[ESPAÇO GUPPY] Maternidades de plástico


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MATERNIDADES DE PLÁSTICO

 

A maioria dos que usam barreiras físicas na reprodução de guppies fazem-no com maternidades de plástico. Porém, muitos são aqueles que se opõe a elas. Quantas vezes já ouviram a seguinte frase: “Essas maternidades não valem nada”? Neste artigo vou abordar alguns aspectos destas maternidades e opor-me em relação a essa ideia.

 

Antes de mais, quero deixar bem claro que o ideal para a reprodução de guppies é um aquário-maternidade.

 

Vamos então ser objectivos:

 

1 – Circulação da água

Realmente uma maternidade, se for usada comumente a água dentro dela não circula adequadamente. Após algumas experiências para corrigir esta falha, cheguei a uma solução que me satisfaz bastante: fazer com que grande parte (ou mesmo toda) da água que sai do filtro passe pela maternidade. Para se perceber do que falo o melhor é ver o seguinte esquema:

 

101714406_b8683e2e57.jpg

 

Caso não possua um filtro interno semelhante a este ou seja impossível aplicar esta técnica no seu aquário, o melhor será mesmo renovar a água pelo menos duas vezes por dia da sua maternidade.

 

2 – Tamanho

Muitos criadores usam copos de água para fazer crescer os alevins, mas os usam colocam apenas 1 ou 2 alevins e para essa porção de peixes, a maternidade não é pequena (tem cerca de 0.8 litros) mas a maioria das pessoas que as usam colocam lá cerca de 20 alevins ou mais! O que nem um decilitro para cada alevim dá. Como haverão eles de crescer? Coloque duas maternidades no aquário e experimente o seguinte: coloque numa um alevim e a na outra o resto da ninhada. Vai ver que existirão diferenças a nível de crescimento mas apenas irá crescer em condições aceitáveis (e nem estas são assim tão boas) um único alevim – o que está numa maternidade sozinho.

Ainda no tamanho há mais a pelo menos mais um factor a ter em conta: o espaço é pequeno de mais para uma fêmea dar à luz. Quanto a isto pouco podemos fazer.

 

Tenho notado que umas plantinhas: pequenas quantidades de musgo de java e feto de java nas maternidades têm ajudado os alevins a crescer.

 

Gostava ainda de avisar que os alevins, nas maternidades, habituam-se a ver os outros peixes e depois, quando colocados no aquário propriamente dito, tornar-se presas mais fáceis.

 

No entanto, nunca subestime o valor de um aquário de crescimento porque com este conseguirá muito melhores resultados. As maternidades são de evitar mas concordo que sejam bem mais práticas mas os resultados são de longe os desejados.

 

Escrito por: Tomás Mendes

 

NOTA: este artigo foi escrito para mim para o site da extinta APGuppy. Data: 21 de Janeiro de 2005.

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Estou a responder ao meu próprio tópico para acrescentar uma coisinha. O João Magalhães tem um tópico aqui neste fórum sobre maternidades de plástico e como fazer uma com umas dimensões bastante agradáveis.

 

Se estiverem interessados: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=36657

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Mais um bom artigo e que vai ajudar muita gente a conseguir que os seus alevins cresçam mais saudaveis.

:wink:

"Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar..."

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Boas

Na minha experiencia cheguei a conclusão que as maternidades plasticas são um mal necessario, tanto para as femeas terem os peixes ou por outra razão qualquer que seja necessário isolar alguma especie.

Eu ponho as minhas femeas gupys na maternidade desde que eu veja que a altura seja propicia (nem muito cedo nem muito tarde) e nunca me deparei com situações anomolas de stress ou de paragem de partos.

Mas também comcordo que se deve deixar o peixe la dentro apenas o tempo estritamente necessário para o que se pertende.

Quanto aos alevins gupys, moly, platis, os meus ao fim de 8 dias e o mais tardar 15 dias encontram-se em condições de enfrentar um aquario comunitário.

Neste momento tenho dentro de uma maternidade uma duzia de redchery que um menbro fez o favor de me oferecer e posso dizer que em duas semanas ja cresceram para o triplo do tamanho que tinham.

Mas cada caso é um caso.

Cumps

Jose Antonio

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  • 1 ano depois...