Não devemos nos esquecer que há bem pouco tempo a ordem era o desbravamento da Amazônia .
Na Amazônia , já tivemos projetos grandiosos e porque não dizer megalomaníacos.
Das empresas estrangeiras temos o americano Henry Ford criando a famosa cidade Fordlandia .
Outro fantastisco empreendimento denominado projeto Jarí do outro bilionário americano Daniel Ludwig na decada de 60 onde devastou uma enorme area da amazonia para o reflorestamento para uso em celulose., reflorestamento esse uma monocultura .
Temos tambem a ferrovia maldita , madeira –mamoré feito por outro bilionario das ferrovias Percival Farquhar , ferrovia que cortava bem no meio a Amazônia até a Bolívia .
Do Governo Brasileiro na década de 70 , a famosa Transamazônica onde uma enorme e larga estrada que cortava a Amazônia alem de incentivo a milhares de agricultores para o assentamento .
Hoje o interesse de muitos com o enorme recurso financeiro que pode ser tirado da floresta .
Afinal o que fazem os missionarios biologos no meio dos indios ?
Temos sim, que conscientizar as pessoas , de nada adianta aqui ser proibida a extração de mogno, jacarandá da Bahia , cedro rosa onde não a encontramos no Pais mas encontramos a venda com facilidade na Europa , basta visitar os sites .
As pessoas acham qua a Amazônia é um grande parque , uma reserva e não é .
Ela tem proprietários nacionais , empresas estrangeiras , etc... As pessoas aqui e no resto do mundo , poucos sabem que a madeira vem da Amazônia atualmente , acreditam vir de outros locais . não sou a favor da Belomonte , mas até o presidente Lula que batalhou contra a construção de Itaipu á época hoje é a favor de belomonte .
Quanto essa estória de Amazônia ser gerida por outros Países leiam esta Carta escrita pelo senador Cristovan em 2006 :
Durante debate em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal, CRISTOVÃO BUARQUE, quando Ministro da Educação, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.
O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro.
Esta foi a resposta do Sr. Cristóvão Buarque:
"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia.
Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso!
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.
Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro.
Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos
deveria ser internacionalizado.
Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego
provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as Reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre, por exemplo, não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.
Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira
dos EUA.
Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada.
Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade.
Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os atuais candidatos a presidência dos EUA tem defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.
Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.
Ainda mais do que merece a Amazônia.
Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro lutarei para que a Amazônia seja nossa.
Só nossa!".