Desabafo

[papuca]

Boas pessoal,

 

em pequeno fiquei deslumbrado na primeira vez que vi um aquário no pão de açúcar de Almada com aqueles peixes com mil cores e uma vivacidade deslumbrante. Quando tive oportunidade montei em casa um e acho que durante uns tempos não liguei a mais nada na minha vida sem ser aquilo. O interesse morreu quando a vida começou a apertar, mas assim que houve uma brecha, voltei a encher e a vazar recipientes de vidro.

 

Isto leva-me ao titulo do post. De facto o meu querido Acei "Black Tanzania" estava morto quando cheguei a casa.

 

Quando decidi voltar à aquariofilia, procurei informar-me o melhor possível sobre o que ia fazer, sem duvida que a internet e os fóruns são bastante diferentes do manual de aquariofilia que tinha. Decidi optar por cilcideos africanos, mais especificamente Malawi, Mbunas, pois tive uma experiência muito fixe com Tilapias.

 

Sempre ofereci a melhor comida possível aos meninos, seca e feita, mas os Acei sempre foram uns lambazões, até que um começou a ficar parado no fundo do aquário, ao sabor da corrente. Assim que consegui corri para as farmácias da zona, tentar levantar Flagyl sem receita, felizmente consegui na segunda e comecei o tratamento. Verifiquei mais tarde que poderia aliviar as tripas do menino com Sulfato de magnésio, que procurei noutra farmácia e arranjaram-me um liquido, que continha o Sulfato e mais outras coisas. Apliquei ontem de noite, ele não gostou muito, troquei imediatamente mais de metade da água para aliviar, aguentou-se, mas hoje estava morto.

 

Sei hoje que fiz burrice devido à precipitação, mas já mais nada posso fazer por isto senão fazer este post.

 

Gostaria de desejar um muito obrigado a todas as pessoas que participam neste e em todos os fóruns por esse mundo fora e amam a aquariofilia.

 

Cumprimentos,

Moisés Pereira

Editado Setembro 26, 2007 por papuca

[João Nuno Cruz]

Boas,

 

Todos cometemos erros, sem excepção, e esta é uma forma, dolorosa é certo, de aprendizagem!

 

Mesmo com a informação de que hoje dispomos, e falo por mim, há sempre aquele momento em nos sentimos tentados a fazer algo pouco convencional... às vezes corre bem...

 

Penso que estes episódios servem, sobretudo, para nos fortalecermos enquanto pessoas e enquanto amantes do hobby.

 

Boa sorte para o futuro e não desanimes.

 

Abraço

 

João Nuno Cruz

[papuca]

Muito obrigado João!

 

Não desanimarei de maneira nenhuma.

 

Acho que tenho ainda de acertar com as doses de comida que lhes dou, mas por via das dúvidas os outros lambazões já estão sobre regime alimentar "militar" para evitar futuros problemas.

 

De qualquer das formas este facto levanta-me uma questão em relação aos Acei. Estes peixes comparados com Caureleus, Saulosi e Lombardoi (são as espécies que mantenho) devem ter um metabolismo mais rápido que as restantes pois:

 

1º Cresceram muito mais rápido.

2º Comem mais.

3º Quando ligo as luzes são os primeiros a estarem prontos para devorar.

4º Estão bem mais gordos que os outros.

 

Vocês notam também estas diferenças entre as espécies que mantêm?

 

Cumprimentos,

Moisés Pereira

[Guilherme_Guila]

Fica assim nao papuca, acabei de perder 4 machos meus, um elongatus mpanga, um morrii, um estherae red e um maingano pq deu 35 graus de temperatura no aquário quando estava viajando.

 

É triste, as vezes até me desanima......mas..................?

 

Bora lá, continua a dedicar os mesmos carinhos e cuidados aos teus peixes!

 

[]´s

[José Garcia]

Penso que estes episódios servem, sobretudo, para nos fortalecermos enquanto pessoas e enquanto amantes do hobby.

 

Estes relatos do pessoal faz relembrar que por vezes não conseguimos ainda dominar a aquarofilia como as vezes pensamos .

[papuca]

Oi ppl,

 

é isso Guilherme, um tipo fica triste mas depois olha para os que ficaram e não pára!! Esta tarde vou buscar já um Xadrezinhos para habitar um de 80cm de frente!! Vais ser fixe!

 

Pois José,

 

acho que são imensas as variáveis neste hobbie, por isso até estarmos sempre a contar com todas é obra.

 

Fiquem bem!

Moisés Pereira