Desde que me lembro, portanto, toda a minha exist~encia tive uma panca por peixes. Desde miúdo que adoro pescar no rio. Fartei-me de fazer mini-expedições nos rios Cávado, Lima, Minho e Rabagão, de camaroeiro na mão a capturar e identificar espécies. Até tinha um caderno com apontamentos, eu nos meus 10/12 anos. Nunca me vou esquecer do dia em que capturei um peixe lindissimo com brilhos vermelhos e azuis numa barragem de trás os montes. Sem saber o que era lá, consegui pesquisar na biblioteca da escola e encontrei o que queria: era um peixe-sol ou (P e r c a - s o l) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b]. Ainda tive em casa num pequeno aquário e só comia comida viva. Depois devolvia-a à natureza por desconfiar que era a principal suspeita pelo desaparecimento de alguns guppys.
Bem... voltando ao tema do tópico... Qual o meu primeiro peixe?
Quando tinha aí uns 7anitos e durante um inverno, como os fins de semana eram chuvosos lá descobri a aquariofilia.
E como foi isso?
Ao ver um peixe fantástico que "fugia" de todos os estereotipos de peixe que eu conhecia:
O BETTA
Não dei descanso ao meu pai enquanto não me deu o peixe, vermelho por sinal, com um aquario.
Mantive-o cerca de um ano num aquário de água fria com cerca de 40cm, nem me lembro se tinha bomba de ar e filtro não tinha de certeza. Nem imaginava que ele era capaz de respirar à superfície. Fora isso era tratado como um rei, comidinha congelada e variada todos os dias, as minhocas e outros iscos que sobravam dos dias de pesca do meu pai, no mar. Ele também se entusiasmou muito com este peixe . O gajo n aceitava flocos.
Agora não tenho tanta disponibilidade quanto desejava ter para sair de camaroeiro na mão .
No entanto no verão lá me aventuro. e tenho descoberto algumas coisas. Mantenho no meu aquário comunitário uns camarões que apanhei em Monção no rio Minho em Agosto, e até há bem pouco tempo tive um biótopo do rio Cávado com escalos, bogas e barbos. Cresceram tanto que os tive que levar para o sitio de onde vieram.
Abraço