Os foristas mais assíduos e atentos poderão ter reparado num post que coloquei na procura, pedindo encarecidamente 'restos' de comida para alevins de Hasemania nana recém-nascidos.ver aqui
Após receber algumas, aliás, uma proposta altruísta que, por minha culpa (falta de tempo), não foi concretizada, optei por testar uma teoria com a qual já me havia cruzado há uns anos, quando criava escalares (e outros ovíparos muito mais pequenos).
Entre outros que agora não tenho à mão, neste site - http://www.drpez.com/drcol163.htm (procurem a palavra 'infusorio') - podemos encontrar um dado interessante.
No tubo digestivo dos caracóis do género Pomacea desenvolvem-se infusorios que poderão ser ingeridos pelos alevins mais pequenos.
Assim, quando os (cinco) alevins começaram a nadar (cerca de 3/4 dias depois da eclosão) coloquei no recipiente um daqueles caracóis.
Foi um erro! A água começou a turvar rapidamente (recipiente muito pequeno, 'tripa' muito grande )
Solução: troquei quase toda a água do púcaro e, em vez dos caracois propriamente ditos, comecei a colocar duas vezes por dia uns pedaços dos seus dejectos.
Hoje os alevins ainda estão todos (cinco) vivos e já passaram 5 dias desde que deverão ter começado a comer. (8 dias de vida)
Não me parece que sobrevivessem tanto tempo sem comer, por isso julgo poder concluir que a teoria está (até ao momento) comprovada.
Resta-me uma dúvida: por quanto tempo o material fezóide chegará para alimentar aqueles 5? A ver vamos....
PS - já agora ficam a saber que tenciono fazer uma nova tentativa de indução da reprodução daqueles peixes nos próximos dias (talvez mais uma semana, para preparar bem o casal)