Machado de Sousa

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Reputação

  1. Obrigado ao pessoal pelas felicitações. Tive o privilégio de ter sido contactado pela SIC para a peça que passou mas isto deveu-se à imagem cada vez mais positiva que a comunidade aquariófila nacional tem dado, em fóruns como este e não só, na deteção e esforços para a resolução de muitos problemas que afetam os corais. As nossas experiências e os nossos alertas têm também contribuído para que as comunidades científicas e investigadores passem a dedicar cada vez mais tempo e verbas na investigação das causas do desaparecimento dos corais e da biodiversidade que deles dependem. Abraço,
  2. Olá Diogo, já usei essa técnica do tubo, mas a água fica um pouco turva quando retiramos o tubo. Há uma forma parecida com essa do tubo, que funciona lindamente, sem turvar a água. Basta um simples saco de plástico...daqueles fornecidos pelas lojas para transporte dos peixes e corais. A técnica é simples: 1 - Colocas o substrato no saco em pequenas quantidades (até 1/3 do volume do saco), com pré lavagem ou não (seguir indicações na embalagem). 2 - Aperta o saco para tirar o ar e depois, tapando a boca do saco com uma das mãos, mergulha o mesmo no aquário com a boca para baixo, até ao local onde pretendes colocar a areia. 3 - Mantendo o saco invertido, larga a boca do saco junto ao fundo do aquário e faz com que a areia vá saindo, lentamente, sempre com a boca do saco encostada ao local onde queres pôr a areia (de maneira que a areia não seja largada na coluna de água para não levantar o pó). Com alguma prática torna-se muito fácil o acrescento de aragamax ao subtrato, de tempos a tempos, por este processo. O pó, que costuma provocar o tal nevoeiro, não é mais do que a própria aragonite ou dolomite pulverizada no processo de transporte, e pode não ser desperdiçado. Quem acrescentar ao aquário um substrato com elevados teores de pó por este processo, dificilmente usará outro expediente... Um abraço ao pessoal, Velidhu
  3. Esse problema é típico de um aquário de água salgada sem sump. Essas impurezas são constituídas essencialmente por gorduras, aminoácidos e poeiras e têm tendência a concentrar-se na camada superior da coluna de água, formando uma barreira à penetração da luz e às trocas gasosas, prejudicando o aquário. Quando se trata de um aquário equipado com sump, a camada superior da água do aquário, rica em tais poeiras e compostos, flui para a sump através do overflow, concentrando-se na sump os produtos a retirar, facilitando assim a sua eliminação através de filtragem mecânica – cujo filtro num aquário de recife deve ser lavado todas as semanas! – e do escumador. A meu ver, esta é uma das grandes virtudes das sumps, para além de nos permitirem retirar equipamentos do display, possibilita-nos a não adição directa de produtos no aquário. Só que por vezes essa bendita sump teima em não existir ... Um abraço ao pessoal. velidhu
  4. Oi manklit Os escumadores com venturi têm fácil regulação através de uma válvula que abre ou fecha permitindo maior ou menor entrada de ar aspirado. Mas escumadores com "dispergator" que conheço não costumam ter regulação do fluxo de ar. Por ex. os da aquamedic, mesmo os melhores, tem regulação da entrada de ar? Se calhar nem precisam porque o ar aspirado é tão pouco que nem tem necessidade de atenuar a entrada... Tenho que ver como é regulado o fluxo de ar nos deltec (ainda não vi nenhum exterior). Quanto à regulação da coluna de água na câmara, se os deltec e h&s têm é uma grande evolução. A meu ver, só escumadores com pelo menos estas duas funcionalidades interessam. Um abraço, velidhu
  5. Olá pessoal, Algum dos escumadores referidos neste tópico tem regulação do nível da água na câmara de reacção e, para além desta funcionalidade, se possa regular a quantidade de ar introduzido no sistema, para optimizar o funcionamento? É uma grande pena que os fabricantes não pensem nisso! Só conheço um tipo de escumador que o faz, de fabrico artesanal, e comprei-o na feira de Nuremberga há cerca de 5 ou 6 anos. Um abraço, velidhu
  6. Oi pessoal, Aqui deixo o setup do meu aqua de SPS (O de LPS fica para outra oportunidade) Data de montagem: Março/1993 Aquário: (C x L x Alt) 150 x 50 x 60cm = 450 litros Sump: (C x L x Alt) 50 x 50 x 16cm = 40 litros, partilhada por outro aquário, de LPS, também com 450 litros (água comum nos dois aquários, através da sump). Refúgio: (C x L x Alt) 120 x 15 x 25cm, com 20cm aragamax + miracle mud + 15 mangais (bonsais). Iluminação: 2 x HQI 250W 12.000K da Aqualine (fotoperíodo 8 horas) + 2 actínicas 36W (12 horas) Bombas de retorno: 1 x ocean runner (5300 l/h) + 1 x tunze (4000l/h) Bombas de circulação: 2 x tunze turbelle (4000 l/h) l/h, opostas uma à outra, com controller. Escumador: Artesanal da Aquaristik, operado por 2 x Eheim 1060, em que uma delas aspira ar e mistura agua/ar (dispergator) e a outra envia água da sump para o escumador. Este escumador é partilhado por outro aquário, de LPS, de iguais dimensões (água comum nos dois aquários através da sump). Substrato: Camada média de 8 cm Aragamax, com substituição integral em1998 e 2003. Rocha viva: Cerca de ¼ do volume do aquário. Aquecimento/Refrigeração: 2 x termostatos de 200 W + 1 ventoinha + A/C na sala. Peixes: Zebrassoma xanthurus, Centropyge loriculus, Pseudochelillinus hexataenia, Ecsenius bicolor, Sphaeramia nematoptera, Neocirrhites armatus, Ptereleotris zebra e 2 Gobiossoma oceanops. Corais duros: Acropora sp., A. tenuis, A. formosa, A. aspera, A. pulchra, A. valida, A. selago, A. microphthalma, A. grandis, A. cervicornis, A. robusta; Stylophora pistillata; Montipora foliosa, M. confusa, M. undata, M. turtlensis, M. samarensis; Pocillopora damicornis; Milepora alcicornis; Hidnophora pilosa;Turbinaria reniformis; Porites nodifera (com caranguejo eremita do género Paguritta alojado no coral); Pavona varians, P. cactus, P. venosa, P. decussata e P. danai. Octocorais: Pseudopterogorgia bipinnata, Clavulária viridis, zooanthus sociatus, Xenia umbellata, X. elongata, Anthelia glauca, Palythoa sp., vários Discossomas, Rhodactis, Amplexidiscus e Metarhodactis. Invertebrados: Stenopus hispidus, caracóis Turbo e Astraea, ophiurus, caranguejos eremita, lapas Acmaea, etc. Outros organismos: Terebelídeos, isópodes, copépodes, bristle worms, forameníferas (homotrema rubrum), etc. Manutenção: TPA’s 5 % por mês, reposição com água de Osmose Inversa, reactor de kalk (DIY), reactor de calcário (massa:hidrocarbonato). Carvão activado durante 4 dias de dois em dois meses. Aditivos: Adição semanal de trace elements, Iodo e Estrôncio. Um abraço ao pessoal do forum, Velidhu
  7. Caro Rui, Peço desculpa por só agora voltar ao forum. Fiquei um pouco “sem jeito”, como dizem os nossos “compatriotas brasileiros”, com as suas referências públicas a meu respeito. Tenho, efectivamente, alguma experiência acumulada, aquários que já passaram por fases boas e menos boas, mas quanto à questão da actualização de conhecimentos difícil de igualar, penso não merecer semelhante elogio. Fico-lhe grato pela sua simpatia. Pode soar a troca de galhardetes escrever, nesta altura, o quer que seja a seu respeito (nem o Rui precisa que eu o faça). É pública a sua reconhecida competência no que se refere à aquariofilia, tanto na água doce como na salgada. Quanto aos seus comentários com base na exposição do POIRAUD-LAMBERT, estou plenamente de acordo consigo. Um abraço Saudações ao pessoal do forum Velidhu
  8. Caro Rui, tudo bem consigo? Tenho andado um pouco ocupado e daí só agora o neu regresso ao forum. Tenho andado a vender o anti red... mas o negócio vai mal...é a crise! A quantidade de bactérias existentes num aquário parece-me facil de avaliar, em termos relativos, obviamente, pois a sua população corresponde à carga orgânica normal do mesmo. A maior parte da colónia de bactérias nitrificantes desenvolve-se na fase de maturação do aquário, o que demora cerca de duas a três semanas, e irá aumentando, lentamente, à medida que formos introduzindo novos peixes no aquário, corais, invertebrados, etc. As bactérias vão-se multiplicando e, uma vez atingido o equilíbrio biológico, a prol mantém-se estável no aquário, enquanto a carga orgânica não sofrer oscilações significativas. Enquanto não é atingido o equilíbrio biológico, dá-se a subida de amónia, amoníacos e nitritos na coluna de água. Os restos de comida, organismos mortos, amónia, amoníaco, e outros resíduos metabólicos dos seres vivos, contribuem para a carga orgânica do aquário. Num aquário em condições estáveis não podem existir bactérias nitrificantes em excesso, ou em “stand by”, se me permite a expressão. Poderá verificar-se um excesso de bactérias no aquário se reduzirmos drasticamente a carga orgânica do mesmo, mas esta situação não se prolongará por muito tempo porque, de imediato, parte da colónia irá morrer, ajustando-se a sua população à nova realidade. O mesmo se passa relativamente às bactérias desnitrificantes, as quais, também se vão adaptando, lenta e permanentemente, ao alimento disponível (nitrato), produzido pelas bactérias nitrificantes. Não concordo com a ideia de que a colónia de bactérias nitrificantes de um aquário possa ser maior, ou menor, só porque o aquário tem 6 meses, cinco ou dez anos de vida e/ou tem 10 ou 20% de volume de rocha viva. A meu ver são três as condições que definem a dimensão da colónia de bactérias nitrificantes: o suporte disponível para as bactérias se fixarem (rocha viva, substrato, massas de filtros biológicos, "fluid beds", etc. «a denitrificação não se dá, normalmente, na coluna de água»), o oxigénio e o alimento ... e algum tempo, obviamente, para elas se desenvolverem. Existindo suporte para as bactérias se fixarem e não havendo oxigénio ou alimento disponíveis não há bactérias aeróbicas (decorra o tempo que decorrer). Tô certo ou tô errado? Falta dizer que a temperatura e o pH contribuem para uma maior ou menor eficiência das bactérias para fazerem o seu trabalho... Desculpe o alongamento da prosa. Rui, um dia destes procuro-o para tomarmos uma cafezada. Já agora deixo-o com excertos de uma exposição sobre cianos, nas Conferencias Internacionais Sobre os Recifes de Coral (CIRCOP), realizadas há cerca de um ano, em Paris. Os autores dispensam apresentações. Um abraço para si Saudações ao pessoal do forum Velidhu BIBLIOGRAPHIE, GRANDS PRINCIPES,EXPÉRIENCES VECUES ET ARTICLES DIVERS La Peste Rouge : Cyanobactéries Version 1.0 du 25/03/99 Par Fabrice POIRAUD-LAMBERT, avec l'aide de C. SOLER & J.C. DELBEEK. Parmi les problèmes d'algues qui perturbent les aquariums, les plus connus sont les Dinoflagellées, les algues filamenteuses, la Bryopsis, les algues bulles (Valonia) ...et les Cyanobactéries. Assez curieusement, il y a relativement peu d'information sur ces algues, qui ne font souvent l'objet que de courts paragraphes dans nos livres, laissant parfois l'amateur sur sa faim. Voici donc un peu plus d'information sur les Cyanobactéries. Ces algues peuvent se classifier dans deux groupes : celles qui produisent des bulles d'oxygène et qui ont un aspect gluant, et celles surnommées "Peste Rouge". Les premières apparaissent souvent lors des phases de démarrage et disparaissent assez vite. Les deuxièmes, sans bulles, beaucoup plus difficiles à vaincre et beaucoup plus agressives vis-à-vis des invertébrés, apparaissent souvent dans les aquariums établis de longue date. L'accumulation de sédiments difficiles à atteindre est probablement l'une des principales causes. Contrairement à ce que laisse supposer le surnom d'algues "d'eau propre", les Cyanobactéries apparaissent généralement lorsque l'eau de l'aquarium est riche en composés organiques dissous, et plus particulièrement en composés azotés, l'algue se nourrissant principalement d'azote. Ce n'est pas pour autant que l'eau est propre, mais simplement que nos tests ne mesurent pas ce qui est à la source de leur alimentation : Phosphates organiques, Composés organiques dissous (Ammonium,..). Une baisse du potentiel Redox peut être un indicateur. Les Cyanobactéries peuvent être difficiles à supprimer, car elles tirent profit de l'azote atmosphérique dissout dans l'eau, de l'azote résultant du cycle de l'azote de l'aquarium, et de l'azote et des Phosphates contenus dans les sédiments. Pour les adeptes des solutions (partielles !) naturelles, les escargots, Bernard l'ermites et les poissons herbivores peuvent aider à limiter la progression des Cyanobactéries. Cela ne fonctionne cependant pas toujours...[/=]
  9. Oi pessoal, Permitam-me a colherada na questão do Kalk. A vantagem de usar o kalk, para além de elevar o pH, é fornecer ao aquário iões de calcio e iões de hidróxido. Os iões de cálcio ficarão disponíveis para os corais, algas coralinas, crustácios, moluscos, etc. para o seu crescimento. Os iões de hidróxido vão reagir com o CO2, dissolvido na água, e dar origem aos carbonatos, contribuindo desta forma para a reserva alcalina. Quem quiser utilizar soluções de kalk no aquário terá sempre que conseguir uma solução saturada. Terá de adicionar hidróxido de cálcio à água de osmose, em quantidade suficiente, para que, depois de bem agitada a solução, esta não possa conter mais hidróxido de cálcio. É preferível deitar sempre um bocadinho mais de pó, porque o que não se dissolver ficará depositado no fundo e poderá ser usado na próxima solução. A mistura da água de osmose e o hidróxido de cálcio deve ser feita de maneira a que a solução não entre em contacto com o ar, isto porque o CO2 existente na atmosfera vai reagir com o kalk e formar as tais placas finas de carbonato de cálcio, baixando o pH da solução. O kalk assim perde eficiência. O kalk saturado tem um pH de 12.4, ao que corresponde concentrações de calcio de 900 mg/l. Se o pH da solução baixar para valores próximos de 10, as concentrações de cálcio da solução passam a ser da ordem dos 20 mg/l! Saudações ao pessoal do forum.
  10. Oi Rui, A tua exposição mereceu a minha maior atenção. Um dos méritos de um forum, como este, é podermos partilhar as nossas experiências pessoais, sejam elas boas ou más. Podermos aprender com o sucesso dos outros mas também podemos aprender, e de que maneira, com os seus erros. Permita-me o pessoal do forum que lhe subtraia um pouco do seu tempo e exponha, um pouquinho, da minha experiência pessoal. Poucas análises faço à água do meu aquário, à excepção de quando os corais me parecem não estarem bem ou quando noto que algo vai mal no tanque. Desde há cerca de 10 anos, ininterruptos, de vício em aquariofilia de recife, tenho por hábito tomar notas, em quadros próprios que criei, registando o maior numero de parâmetros do sistema de suporte de vida dos aquários e os resultados das análises à água que vou fazendo, relativos à densidade, pH, nitratos, fosfatos, alcalinidade, teores de cálcio e de magnésio. Neste mesmo quadro assinalo sempre, também, as alterações efectuadas nos aquários, como a adição ou retirada de equipamentos, mudança de filtros da osmose, de lâmpadas, TPA’s, uso de aditivos, introdução de toda a bicheza, rocha, substrato, aspecto dos corais, ou seja, assinalo todas as ocorrências, mesmo as aparentemente mais irrelevantes (por isso o arquivo já vai volumoso...). Desta forma tenho o historial do aquário, o qual me permite avaliar a sua evolução ao longo do tempo. Consultando os registos, verifico a aparição de vestígios de cianobactérias no aquário de SPS, no dia 3 de Fevereiro de 1998, e que fiz um tratamento com anti-red no dia 20 de Março de 1998. Está registado que desde finais do ano anterior, ou seja, do ano de1997, os resultados das análises da água se encontravam todos dentro dos limites normais, à excepção do fosfato que, por sinal, era elevado, com concentrações entre os 0.010 e 0.020 mg/l (teste “high range” - pouco preciso). Recordo-me de que, antes de aplicar o anti-red, tive o cuidado de ler o respectivo folheto, o qual mencionava que o produto era inofensivo para os peixes, corais e colónia de bactérias. Fiquei, convenhamos, descansado (sempre era um produto da Aqua Medic...) Desliguei o escumador, conforme mandavam as instruções, e dei início ao respectivo tratamento. As cianobactérias foram eliminadas. Com receio de ter exterminado a colónia de bactérias do aquário passei a medir, quase diariamente, os nitritos. Tenho registos sempre nulos dos nitritos nas três semanas subsequentes ao tratamento. Ainda de acordo com os registos, tenho também no dia 23 de Agosto de 1998, após regressar de férias, a anotação de vestígios de cianobactérias no mesmo aquário de SPS. Nas minhas três semanas de férias, os peixes apenas comeram o que encontraram no aquário (antes de partir de férias alimentei-os, como sempre, com moderação). No mesmo dia fiz as análises à água, e tal como da outra vez, pasme-se, o único parâmetro que insistia em manter-se elevado era o fosfato, com valores de 0.15 mg/l (medido desta vez com testes low range - mais precisos). Procedi como da primeira infestação, ou seja, apliquei o tratamento com anti-red e as cianos, para espanto meu, não desapareceram completamente! Repeti a dose dois dias depois e então, aí sim, eliminei-as por completo. Controlei os nitritos. Nas minhas notas não tenho registos de quaisquer picos de nitritos nas semanas seguintes ao tratamento. A partir da segunda infestação passei a controlar os fosfatos no aquário, e a limitar a sua acumulação, não permitindo que ultrapassasse os 0.07 mg/l (quando obtenho teores de 0.10 mg/l, ou mais elevados, tomo medidas imediatas para os baixar para os 0.07mg/l). Da retrospectiva feita, concluo o seguinte: 1 - O anti-red, se usado conforme as instruções para infestações incipientes, não prejudica, de todo, as bactérias do aquário, nem causa nenhum dano aos corais, peixes e restante bicheza (se o anti-red é efectivamente um composto tendo como princípio activo eritromicina, como actuará selectivamente sem prejudicar a fauna do aquário? Será que contém uma baixa concentração do antibiótico? (Que expliquem os senhores da Aqua Medic...já que o folheto é omisso quanto a esta questão). 2 – Não tenho dúvidas de que os compostos orgânicos sejam um dos alimentos das cianobactérias (também vem referido nos livros de inúmeros autores como Sprung, Fossa, etc. e nos "canhanhos" da biologia dos microorganismos), mas também não tenho dúvidas de que, os fosfatos contribuem para o seu regresso ao aquário. 3 – Não me parece que a aparição das cianobactérias se tenha devido à acumulação de matéria orgânica no aquário, por três ordens de razões: 1)- Sempre dei muitíssimo pouco de comer aos peixes (comem mais o que há no aquário e o que lhes vem dos refúgios); 2) - Não tenho registos de ter perdido algum animal antes das infestações, que pudessem poluir o aquário; 3) - Na altura das infestações já usava o escumador que tenho hoje, o qual não permite, de forma alguma, a acumulação de matéria orgânica dissolvida na água (a acumulação de matéria orgânica em partículas, na decoração do aquário também não se podia dar porque, já nessa altura, a movimentação da água já era bastante elevada, para satisfazer os SPS). 4 – A maior dificuldade em debelar a segunda infestação poderá ter-se devido à criação de resistências (convém ser rigoroso…) por parte das cianobactérias. 5 – É de grande utilidade anotar as condições do aquário e as nossas intervenções ao longo do tempo, o que nos permitirá proceder a análises de situações como esta. Uff!! Já agora, a Aqua Medic que não se esqueça da minha comissãozinha… Um abraço ao pessoal do forum, Velidhu
  11. Oi pessoal, Sou um novato nesta coisa dos foruns... já agora permitam-me a colherada... Eu tenho. Quando as luzes se apagam as bombas atenuam o fluxo, tornando-se suave a movimentação da água. Não chegam a parar. Com esta tua técnica do apagão os corais não se ressentiram? Só tens LPS? 5 dias sem luz é obra... deves ter mantido as actínicas acesas. Em aquário de SPS, possivelmente, alguns corais também se apagariam. Pessoal, faltou dizer que uma vez eliminadas as cianobactérias, não importa por que processo, para que elas não voltem a incomodar - para além das TPA's, melhor circulação, alcalinidae elevada, bla, bla, bla.. - é necessário manter os fosfatos a níveis baixos. À parte: A utilização do Anti Red da aquamedic é eficaz mas, se os fosfatos se mantiverem elevados ou se subirem, é sol de pouca dura. È de lembrar que as cianos criam anti corpos ao produto. Cada vez se tornará mais difícil eliminá-las por este processo. um abraço a todos, velidhu