Muito bem, vamos lá tentar então.
Como sabes, na natureza, existem muitas formas simétricas (o nosso lado direito e esquerdo do corpo por exemplo). No entanto, há alguns milhares de anos (nomeadamente no tempo dos gregos) descobriu-se que, por alguma razão, ficávamos stressados e incomodados quando encarávamos, de frente objetos ou imagens simétricas. Os nossos antepassados, rapidamente chegaram à conclusão que o nosso cérebro não tolera muito bem a simetria. Aproveitaram cálculos matemáticos para descobrir que a nossa mente se relaxava mais quando tinha um ponto importante para se focar e que esse ponto se situasse ligeiramente deslocado do ponto central (direita, esquerda, em cima ou em baixo.).
Aplicando isto na prática, imagina que estás a olhar para uma miúda muito gira. O primeiro ponto em que te focas são, obviamente, as mamas que, como sabes, não ficam ao meio do corpo (a não ser que muito descaídas e aí já não achas graça) mas sim a 1.6 de altura em relação à altura total. Curiosamente, se olhares para a fulana, por trás, a primeira coisa que vais reparar é no rabo que também fica a 1.6 mas a contar de baixo. Portanto como podes ver, até as fêmeas da nossa espécie, são construídas na proporção dourada para serem apelativas para nós.
Agora em relação ao aquário... é exactamente a mesma coisa. O objeto mais importante do aquário não deve estar ao meio mas sim ligeiramente desviado para a direita ou para a esquerda. Se o aquário tem 100cm então faz: 100 / (2 x 1.6) = 38.2 cm (há quem defenda que deva ser 100/1.6 que dá 62,5 mas vai dar ao mesmo) mede isso no aquário e faz um risco nesse ponto. É nesse ponto que deves colocar o teu objeto principal e que vai ser o centro das tuas atenções. Vais ver que a mente de quem observa o aquário fica imediatamente mais relaxada e considera, por uma razão que ele próprio desconhece, mais bonito. É tudo uma questão de matemática.
Olha bem para a minha montagem e vê-lá se não encontras lá a regra de ouro
Espero que tenha ajudado
Abraços
Tony