Plantado V4.0 [fim]


Marc

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Nome cientifico: Iriatherina werneri Meinken, 1974

 

Nome comum: (Inglês: Threadfin Rainbowfish; Featherfin Rainbowfish)

 

Família: Melanotaeniidae

 

werneri02.jpg

Iriatherina werneri

 

Descrição:

A primeira barbatana dorsal de machos adultos tem forma de leque enquanto a segunda tem filamentos excepcionalmente longos. A barbatana anal é semelhante à segunda barbatana dorsal, conferindo ao peixe o seu aspecto particular. O corpo é estreito e alongado e geralmente de um prateado metálico com marcações verticais mais escuras pouco visíveis. As duas barbatanas dorsais e a barbatana anal são de um tom muito escuro, acastanhado ou mesmo preto. A barbatana caudal é transparente avermelhada tendo geralmente filamentos mais compridos nas duas pontas. As fêmeas são mais pálidas em comparação com os machos e têm barbatanas mais curtas. As espécies encontradas na Nova Guiné são mais escuras que aquelas que são encontradas na Austrália. Recentemente foi encontrada uma variante com barbatanas amareladas no nordeste da Austrália (Queensland). Este peixe consegue atingir um tamanho máximo de 5cm, mas geralmente não passa de 3cm.

 

gertrudae01.jpg

 

Origem:

São encontrados em rios costeiros entre o Rio “Merauke” e o rio “Fly” na Nova Guiné, em tributários do rio “Jardine” e do rio “Edward” em “Queensland” no nordeste da Austrália. Estes peixes também são encontrados no norte da Austrália nos pântanos de “Arafura” e existem provavelmente na bacia hidrográfica do golfo de “Carpentaria”. Foram encontrados pela primeira vez num arrozal perto da cidade de “Merauke” em Irian Jaya (na indonésia) pelo aquariófilo alemão A.Werner, Jr e E. French em 1973. Foram dados ao Dr. Herman Meinken que os descreveu como Iriatherina werneri. Pela mesma altura estes peixes foram identificados num levantamento feito do lado da Papua Nova-Guiné.

 

Habitat natural:

Iriatherina werneri vive em águas claras e lentas, pauis e lagoas. Encontramos temperaturas entre 22º e 30º Celsius e valores de pH entre 5.5 e 7.5 nos seus habitats naturais. Alimentam-se de grandes quantidades de algas unicelulares suspensas na água e diatomas, mas não comem ou comem poucos crustáceos aquáticos.

 

werneri01.jpg

Ao Exibir as Barbatanas – É muito difícil conseguir tirar uma foto a estes animais, pois estão em constante movimento. Agradeço ao Rui Pedro a paciência para ficar aqui em casa até conseguir estas fotografias.

 

No Aquário:

Em aquários, este peixe alimenta-se bem de artémia, nauplias, daphnias, cyclops e pequenas minhocas. Não costumam tocar em comida viva maior como por exemplo larvas de mosquitos. Comem granulados e flocos, mas esta comida deve ser bem esmigalhada. Não comem comida que tenha caído para o fundo. Pela forma como estes peixes nadam no meu aquário presumo que estejam todo o dia a comer partículas invisíveis de algas em suspensão na água. Os machos ocasionalmente exibem as suas barbatanas naquilo que julgo serem confrontos territoriais, no entanto nunca se tocam para além do ocasional empurrãozinho. São peixes muito dóceis e não representam perigo para outros peixes mais pequenos. Tenho alimentado os meus peixes com Daphnia sp. e noto que as Iriatherinas não tocam sequer nos animais maiores (3mm). Comem apenas as Daphnias mais pequenas.

 

werneri03.jpg

Iriatherina werneri difícil de fotografar

 

Reprodução:

Durante o acasalamento, entre Outubro e Dezembro no seu habitat natural, o macho corteja a fêmea esticando as barbatanas todas e batendo-as em seguida rapidamente. Se a fêmea aceitar o macho ela procura um lugar apropriado para pôr os ovos. Põe poucos ovos durante diversos dias, os quais ficam agarrados a folhas finas ou escondidos entre as raízes de plantas flutuantes. Os ovos eclodem dentro de 5 a 7 dias dependendo da temperatura da água. Não tenho por enquanto nenhuma experiência de reprodução destes peixes, mas espero lá chegar quando encontrar fêmeas a venda.

 

Bibliografia e Links:

Australian Freshwater Fishes J R Merrick & G E Schmida

Rainbowfishes of Australia and New Guinea G R Allen & N J Cross.

Rainbowfishes - In Nature and in the Aquarium G R Allen.

Freshwater Fishes of New Guinea G R Allen.

http://members.optusnet.com.au/chelmon/Werneri.htm

"Human beings, who are almost unique in having the ability to learn from the experience of others, are also remarkable for their apparent disinclination to do so."

Douglas Adams

(1952 - 2001)

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OI. Preciso de esclarecer uma dúvida quanto as "mexidelas" nas plantas. Quando mudas uma planta ou a tiras do aquário ela não "puxa" muita poeira. A mim aconece-me sempre isso chegando mesmo a puxar o substracto fértil por causa das raizes. A ti não te aconteceu isso?

 

Gostaria de por mais algumas perguntas. Não encontrei a sua resposta neste tópico embora possa andar por cá... :) .

Quais são as medidas deste aquário?

Quanto é que já gastaste neste aquário? (aproximadamente)

 

 

Obrigado-------- :)

Pedro Feijó

 

"Tristes tempos os nossos em que é mais fácil destruir um átomo do que um preconceito"

Einstein

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A Camada de Gordura

 

A camada gordurosa superficial que temos no nosso aquário tem sido alvo de especulações diversas mas inconclusivas. Alguns aquários formam esta “camada gordurosa” enquanto outros não, e ninguém sabe qual é a sua origem nem como nos podemos livrar dela. Geralmente associamos este fenómeno ao tipo de comida que usamos, a tanques plantados com injecção de CO2 e superfície da água muito parada. Eu próprio tenho uma camada destas no meu aquário e este facto levou-me a querer saber mais. Uma pesquisa na Internet reforçou a minha opinião de que esta camada na aquariofilia não é suficientemente compreendida e encontrei muita informação inútil ou dúbia. Aquilo que aprendi é o que se segue.

 

scum01.jpg

Camada Gordurosa no Aquário – Vista de cima

 

Na realidade, devido à tensão superficial, a superfície do nosso aquário é, quando não é muito movimentada, um nicho ecológico particularmente privilegiado em termos de trocas gasosas - oxigénio atmosférico e dióxido de carbono. Bactérias, algas, fungos e protozoários constituem neste ambiente um habitat até cem vezes mais rico em organismos vivos do que o resto da coluna de água, formando assim o neuston. Alguns autores reconhecem a existência de um verdadeiro ecossistema neustónico e uma neustonosfera. Muitos organismos existentes nesta camada neustónica passam aí todo o seu ciclo de vida. Algumas bactérias e algas até desenvolvem capacidade fotossintética (cianobactérias por exemplo – embora sejam invisíveis a olho nu). Outros organismos assumem uma coloração intensa (vulgarmente azulada ou esverdeada) para os proteger em relação às radiações ultravioletas letais. Por isso notamos aquela coloração oleosa na superfície do aquário. Em espaços abertos podemos verificar que até alguns insectos como alfaiates fazem parte deste nicho ecológico que se alimenta de matéria orgânica superficial. Sendo o neuston uma zona bastante rica em nutrientes não é estranho ver um Otocinclus ou mesmo um Crossocheilus siamensis de barriga para o ar, alimentando-se desta camada. Há outros peixes que encontram neste meio a sua alimentação equilibrada, como por exemplos as Mollys e os Guppys. Estes peixes são recomendados a quem quer manter esta camada sob controlo.

 

Não sabemos ao certo porque esta camada aparece em alguns aquários e em outros não. Não conhecemos nenhuma relação entre o aparecimento desta camada e o substrato, o tipo ou a quantidade de plantas ou animais, a fertilização, a temperatura, o pH ou o kH (embora não queira excluir que exista alguma). Mas posso dizer que se trata de um fenómeno natural – apesar da coloração oleosa suspeita. Matéria orgânica, proteínas de alimento de peixe e fertilizantes não absorvidos pelas plantas constituem a base nutricional para a criação desta camada viva de organismos microscópicos.

 

Se é natural, qual é o problema? Não causa dano nenhum, o máximo que pode fazer é cortar um pouco a luz que chega as plantas. Mas eu não gosto! Não gosto porque não me deram opção.

 

Então como é que me livro desta camada superficial?

a) Não livras. Aprende a viver com isso. Por mais que façamos essa camada volta sempre. Mais vale montar um novo aquário. De preferência com Ciclídeos Africanos.

b) Nas TPAs (Trocas Parciais de Água) tirar primeiro a camada de cima com um copo ou uma garrafa cortada. Eu faço isso quando estou com pachorra, mas 2 dias mais tarde está tudo na mesma. Já me aconselharam passar um guardanapo ou uma folha de jornal pela superfície do aquário, mas não acho que resulte muito bem.

c) Criar uma movimentação constante na superfície da água. Deste modo evitamos que a superfície apareça, mas ficamos com outros problemas. O CO2 escapa para a atmosfera com muito mais facilidade do que com a superfície parada e deste modo acabamos por gastar mais CO2. Algumas pessoas também se podem irritar com o barulho constante do cair da água. Como tenho a luz do aquário apagada quando estou no trabalho, levanto a entrada da água no aquário de modo a criar a tal turbulência à tona da água. Deste modo também crio oxigenação nas horas sem luz o que é bom, mas por outro lado tenho de me lembrar disso todos os dias.

d) Há quem compre um escumador de superfície. Esta é a solução de cromo. É mais custosa, mas resolve o problema de certeza. Acho que a EHEIM comercializa uma peça que se adapta à saída para o filtro que suga água da superfície do aquário, mas não tenho a certeza. Um amigo construiu um mini filtro de superfície com uma bomba, um tubo e lã de vidro. Essa bomba espalha ao mesmo tempo o CO2, mas está sempre a entupir e não é a solução ideal.

e) Geralmente aconselha-se Black Mollys porque de todos os peixes são os mais eficazes a comer a camada de neuston. Bastam dois peixes num aquário de 120 litros para nunca mais haver problemas com esta camada superficial. Mas nem toda a gente quer meter uns vivíparos no seu aquário.

 

 

scum02.jpg

Camada Gordurosa no Aquário – Vista de Baixo

 

Em conclusão quero alertar que esta camada não é apenas influenciada pelo ecossistema interno do aquário com filtro, mas também pela atmosfera da própria casa em que temos o aquário. Certos ambientadores contêm terpenes (hidrocarbonetos) que reagem com o ozono e ajudam a criar essa camada no aquário. Óleo e fumo de aquecimentos e da cozinha também podem ser uma causa possível da formação desta camada no nosso aquário. E o tabaco! Não tenho experiência própria mas aposto que não é bom fumar-se ao pé de um aquário aberto.

 

Links:

http://www.astrosurf.com/re/aula08_em_ecol...zooplancton.pdf

http://www.lmvp.org/Waterline/winter2002/neuston.htm

http://www.thekrib.com/Plants/Algae/surface-scum.html

Editado por Jorge Gonçalves

"Human beings, who are almost unique in having the ability to learn from the experience of others, are also remarkable for their apparent disinclination to do so."

Douglas Adams

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Olá Marc.

 

 

c) Criar uma movimentação constante na superfície da água. Deste modo evitamos que a superfície apareça, mas ficamos com outros problemas. O CO2 escapa para a atmosfera com muito mais facilidade do que com a superfície parada e deste modo acabamos por gastar mais CO2. Algumas pessoas também se podem irritar com o barulho constante do cair da água. Como tenho a luz do aquário apagada quando estou no trabalho, levanto a entrada da água no aquário de modo a criar a tal turbulência à tona da água. Deste modo também crio oxigenação nas horas sem luz o que é bom, mas por outro lado tenho de me lembrar disso todos os dias.

 

O " segredo" para evitares essa camada gordurosa à superfície passa por aí mesmo: aumentar a circulação da água. Quando digo aumentar a circulação não é criar queda de água de tal modo que haja espirros mas sim teres a saída do filtro levantada o suficiente para teres uma boa corrente sem criar grande agitação na superfície. Deste modo, a concentração de CO2 na água não é diminuída e crias agitação quanto baste para evitar esse problema.

 

Olhando para fotos anteriores, parece-me que tens a saída do filtro mesmo por cima do difusor. Ainda que esta seja uma boa posição para colocares o difusor, eu uso outra que me parece obter melhores resultados e funciona bem com o que escrevi acima: evitar a gordura sem diminuir a [CO2]: colocares o difusor no lado oposto à saída do filtro. Deste modo, vai-se criar um movimento em remoínho que vai chegar à outra extremidade do aquário ( onde está o difusor) fazendo com que o gás nem sequer chegue à superfície mas apenas a meio da coluna de água, sendo as bolhas espalhadas por todo o aquário e aumentando a solubilidade do gás.

 

Abraço

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Eu ainda não tinha reparado neste topico até á uns minutos atrás li linha por linha palavra por palavra e deixa que te diga que conseguiste responder a muitas perguntas e duvidas que eu tinha na minha cabeça e onde ainda nao tinha obtido uma resposta a 100%. Acho que isto é um guia á maneira para quem quer começar com os plantados e só é pena nem todos os amantes deste hobby terem a possiblidade quer financeira ou temporal para se dedicarem a um aquário deste tipo.

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Excelente trabalho na camada gordurosa. Há muito que me perguntava qual a sua origem e já andava a pensar porque apareceu do meu plantado há pouco tempo. Não sabia se era de ter começado a dar mais comida granulada, de ter trocado a garrafa de fermento...Mas tu respondeste a isso: tirei os guppies do aquário.

Es uma mais valia deste forum :D

Obrigado

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Crescimento

 

Os dias passam...

 

evolucao07.gif

Uma semana sem TPA

 

O nível da água baixa lentamente e o sujo vai aumentando. As plantas crescem exponencialmente. No fim da semana uma TPA. Tirei as restantes Bacopas australis.

 

Os dias passam...

 

Deixo-vos mais um pequeno gesto

 

Os dias passam...

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Douglas Adams

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Este tópico está incrível, parece um livro. Faz-me lembrar aqueles manuais escolares da secundária. Tenho vontade de elogiar o trabalho que estás a fazer, mas nem sei por onde começar... o passo-a-passo que apresentaste inicialmente, os esquemas desenhados à mão, os gráficos apresentados, as fichas dos teu peixes, as evoluções mostradas com gifs animados... enfim 5 estrelas!

 

Continua, o teu contributo está a enriquecer muito o forum e a elevar a fasquia de futuros tópicos para um nivel mais exigente! Obrigado e parabéns.

 

:):o:twisted::lol: :lol: :lol:

Bruno Nogueira

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Invasão

 

piada01.jpg

 

Demorou mais de um mês até eu ter habituado um Amphiprion percula à água doce para poder tirar esta foto.(*)

 

 

 

(*) - Isto é a gozar; pelo amor de Deus não ponham peixes de água salgada num aquário de água doce. O metabolismo destes peixes funciona de maneira completamente diferente. Para saber mais procurem por Osmoregulação (Capacidade pela qual os peixes regulam e mantêm a sua água interna e a concentração de sais que é diferente do meio.)

 

40 dias depois

 

evolucao08.jpg

O Aquário com aproximadamente 40 Dias

 

 

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Ele Vive e Cresce

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Douglas Adams

(1952 - 2001)

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Confesso que me limitei a ver alguns "bonecos"e ler por "alto"...

Parabéns, pelo que li, parece estar muito completo e documentado...

Contudo deixo-te uma pergunta...

-Como caracterizas o desenvolvimento das plantas "de raiz"? Parece , na minha opinião, que o seu crescimento tem sido lento (talvez demasiado lento) ...o que te parece? Já fizeste essa reflexão?

Um abraço

Coimbra

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Boas,

 

Coimbra, parece-me que o Marc retirou a glosso, daí parecer menos composto do que seria de esperar.

Pelo menos é o que me parece...

 

Abraço,

 

Filipe Oliveira

Filipe Oliveira

 

Assinatura.png

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ok...

reparei nisso :roll: mas repara por exemplo na blyxa...não seria de esperar um crescimento maior? (já agora...quando a moveste como estava a planta de raízes?)

Um abraço

Coimbra

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65 Dias depois

 

Dia65_02.jpg

O Aquário com 65 Dias

 

As Hemianthus estiveram um bocado mal por isso comecei (finalmente) a fertilizar. Hei de falar disso mais tarde ao pormenor.

 

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Um Pormenor do Aquário que eu gosto bastante - A Vista lateral

 

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A Blyxa entre os Ramos

 

Coimbra - A Blyxa anteriormente não cresceu muito porque a tinha mudado de sítio. Agora já pegou e está a crescer bem. As Plantas que eu tenho e que absorvem a maior parte do alimento pelas raízes estão a dar-se lindamente. O Problemas são as Hemianthus que têm sofrido com algumas algas e um crescimento atrofiado e lento. Por isso comecei lentamente a dosear K (Potássio) e P (Fósforo). Entretanto já notei melhorias no crescimento de ambas as plantas.

 

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Mais um Pormenor - Uma Neritina a procura de lugar para pôr ovos. (Estes ovos nunca parecem eclodem ou então as larvas são comidas)

 

Falando da Fauna: Continua tudo vivo até a hora não tive uma única baixa. Dei o Ramirezi e os SAE, no entanto, porque estou a limitar o número de espécies de Peixes aos menos agressivos. O Objectivo próximo será tentar reproduzir as Iriatherina werneri.

 

werneri04.jpg

Iriatherina werneri - Entretanto chegaram Mais. Tenho agora 13 delas

 

werneri05.jpg

Peixes muito difíceis de fotografar pois não param quietos

 

redcherry01.jpg

Neocaridina denticulata - Vulgo camarão Red Cherry. Esta foto é mais antiga. Ainda tinha glosso no aquário. Este camarão trás ovos.

 

A Fauna neste momento está assim:

4 Neritinas natalensis

5 Otocinclus sp.

13 Iriatherina werneri

10 Corydora pygmaeus

?? Neocaridina denticulata (em numero indeterminado)

 

Tenho algumas Acrolocus fluviatilis - Lapas de água doce. São inofensivas e reproduzem-se muito devagar. por isso não é praga. Como são invulgares, e eu não faço ideia de onde vieram, não me vou ralar.

 

Sou também capaz de ter umas Daphnias sp. adultas a nadar pelo aquário porque as bocas das werneri são tão pequenas que não conseguem comer daphnias grandes. Apenas pequenas. Gostava de estabelecer uma colónia de daphnias no aquário como fonte de comida permanente e mais uma forma de combater algas. Seria mais um passo para a sustentabilidade ecológica. Os SAE e o RAM já teriam acabado com elas.

 

Chegaram também algumas Pseudomugil gertrudae. Elas destinam-se a um outro aquário, mas 7 ainda estão de quarentena neste aquário e gosto delas. São muito novos e ainda não têm cor, mas tém um comportamento muito engraçado. Se calhar fico com eles neste aquário. Ainda não decidi.

 

Tenho tido bastante trabalho, mas vou preparando um tópico sobre Daphnias e um sobre fertilização e outro sobre os custos disto tudo. Tenham paciência. Até a próxima.

 

Marc

"Human beings, who are almost unique in having the ability to learn from the experience of others, are also remarkable for their apparent disinclination to do so."

Douglas Adams

(1952 - 2001)

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Antes de mais nada, PARABÉNS pelo aquário (acho que nunca é demais dizer isto) e OBRIGADO pelas ajudas que nos dás com este "diário".

 

Quero só focar um dos pormenores q mais gosto no teu aquário que se nota mais na foto lateral que colocaste agora... a inclinação dos xistos que parecem frentes de caravelas. Acho que está fenomenal! :|

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Boas, Marc

IMPERDOÁVEL…., imperdoável é o facto de eu nunca ter visitado este teu Tópico…

Planear e montar um aquário desse tipo já é impressionante, agora conseguir descrever pormenorizadamente de maneira a que qualquer iniciante nestas andanças consiga perceber como se faz um planeamento e montagem de um aqua plantado, é de MESTRE, ainda não tinha visto uma explicação destas nem “Amanos”, nem livros, nem nada…

Estou de veras impressionado,...e se não fosse a Liliana, (praticamente me obrigou a ver o teu tópico...), eu nunca tinha entrado aqui…e é exactamente por isso que não me perdoaria, pois aprendi bastante com este tópico…

Um abraço, até breve

José Bentes

APC"134"; APK "214"

http://sites.google.com/site/aquabenfriends/home

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