Reproduçao Dos Peixes + Comuns


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boas pessoal da aquariofilia

 

tenho um aquario de agua fria e gostava de saber se e possivel reproduzir aqueles peixes cor de laranja muito comuns???

 

sera que alguem me pode ajudar a dar dicas como faze-lo??

Editado por André29
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Sei que é possivel reproduzi-los, na minha antiga escola secundária, haviam 2 tanques/lagos com todos os peixes de agua fria, desde os Kinguios aos vulgares peixinhos dourados e havia imensas crias todos os anos, portanto eles procriavam, a água raramente era mudada, só vi num ano ser mudada num, nos 3 anos que la andei... mas como fazer em aquário não sei, mas que é possivel é!

Abraço

Pedro M. Leal de Almeida

- Design e Ilustração -[b]

www.simcreative.blogspot.com[/b]

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boas pessoal da aquariofilia

 

tenho um aquario de agua fria e gostava de saber se e possivel reproduzir aqueles peixes cor de laranja muito comuns???

 

sera que alguem me pode ajudar a dar dicas como faze-lo??

A reprodução de peixes laranja acho que é semelhante à dos peixes dourados e vermelhos, sendo seja em lagos ou aquário, relativamente fácil, desde que lhes seja proporcionada uma alimentação correcta, tufos de plantas e...muito espaço (cerca de pelo menos 100l e num aquário de preferencia mais comprido). Pelo que acho que o espaço vai ser o teu maior problema, a não ser que o teu aquário seja bem gigante! :tongue:

 

Lê isto:

 

"Durante a primavera e principio do verão (em alguns casos prolonga-se pelo verão todo), geralmente Maio-Junho, os machos entram no "cio". Básicamente o que acontece é que se tornam mais agressivos, começam a perseguir as fêmeas e, caso haja muitos machos, a perseguirem-se uns aos outros. Para saberes que esta altura chegou, verifica se os peixes se perseguem mutuamente e, muito importante, apresentam pintas nos opérculos.

Caso apresentem pintas brancas nos opérculos, tratam-se de machos. Se não tiverem pintas, mas fiquem muito inchados...são fêmeas.

Tenho 2 machos e 1 fêmea nascida aqui. Tenho também um mais pequeno com 3 anos anos +/- também nascido aqui, que ainda não consigo distinguir o sexo. Tinha uma outra fêmea (mãe desta fêmea e do outro exemplar), mas morreu no verão passado.

Nunca vi sinais de extrema agressividade por parte dos machos um para com o outro mas sei que, com pouco espaço, os machos podem agredir-se seriamente. A minha fêmea perdeu as escamas laterais quase todas (já as recuperou, só ainda não recuperou a cor), devido ás insistentes perseguições de ambos os machos...que a "atiravam" contra as laterais do lago.

Depois de perseguirem as fêmeas, os machos "empurram-nas" para uma zona com muita vegetação, colocam-se lateralmente com elas e estas largam os ovos. Ao fim de alguns dias (não sei ao certo quantos) nascem os pequenos alevins.

 

Aviso-te desde já que os peixes demoram algum tempo a crescer e a começarem a reproduzir-se. Também o crescimento dos alevins é bastante lento..."

 

Contudo, em aquas mais pequenos:

 

"Num aquário pequeno, digamos com pelo menos 80x40x40 cm podem-se condicionar os peixes no final do Inverno separando a fêmea adulta de um a três machos através de divisória transparente colocada entre os peixes dos sexos opostos.

O fundo deve estar coberto de areia e possuir algumas plantas das mesmas espécies que vão ser usadas no aquário de postura.

O condicionamento começa a 16ºC pois se não forem sujeitos a temperaturas baixas durante o Inverno o mais natural é que não se consiga nada desta espécie.

Esta fase consiste em proporcionar aos animais água de boa qualidade, bastante oxigénio e a maior quantidade de comida de grande valor nutricional que os indivíduos possam consumir, nomeadamente comida viva e de origem vegetal dada pelo menos 5 a 6 vezes ao dia.

Ao fim de três semanas de “ engorda “ em que a temperatura foi subindo até aos 18ºC progressivamente mudam-se os peixes todos para o aquário de postura previamente preparado com água pura ( como a de nascente ) ou da melhor qualidade que for possível.

Este aquário deve ter de preferência mais de 200 litros, porém já testemunhei desovas em aquários de menor capacidade, tudo dependendo da idade dos progenitores, da sua “ experiência “ anterior e vontade de desovarem.

No aquário de desova o fundo deve estar composto por areia ou outro substrato bastante limpo excepto a areia fina. Em pelo menos 1/3 da sua área devem ser plantados molhos densos de uma ou várias plantas submersa de folha pequena mas de densidade elevada, assim como plantas flutuantes de raízes imponentes como o Jacinto de Água ou Aguapé ( (E i c h h o r n i a crassipes)[b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] ). As plantas não devem chegar à superfície mas ficarem a cerca de 15 cm do fundo.

O aquário não deve ser cheio até à sua capacidade máxima pois os peixes por vezes saltam e podem ferir-se na cobertura e o Jacinto de água é uma planta alta na parte aérea.

Devem ser eliminados todos os caracóis das plantas e do aquário de postura.

É preferível que o PH seja neutro ou ligeiramente alcalino.

Os peixes serão mantidos separados durante uma semana a 18ºC sendo prestado ainda maiores cuidados à alimentação, ao oxigénio dissolvido, à pureza da água e sobretudo à limpeza do aquário.

Ao fim de uma semana retira-se o separador do vidro e faz-se descer o nível da água para cerca de 15 cm. Esta operação deve ser realizada pouco antes do período de escuridão pois a desova tem lugar quase sempre ao início do dia seguinte.

Se tudo correr bem os machos começam logo a perseguir a fêmea e na manhã seguinte essa actividade é redobrada, dando-se os sintomas descritos pelo Nuno.

Caso os peixes não desovem à nossa frente convém examinar muito bem as plantas.

Se não tiver resultado em nada... ao fim de dois dias volta-se ao aquário de condicionamento e estuda-se aquilo que eventualmente correu mal.

Os ovos são muito pequenos e têm cor de âmbar ( resina fossilizada como a do filme Parque Jurássico ).

Os adultos são doidos por caviar e por isso devem ser retirados do aquário logo após a desova ou assim que se detectem ovos na vegetação.

A eclosão pode ser acelerada para apenas 4 ou 6 dias se a temperatura for subindo muito lentamente até aos 21ºC ou mesmo 24ºC ( no máximo ).

Durante um período de cerca de dois dias ( conforme a temperatura ), os recém nascidos ficam quase imóveis até absorverem o saco vitelino, subsistindo exclusivamente da sua bolsa de gema.

O primeiro alimento pode ser água verde de lago ou os substitutos comerciais para crias pequenas e pó da gema de ovo cozido.

Após duas semanas de desenvolvimento normal, os pequenos já comem pequenos infusórios e alimentos maiores.

As Dáfnias só lhes cabem na boca ao fim de um mês.

Atenção à poluição da água e ao facto de algumas crias crescerem muito mais rapidamente do que outras.

Até uma certa idade a maioria, senão mesmo todos os peixinhos, terão a cor dos antepassados selvagens, começando muito lentamente a mudar de cor com o tempo.

Esta descrição baseia-se na minha experiência entre 1985 e o início dos anos 90. Hoje haverá por certo métodos mais avançados.

O segredo está na selecção dos reprodutores.

Só depois de ter percebido que apenas peixes que atingiram a plena maturidade sexual e viveram em boas condições nos 9 meses antes da desova é que consegui reproduzir com sucesso esta espécie ao fim de anos de frustrações."

 

Peço desculpa pelo testamento. Essas informações retirei-as daqui:http://www.aquariofilia.net/forum/lofiversion/index.php/t26737.html, logo, há que respeitar os autores, por direito! ;) Espero elucidar a tua dúvida!

 

Cumps

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