Caridina logemanni 'crystal Red'


André Silvestre

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Nome Comum: Red Bee, Crystal Red

Nome Científico: Caridina cf. cantonensis 'Crystal Red' Caridina logemanni

Origem: Hong Kong

Sociabilidade: Grupo

Comportamento: Pacífico

pH: 6.5 a 7.2

Temperatura: 21ºC a 27ºC

Tamanho em adulto: 2.5 a 3 cm

Ordem: Superior



Formas apuradas de " Crystal Red"

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Este camarão é fruto de um apuramento genético da forma selvagem dos camarões " Bee". A cor vermelha é recessiva e surgiu no meio de uma enorme colónia de camarões " Bee" de um senhor japonês chamado Hisayasu Suzuki, em 1996. A partir daí, inúmeros cruzamentos foram feitos de modo a tornar esta cor estável quando macho e fêmea " Crystal Red" se cruzam. Com apuramentos ainda mais refinados de modo a tornar as cores vermelha e branca ( especialmente a cor branca) mais intensos, aliados ao enorme desafio de manter estes camarões muito sensíveis, este animal ganhou bastante popularidade no Japão que eventualmente acabou por se espalhar um pouco por todo o Mundo. Hoje em dia a tendência é para um predomínio da cor branca, ficando apenas com alguns resquícios de padrões vermelhos.



À semelhança dos camarões " Bee", estes camarões são muito sensíveis a compostos nitrogenados e a sua sensibilidade aumenta à medida que os apuramentos são mais refinados. Com as várias fases de apuramento, criou-se uma "Classificação de classes" (para mais informação sobre esta classificação, consulta o seguinte tópico: Crystal Red: Classificação de grades), pela qual os hobbiistas se guiam para graduar os seus espécimens, com base no padrão, cor, características especiais delineadas pelas bandas, etc.



Por norma, estes animais encontram sempre alimento no aquário, como detritos e algas ( à semelhança da maior parte de invertebrados) mas, de modo a fortalecer as cores e proporcionar melhores condições para a sua reprodução, podem, ocasionalmente, ser fornecida comida que vai desde folhas de espinafres ligeiramente fervidas, cenoura, ervilhas e comidas específicas para invertebrados. Atenção à sobrealimentação nesta espécie, pois facilmente os nitratos ( num aquário bem ciclado) podem subir e causar baixas. Qualquer pico de amónia é fatal para estes camarões.



Um bom indicador das condições da água nesta espécie é observar o seu comportamento. Quando estes nadam activamente pelo aquário todo e passam muito tempo à superfície, quer dizer que algo se passa com a água do aquário. É preciso realizar testes de amónia e nitratos de modo a restrear se houve picos destes compostos. Quando os camarões saltam para fora do aquário, o problema é ainda mais grave e o ideal é fazer-se uma troca de água de modo a reduzir-se os compostos tóxicos.








Texto: André Silvestre


Fotos: André Silvestre; Cláudio Cabral

Editado por Hugo R. Silva
Actualização de nome cientifico.
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