Doença nos meus peixes


Jferreira

Recommended Posts

Olá pessoal, reparei que tenho os meus peixes doentes, cheios de pintas brancas espalhadas pelo corpo todo, penso que será Ictio, alguém me pode confirmar???

 

Obrigado...

 

 

IMG_8881.jpg

 

IMG_8882.jpg

 

IMG_8883.jpg

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Sim isso é ictio

 

O ictio é provocado pelo protozoario Ichthyophthrius multifiliis, este quando atinge a fase adulta solta-se do peixe e espalha-se por todo o aquário envolvendo-se numa matéria gelatinosa onde se reproduzem muito rapidamente. A gelatina protege os novos cistos até que estejam prontos para se libertarem e voltam a atacar os peixes.

Dado que a gelatina não consegue solidificar a temperaturas superiores a 28º, o segredo é atacar a doença nessa altura, não deixando que o parasita se reproduza.

Assim, para se resolver de vez o problema, é necessário manter a agua com a temperatura acima dos 28º durante 18 a 20 dias para se quebrar o ciclo de vida do parasita.

Cump.
Vitor Franco

 

Ultimo Refugio

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

O problema é que tenho camarões no aquário... Vou ter que retirar os peixes colocá-los num recipiente Hospital e fazer o tratamento lá, porque os camarões não vão aguentar essa temperatura....

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Pois é, consegues resolver o problema dos peixes...e depois?

 

Volta a ler o primeiro paragrafo do meu post.

 

O melhor é retirar os camarões e fazer um tratamento ao aquário todo, caso contrario o problema volta.

Cump.
Vitor Franco

 

Ultimo Refugio

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Eu tenho 9x Neons, 6x Petitella georgiae (narizes de bebado) e 5x Paracheirodon simulans (Neons Verde), eles irão aguentar 29º durante tantos dias??? Eu entretanto fui comprar o Dajana FMC, mas tb me mete medo usá-lo pois vai-me matar as bacterias no filtro de certeza...

 

 

IMG_8885.jpg

Editado por Jferreira
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Os Petitella georgiae e Paracheirodon simulans garanto que vivem confortáveis com 31 graus, de forma permanente.

 

Quanto aos neons, nunca tive pelo que não posso garantir, no entanto eu arriscava.

Cump.
Vitor Franco

 

Ultimo Refugio

Link to comment
Partilhar nas redes sociais

Bem depois de muita ponderação, cheguei a uma brilhante conclusão que irei aqui deixar bem explicita e deixarei aqui descrito todos os passos que irei realizar para o tratamento da doença.

 

Tendo eu um aquário comunitário, com bastantes plantas, camarões e alguns caracóis. Irei retirar todos os peixes para o aquário hospital que é uma caixa de plástico de propileno que se pode encontrar no ikea por exemplo. Assim não comprometo nem plantas, camarões nem caracóis. Nesse aquário hospital irei administrar o Dajana FMC que trata infecções parasitárias e várias doenças. Irão ficar nesse aquário pelo menos 2 semanas, logo quando regressarem ao aquário principal, como o vírus esteve carente de presas por um período superior a uma semana irá morrer por falta de hospedeiro...

Já coloco umas fotos...

 

Dajana FMC

IMG_8885.jpg

 

O aquário Hospital leva 40lt. Estou a usar 26lt.

IMG_8884.jpg

 

Aquário com filtro + termostato +termómetro + dajana FMC administrado. Aqui usei água proveniente do meu aquário principal.

IMG_8886.jpg

 

Mais info:

"Ich

The most common symptom of freshwater ich (Ichthyophthirius multifiliis) is the presence of small white spots (trophonts) on the body. Actually, these “white spots” are thickened masses of protective mucus that have covered the attacking protozoan in an attempt to dispel it. Additional symptoms include rapid breathing, cloudy eyes, possible fin deterioration and flashing. The life cycle of ich includes a host organism and the environment. The trophont is the encysted feeding stage of the parasite which enlarges, breaks through the epithelium and eventually settles on the bottom of the aquarium. When on the bottom of the aquarium, the organism, which is now referred to as a tomont, begins to undergo mitosis (cell division) and produces hundreds of ciliated theronts. If the theronts encounter a host fish, they will attach, penetrate and enlarge (and therefore be visible to the aquarist as white spots).

In the past, I have been successful in treating ich with the use of heat. Ich thrives in a temperature range of 70 to 75 degrees Fahrenheit. The trick is to slowly increase the water temperature to approximately 86 to 88 degrees over the course of several days and leave it at this elevated temperature for approximately 10 days. The elevated water temperature is usually enough to kill the heat-sensitive theronts. A temperature above 84 degrees is the upper limit tolerated by the parasite. Owing to lower dissolved oxygen levels at elevated water temperatures, it is imperative that additional air be supplied to the aquarium using several airstones. If you don’t want to subject the entire display aquarium to elevated water temperatures or medication that might stress plants, etc., move the fish to a quarantine aquarium for treatment. After all fish (the host animals) are removed from the display aquarium, the theronts will eventually die due to the lack of a host. Meanwhile, the infected fish can be treated using heat, malachite green, formaldehyde or a number of products available at your local pet store. Malachite green and formaldehyde do not penetrate and kill the trophonts, but instead prevent the motile trophonts from reinfecting the fish. Ultraviolet sterilization can also be used successfully in controlling ich in its free-swimming stage; however, a UV sterilization unit is a more expensive route to take."

 

http://petcha.com/pets/common-tropical-fish-diseases/

 

"Thermonts or swarmer stage: Freshwater swarmers must find a host or fish within a 48 hours or it will die while saltwater swarmers only have 12 to 18 hours. For this reason, one way to ensure a tank is clear of ich is to leave it uninhabited for a week or two."

 

http://www.wikihow.com/Treat-Tropical-Fish-with-White-Spot-Disease-(Ich)

Editado por Jferreira
Link to comment
Partilhar nas redes sociais

é capaz de resultar, no entanto em vez de 2 semanas podes fazer 3

 

É na fase em que está no fundo do aquário envolto na massa gelatinosa que o parasita tem um ponto fraco. A gelatina não consegue solidificar a temperaturas acima dos 28ºC e, se não a se deixar solidificá-la, o parasita não se consegue reproduzir. Tem-se então o problema resolvido bastando para isso evitar que o parasita se reproduza mantendo a água do aquário acima dos 28ºC durante pelo menos 18 dias.

O controle do número de parasitas no hospedeiro pode ser reduzida através da aplicação de sal ou pelo uso de medicamentos existentes no mercado de aquariofilia à base de Verde de Malaquite mas sempre acompanhados pela subida da temperatura acima dos 28ºC. No caso do sal a dose recomendada é de uma colher de sopa por cada 40 litros de água mas é preciso ter em conta que algumas espécies de peixes não o suportam (Corydoras e a generalidade dos Loricarídeos) e que as plantas aquáticas não toleram elevados teores de sal na água. Recomenda-se o uso de sal próprio para aquariofilia. O uso de medicamentos à base de Verde de Malaquite também só se recomenda em casos avançados da doença.

No entanto, em alguns casos, os peixes podem ainda não estar a salvo uma vez que no seguimento da infestação de Ichthyophthirius multifilis no aquário, os mais debilitados ficam vulneráveis a ataques de bactérias e fungos. Neste caso é necessário socorre-los com tratamentos químicos. O ideal será a retirada destes peixes para um aquário hospital e usar um medicamento de largo espectro que trate os peixes deste tipo de enfermidades.

Com este pequeno texto espero ajudar alguns aquariofilistas no tratamento do ictio. Assim que surgir a doença não se deve entrar em pânico e proceder por impulso colocando medicamentos no aquário. Deve-se começar por aumentar lentamente a temperatura da água até ela atingir os 29ºC e esperar que a doença dê sinais de retroceder respeitando o período de 18 dias. Só no caso de se detectar a doença já em fase avançada será necessário recorrer a medicamentos.

Fonte:
Floyd, Ruth Francis; Introduction to Freshwater Fish Parasites; University of Florida; Circular 716; 1999.

  • Votar + 2

Cump.
Vitor Franco

 

Ultimo Refugio

Link to comment
Partilhar nas redes sociais