Prédios de habitação não dimensionados para o peso dos aquas


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boas,nao sei se este é o local mais indicado prá minha duvida mas aqui vai.Tenho uma casa daquelas antigas com chao em madeira e paredes em pedra, embora teja sido arranjada recentemente ,levou uma placa com um tipo de rede cimento ou betao nao sei bem... e azuleijos por cima.Tive um aqua de 1 metro por 60 de altura e 45 largura que com o movel e tudo resto devia andar nos 360 quilos,estava junto ás paredes nunca me deu problema algum, mas agora adequiri um novo aqua com as medidas de 2 metros por 50 altura e 50 largura embora nao o vá encher totalmente de agua vou meter cerca de 450 litros de agua, o aqua deve pesar cerca de 120 quilos é todo em vidro de 12 mm e tem travessas francessas,o movel pesa perto de 70 quilos ou seja tudo isto vai pesar no minimo 600 quilos.tive amigos meus que me xamaram lunatico,maluco emfim lol...agra fiquei na duvida será mesmo que a casa nao aguenta?agradecia que alguem mais expriente neste assunto me desse uma opniao mais concreta já que com um dos construtores civis com quem falei nao me soube dar uma resposta concreta ,apenas me disse que são casas antigas e que junto ás paredes aguentao bastante peso, na ordem dos 300 kg por m2.

 

 

cumps

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Se fosse assim tão linear já nao existiriam bibliotecas.... já imaginaram bem o peso das estantes atulhadas com livros??? os aquarios ao lado disso sao peanuts!

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  • 4 semanas depois...

Olá a todos.

Este tópico já é bastante antigo mas não deixa de ser interessante principalmente para os iniciados no mundo da aquariofilia.

Primeiro aspecto, que vai ao encontro de outras opiniões, o professor ao referir os 200kgm2 ou explicou-se mal ou compreendeu mal a pergunta. Exista uma terceira hipótese: talvez ele seja um desses que tiram cursos nos fim-de-semanas ou sabe-se lá, por correspondência. Mas isso agora não interessa.

Como vários já comentaram, temos de pensar nos objectos que temos em casa: estantes com livros, loiças, etc. Depois os electrodomésticos e claro, quando tomamos banho de banheira, pelo menos a minha tem uma capacidade de uns 400 litros e até hoje nunca acabei o banho na casa de banho do vizinho de baixo, assim como os livros e loiças.

Profissionalmente neste momento não tenho nada a ver com construção civil mas quando era mais jovem (dos 19 aos 23 anos) trabalhei nesse ramo e devo dizer-vos o seguinte pela minha experiência. Por vezes tínhamos empilhados tijolos de duas paletes, mais uns quantos sacos de cimento, areia e claro materiais diversos e a única vez que senti uma placa abanar ao saltarmos mas sem perigo de cair, com tudo isso, tal apenas se devia à forma como a mesma estava construída: tijoleira, que depois levava uma rede que agora não me recordo o nome e uma fina camada de betão. Estava construída assim porque o dono da obra era uma vigarista. Qualquer construtor hoje em dia faz placas de betão e ferro e nunca recorre à tijoleira, por isso as placas só por si já são suficientemente resistentes.

Para os aquariofilistas salvo uma ou outra excepção, não terá o seu aquário no meio da placa mas sim junto a uma parede, não é verdade? Se existe aí uma viga, isso não é muito relevante porque por norma num prédio os andares são todos iguais do mesmo lado, ou seja, o meu vizinho de cima tem as parede da casa dele no esmo sítio que as minhas, assim como o meu vizinho de baixo e acima ou abaixo deles a mesma coisa, logo, cada parede apoia a outra desde a base do prédio até ao último piso, estão a ver a ideia?

Não se preocupem como peso dos aquários excepto se os mesmos tiverem dimensões e volumes fora dos padrões normais. O meu aquário de 120 litros já teve junto a ele 7 adultos sendo o mais levezinho deles, eu, com apenas 65 quilos. Se todos tivessem este peso mais o aquário daria uns 575kg, fora as restantes 12 pessoas que andavam espalhadas pela casa no aniversário do meu filho.

Espero ter esclarecido alguma coisa e não ter gerado mais confusão neste tópico.

Cumprimentos a todos,

 

Joaquim Nunes

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  • 2 semanas depois...

Já tudo foi dito aqui no fórum, nao se preocupem com o aquário nas vossas salas.

Falta apenas colocar a fórmula de cálculo vulgar para o dimensionamento das estruturas.

Muito resumidamente:

 

Quando se quer dimensionar as lajes de betão das casas:

Q = 1,5x (carga permanente) + 1,5x (sobrecargas)

 

Quando se quer dimensionar para acções acidentais (sismos são para a maioria das casas o mais gravoso) usa-se (geralmente mais para pilares e vigas):

Q = 1,5x (carga permanente) + 1,5 x (sismo) + T1x (sobrecargas)

 

Com os simbolos a significarem:

carga permanente - peso da estrutura de betão armado, paredes, revestimentos permanentes tipo betonilhas ou mosaicos, etc..

sobrecargas - as sobrecargas regulamentares, neste caso, para um edificio de habitação, são as já referidas - simulam móveis, pessoas, etc...

sismo - o sismo ao actuar faz com que surjam esforços "adicionais" na estrutura, logo forças que são colocadas neste espaço da equação

T1 - coeficiente que diz resumidamente que durante uma acção acidental (sismo p.e.) é pouco provável que as sobrecargas estejam ao máximo e portanto T1 <1.

 

Dito isto e olhando para as equações vemos que as acções são já majoradas em 50% (1º "factor caganço" - se pesava 100kg fingimos que pesa 150kg), e depois de determinar qual a carga total a actuar (já bastante acima da realidade portanto) vamos ainda fingir nas contas que os materiais que resistem às cargas (betão armado neste caso) estão a funcionar abaixo das suas capacidades. Isto é feito metendo um factor de minoração das resistências dos elementos, mais um 2º "factor caganço" - se o betão aguentaria numa dada zona, digamos 1000kg, dizemos que afinal não aguenta isso mas sim um valor um pouco abaixo desse, digamos 800kg.

 

Como vêm, isto já é tão sobredimensionado que é por isso que os prédios antigos aguentam de pé durante a sua vida normal. Muitos desses edifícios têm muito menos aço e betão que o projecto dizia para colocar (para maior lucro dos contrutores) e estão de pé...

 

A ver vamos é se não vem algum sismo forte..., aí sim, os aquários vão ser a menor das nossas preocupações.

 

Hugo

Editado por HugoDias
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Olá Ga-Lee

 

Cá estou eu de novo apenas para te dizer que tens toda a razão com as preocupações que levantas relativamente ao teu caso pessoal. De acordo com a descrição que fazer julgo tratar-se de um prédio antigo com a estrutura dos pavimentos em madeira sobre o qual foi recentemente feita uma betonilha armada com rede e aplicado um revestimento cerâmico para melhorar as condições de habitabilidade do apartamento. Esse revestimento agora aplicado nos pavimentos constitui por si só uma sobrecarga não prevista que vem agravar as condições de segurança da estrutura em madeira dos pavimentos. No entanto deves instalar o teu aquário tendo sim alguns cuidados que te vou indicar:

- Se possível instalá-lo junto de uma das paredes mestras da casa e encostado a ela.

- O móvel deve ter o maior número de apoios possíveis no pavimento, de preferência deve apoiar no pavimento em toda a sua extensão (sem pés isolados de apoio), para reduzir as tensões da contacto com o pavimento.

- Nivelar bem o aquário antes do seu enchimento para mais facilidade de controlo futuro de eventuais assentamentos anormais.

- Encher o aquário e mantê-lo algum tempo em observação,sem peixes, para que em caso da ocorrência de uma anomalia qualquer seja mais fácil intervir.

- Verificar permanentemente o aparecimento de sinais exteriores de que alguma coisa de mal se está a passar (ruídos anormais, fissuras na parede ou no pavimento em volta do aquário, eventuais azulejos ou mosaicos partidos).

- Controlar a relação entre o roda-pé e o pavimento (pode parecer que o roda-pé se está a afastar deste, significando que o pavimento possa estar a assentar).

- Verificar se o aquário se mantém nivelado.

 

Se nada de grave deste tipo se passar, e já com o ciclo do azoto decorrido então há que tranferir os futuros habitantes para o aquário e desfrutar da sua beleza.

 

Nada de alarmismos despropositados, e boa aquariofilia!!

Cumprimentos

Martins de Sousa

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eu tenho de me rir com este topico...

ali um vizinho meu se pesar 170kg e passar o dia todo a ver TV no sofa... ao fim do dia aparece rachas no chao.. isto e absurdo..

 

pensem la voces tem apenas um metro quadrado de casa? ou 80 100 120m2 ?

 

voces estao a flutuar ? ou por baixo existe algo ke suporta essa placa? é para isso que os engenheiros trabalham... ou ja viram um engenheiro chegar ao pe de um senhor com 170 kg e dizer-lhe olhe desculpe mas voce nao pode morar ai.. tem peso a mais.... e nao pode ter figorificos nem arcas lol...

 

Abraço

Paulo Fialho

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Viva, para 170kgs nao mas no meu caso por exemplo a conversa ja fica mais seria, ora vejam.

 

Eu vou fazer um movel que vai suportar dois aquas, um de 550kg e outro de 300kg o que da 850kg so de aquas, depois mais movel deve ir para os 900kg.

 

A questao é que eu moro num res do chao com garagem por baixo e nao me apetecia fazer um buraco ate a garragem do vizinho...

 

a sala tem cerca de 5m x 4m e o movel iria ficar sensivelmente enconstado a uma parede mais ao menos a meio.

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Ola! Depois de ter visto aki muita coisa descabida, resovi dar a minha opinião. Tanto os prédios de hoje como os de antigamente nunca primaram por terem divisões enormes e mesmo os que são, não são por ai além, ou seja, todos nós sabemos que um ponto de apoio do chão que pisamos nunca há-de estar mt longe. A questão que se anda a colocar neste tópico só teria alguma lógica se fosse um grande salão daqueles de festas mas construidos como se fosse uma casa comum. Segundo, normalmente a não ser que seja milagre o peso de um objecto como o aquário não se irá distribuir apenas por esse metro quadrado mas sim pelo espaço em redor concentrado-se mais isso sim na zona onde está o aquário, se assim fosse nem a própria estrutura do aquário que certamente é mais fragil que o chão das nossas casas, aguentaria. Não sei se já viram, mesmo na TV que so com buldozers ou grandes martelos pneumaticos é que conseguem deitar o chão abaixo e mesmo assim com alguma dificuldade. Por fim, acho que não é preciso ir muito longe para ver exemplos de grandes pesos sobre uma zona, basta vermos as cozinhas dos restaurantes em prédios antigos como os da baixa de lisboa, como é que acham que aguentam as estruturas em inox, com alimentos la dentro, fogões, bacandas,etc, ou mesmo outro exmplo que tambem ainda teria mais lógica neste tópico, os grandes candeeiros nos tectos, ai sim um grande peso concentra-se numa pequena zona que servirá de chão a algum vizinho. Só mesmo em situações extremas, como viver numa barraca é que nos poderiamos preocupar com os nossos aquários. Lá está, se uma barraca aguenta com um homem adulto, porque é que o chão da nossa casa não iria aguentar com os nossos aquários. Até uma lareira em pedra será certamente mais pesada que um aquário.

O professor ou mesmo a lei ditou essas medidas certamente para a zona mais fragil do chão que não é de certeza ao pé das nossas paredes e com certeza que já teriamos ouvido falar de algo assim.

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Para o comprovar até vos digo que moro num predio de madeira antigo em lx e recentemente houve infiltração no tecto da mnh casa de banho. Qual não foi a mnh surpresa quande se abriu o tecto e viu-se que não passava de vigas de madeira com placas por cima e na zona da infiltração a viga de madeira tava podre e partida e servia de apoio há banheira do meu vizinho. Certo é que só vimos o grande problema que poderia haver ali quando se abriu o tecto, ou seja, mesmo numa casa do séc. XVIII que não é grande coisa resistiu sem mostrar nenhum problema aos banhos do meu vizinho, por isso estejam descansados.

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Sem querer levantar uma polemica também vou dar a minha opinião.

Eu não iria tão longe como o K_Senhor está a afirmar, em construções de alvenaria (ou seja, todas as construções antigas, com pavimentos em madeira) é preciso ter sempre alguma precaução e consultar um técnico que entenda minimamente do assunto (eu recomendo sempre um engenheiro de estruturas).

Em habitações recentes eu diria que, a menos que o empreiteiro tenha "roubado" muito no aço (ou seja se o edifício tiver sido construído por gente de bem), em principio não haverá problemas (pelo menos até aquários de 1000L).

Cumps.

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  • 2 meses depois...
Já tudo foi dito aqui no fórum, nao se preocupem com o aquário nas vossas salas.

Falta apenas colocar a fórmula de cálculo vulgar para o dimensionamento das estruturas.

Muito resumidamente:

 

Quando se quer dimensionar as lajes de betão das casas:

Q = 1,5x (carga permanente) + 1,5x (sobrecargas)

 

Quando se quer dimensionar para acções acidentais (sismos são para a maioria das casas o mais gravoso) usa-se (geralmente mais para pilares e vigas):

Q = 1,5x (carga permanente) + 1,5 x (sismo) + T1x (sobrecargas)

 

Com os simbolos a significarem:

carga permanente - peso da estrutura de betão armado, paredes, revestimentos permanentes tipo betonilhas ou mosaicos, etc..

sobrecargas - as sobrecargas regulamentares, neste caso, para um edificio de habitação, são as já referidas - simulam móveis, pessoas, etc...

sismo - o sismo ao actuar faz com que surjam esforços "adicionais" na estrutura, logo forças que são colocadas neste espaço da equação

T1 - coeficiente que diz resumidamente que durante uma acção acidental (sismo p.e.) é pouco provável que as sobrecargas estejam ao máximo e portanto T1 <1.

 

Dito isto e olhando para as equações vemos que as acções são já majoradas em 50% (1º "factor caganço" - se pesava 100kg fingimos que pesa 150kg), e depois de determinar qual a carga total a actuar (já bastante acima da realidade portanto) vamos ainda fingir nas contas que os materiais que resistem às cargas (betão armado neste caso) estão a funcionar abaixo das suas capacidades. Isto é feito metendo um factor de minoração das resistências dos elementos, mais um 2º "factor caganço" - se o betão aguentaria numa dada zona, digamos 1000kg, dizemos que afinal não aguenta isso mas sim um valor um pouco abaixo desse, digamos 800kg.

 

Como vêm, isto já é tão sobredimensionado que é por isso que os prédios antigos aguentam de pé durante a sua vida normal. Muitos desses edifícios têm muito menos aço e betão que o projecto dizia para colocar (para maior lucro dos contrutores) e estão de pé...

 

A ver vamos é se não vem algum sismo forte..., aí sim, os aquários vão ser a menor das nossas preocupações.

 

Hugo

´

Hugo apenas gostava de deixar aqui um reparo, e espero que não leves a mal. Hoje em dia e segundo o eurocódigo 2 pelo menos o coeficiente de majoração para as cargas permanentes passou a ser de 1.35.

 

 

 

 

deem-me um unico exemplo de um aquario que tenha furado o chao e tenha ido parar a casa do vizinho.

Conhecem?

Eu não...

 

 

Caro Romeu,

 

felizmente não conheço enhum caso em que o aquário tenha ido parar ao andar de baixo, assim como ainda ninguém que por cá passou conheceu algo semelhante. Os processos construtivos estão altamente desenvolvidos e evolvem algum factor de cagaço, quer porque quem projecta tem que se responsabilizar por aquilo que vai ser construido, quer porque vivemos no meio em que os "chicos espertos" são aqueles que mais aldrabam e que quanto menos aço, betão, usar melhor... Outro factor que vos poderá causar mais algum alivio é que normalmente quando projectamos, quantificamos por cima as acções PERMANENTES. Dificilmente a sobrecarga!

 

De qualquer forma, a mim custa-me muito ver que algo de um valor enormissimo (CASA/APARTAMENTO) se deteriore. O problema não está em cair o que quer que seja, mas sim no aparecimento eventual de fendilhação! E isso, sim é preocupante. Pois por uma questão de economizar, muitos projectistas descuidam os estados limites de fendilhação, flecha instantanea, a longo prazo (os colegas que me desculpem, mas já vi muito disto por ai).

 

O estado limite último de utilização será sempre o mais gravoso. e será a altura em que nós nos teremos que preocupar. O que pelo facto de atingir-mos um estado limite último de uma estrutura não significa que a mesma vá colapsar! Investiguem sobré o dimensionamento de estruturas através do método de rótulas plásticas e perceberam aquilo que estou a dizer.

 

Em suma apenas gostava de deixar aqui a indicação de dificilmente irão parar ao andar de baixo ou alimentar o aquário na vizinha... :mellow:

 

Acho que aquilo que nos deve preocupar sim é se a carga que estamos a introduzir irá criar algum tipo de patologias nas paredes ou outro qualquer elemento de construção( ou sem ser de construção, mas é sobre isso que falamos)

 

Desculpem se não consegui ser muito claro, mas estou aqui a escrever com alguma pressa de me ir embora.

 

Cumprimentos a todos!

Jorge

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  • 1 mês depois...

Boas tardes...

 

É a primeira vez que vou postar neste forum... Vou fazer um aquario de 160x80x60 mais a sump que vai ser de 120x40x50 e ainda a dsp de 40x60x50, ou seja 800 litros de aquario principal mais 200 de sump mais 120 de dsp sem contar com rocha viva e areia....

 

Que vos parece em termos de peso para um apartamento???

 

depois de ler este post fiquei com "cagaço" elevado.... :alberteinstein:

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Olá Deejay

 

Finalmente falamos de "aquarios a sério".

 

Para que possamos ajudar-te com algum rigôr terás de nos fornecer mais informações sobre a tua casa, ou seja:

 

- se é nova ou antiga (ou muito antiga da época pombalina).

- tipo de estrutura (lajes maciças ou com vigotas pré-esforçadas).

- local de montagem do aquário (na zona central do compartimento, junto a uma parede, sobre um pilar ou uma viga da estrutura do prédio).

 

O teu aquário (conjunto da montagem) irá ter um peso à volta de 2000Kg (dependendo do substrato e da decoração) mas não andará muito longe deste valor. Este valor significa uma carga distribuida de cerca de 1250Kg/Ml de móvel no contacto deste com a laje do pavimento da tua casa. Para valores desta ordem terás de ter alguns cuidados para não correres grandes riscos. Coloca aqui as respostas e nós ajudaremos a resolver o problema.

 

Nada de desânimo nem de "cagaço" pois a coisa resolve-se.

Ficamos a aguardar elementos.

Um abraço

Martins de Sousa

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"Aquarios a sério" .... Gostei do pormenor...

 

O prédio em si tem 11 anos e a laje é maciça. O aquario vai dividir a sala em dois podem ter uma noção de como vai ficar aqui: http://reefkeeping.com/issues/2007-07/totm/index.php.

 

 

Fico á espera para ver o resultado!

O meu aqua 260

 

Deixem os vossos comentários e sugestões!

Desovas de Escalares e actualizações !!!

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Qual é a dimensão da sala mais ao menos?

 

penso que para uma laje maciça não haverá problema.

 

Como estás a pensar fazer a estrutura do aquário?

 

cumps.

 

Tão ou mais importante que o peso total, será a forma como ele é distribuido. Numa sala com, digamos, pelo menos 40 m2, colocar um aquário com 2 ton, desde que bem distribuidos, não me parece complicado.

 

A minha sugestão é que sejam evitados pés na estrutura de suporte, ou seja, que existam vigas em contacto com o pavimento, para evitar cargas pontuais elevadas.

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Olá Deejay

 

Falemos então de "aquários a sério" pois de aquários com estas dimensões não se fala com muita frequência aqui no Forum. Temos todos de acarinhar estas iniciativas, até porque quem vái beneficiar a sério dum aquário destas dimensões "generosas" não os seus habitantes garantindo-lhes uma melhor qualidade de vida.

 

Indo directo ao assunto direi que a localização que é referenciada não será a mais favorável pois situar-se-há mais ou menos a meio vão da laje.

 

No entanto, estamos em presença de uma laje maciça numa estrutura de um prédio relativamente recente o que para os parâmetros actuais propicia um maior conforto em termos da sua qualidade e reserva de segurança.

 

Tal como o AlbCab referiu, e muito bem, as condições de apoio ou seja a forma como o contacto da estrutura do móvel é feito com o pavimento, é muito importante, sendo neste caso desejável que esse contacto se faça de uma forma contínua. Esta solução pode não ser a mais bonita em termos decorativos mas é a mais aconselhada em termos técnicos. No entanto, não sendo contínuo, considera-se desejável que existam pelo menos 4 ou 5 alinhamentos de apoios no sentido do comprimento do móvel (pés afastados de 40cm no máximo e reguláveis na vertical para melhor ajustamento do seu contacto com o pavimento).

 

Outra razão que aconselha a que o apoio seja contínuo é o revestimento do pavimento. Se o revestimento do pavimento for em material cerâmico ou em pedra natural as peças devido a cargas muito concentradas podem partir-se, por incapacidade de deformação, sendo a sua substituição complicada. Se este revestimento for em madeira aí sim o apoio tem mesmo de ser contínuo por problemas de punçoamento da madeira (os pés tendem a enterrar-se na madeira e deixam marcas muito vincadas). Se se tratar de um revestimento de madeira em parquet flutuante o problema é mais sério pois o peso do aquário aumenta fortemente o atrito da madeira naquela zona inpedindo a sua deslocação com as variações de temperatura e humidade, tendo como efeitos secundários o aparecimento pontual de pequenas fendas em volta do aquário, (aberturas entre as réguas de madeira do pavimento).

 

Posto isto, e ultrapassada a fase do "cagaço", vamos pôr mãos à obra tendo apenas como cuidados preventivos os seguintes:

 

- Montar o aquário, enchê-lo de água (após substrato, decoração, etc), e verificar o seu nivelamento.

- Acompanhar se o nivelamento se mantém sem alteração durante algum tempo (basta acompanhar a relação da superfície da água com o bordo do aquário, ou aquários).

- Detectar a ocorrência de ruídos estranhos (tipo estalos, pacadas, etc) após e durante o enchimento dos aquários.

- Verificar se no pavimento ou nas paredes envolventes aparecem fendas que antes não eram visíveis.

- No caso de ter acesso ao piso inferior, verificar se por debaixo do aquário são visíveis alguma fendas no tecto. No caso de ser um vizinho complicado é de esquecer e não lhe dizer nada para evitar possíveis conflitos desnecessários.

 

No caso do revestimento do pavimento ser em madeira o desnivelamento pode não significar mais do que um assentamento da própria madeira e não da laje de betão.

 

No caso de se manter o "cagaço" com o aparecimento dos indícios atrás referidos basta colocar aqui o SOS que no local daremos ajuda à resolução do problema, e nunca deixar um aquário no projecto!!

Um abraço

Martins de Sousa

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Boas.

Vê-se que o Martins de Sousa percebe do que está a falar. Apesar de ser "leigo" o que ele escreve faz sentido.

 

So gostaria de deixar um contributo, uma hipótese:

 

A minha sala tem alguma semelhança com a apresentada, no entanto, no local onde ficaria o aquário em questão, no(s) piso(s) inferior(es), existe uma parede, que eventualmente dará algum apoio à carga na laje. (No fundo os pisos inferiores têm salas menores pois aproveitam uma parte do espaço para fazer outra divisão).

 

Não sei qual o tipo de parede em questão e se tem pilares ou vigas associados, mas presumo que será melhor que nada.

 

Será de verificar se, nesse caso, fará mesmo vão, pois nem todos os pisos são iguais.

 

No meu caso, o aquário foi encostado à parede e falei com o Engº que projectou o "barraco" antes... tive aval para avançar.

 

Cumps

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Bons dias a todos, estava a pensar em fazer uma estrutura em barrotes de madeira ou em inox (ainda não decidi bem). A minha sala tem 30 metros2 e o "chão" é em cerâmica vulgo mosaico...

A ideia do móvel é não ter quaisquer pés ou seja a estrutura do móvel assenta toda no chão.

Vou tentar falar com o construtor para obter uma informação clara de como é que a estrutura da laje foi feita para prevenir.

Este aquário vai ser construído com muita calma e faseado para a carteira não se ressentir do gasto... primeiro que tudo móvel e aquário....

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Boas.

 

Estrutra em madeira não deve ser muito boa ideia atendendo que tens muita humidade nessa zona.

 

Estrutura em tubulares de ferro seria o ideal.

 

Para melhor distribuir as cargas pelo pavimento parte o ceramico onde pretendes colocar o aquario e faz um maciço com cerca de 10 cm. Este maciço servirá para distribuir melhor a carga e diluir o efeito do punçoamento.

 

Qualquer coisa apita.

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