Dicrossus Maculatus


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Nome científico: Dicrossus Maculatus

 

Macho

 

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Fêmea

 

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Classificação: Cichlidae

Subfamilia: Geophaginae



Biótopo:

 

Encontram-se nos Rios Tapajós e Maués, bem como, algumas áreas da bacia amazónica.

 

Água:

Necessita de uma água de excelente qualidade, nitritos a zero e um valor muito baixo de nitratos, convenientes as tpa's semanais, mas tendo o cuidado de não variar os parâmetros mínimos da água do aquário e mudando 20 % do volume do aquário. É um peixe muito sensível ás condições da água.

 

Temperatura : 26 a 28 ° C)

 

pH : muito ácida - 3,4/5,4

 

Dureza : Muito suave. Menos de 1 ° dH.

 

Tamanho:

 

Machos: 5 cm a 7 cm

Fêmeas: 6 cm

 

Sexagem:

 

As fêmeas por vezes tendem a ser maiores que os machos, apresentando menos coloração que os machos.

 

Características do Aquário:

Penso que este ciclídeo tem poucas probabilidades de reprodução, será aconselhável colocar num aquário de 60 litros no mínimo.

Convém adquirir no máximo um trio, ou seja 1 macho e duas fêmeas.

 

Este peixe é geralmente tímido, portanto, são aconselháveis plantas abundantes e troncos; assim, sempre se sentem seguros de qualquer incidente no aquário. Também se deve colocar algumas pedras e/ou esconderijos, servem para se esconderem e estarem mais tranquilos, se houver reprodução mais tarde, estes locais servirão para desovas e para implementar e esconderem a descendência. É preciso lembrar que este tipo de ciclídeos estão mais na parte mediana e inferior do aquário, se os avistarmos sempre na zona da superfície é porque algo não está certo ou não corre bem.

 

Alimentação:

 

Esta deve de ser variada, em flocos, granulados e alimentação congelada. Se utilizarmos comida viva, as probabilidades de reprodução aumentem.

 

Comportamentos e compatibilidades:

 

Reparei que se dão bem e são sociáveis com outros peixes que não sejam da mesma espécie. Convém adicionar no aquário, os ditos dither fish, por exemplo, as varias espécies de nannostomus ou algumas espécies de tetras.

 

 

Reprodução:

 

 

É um verdadeiro desafio conseguir criação desta espécie em cativeiro pelas características que exigem em termos de parâmetros da água, no entanto não é impossível. A qualidade da água tem de ser excelente e bastante ácida. Sempre possível com água de osmose, quase impossível com água da nossa rede.

Não conheço em Portugal quem os tenha reproduzido com sucesso.

É a femea quem escolherá o local para a desova, são oviparos. Depois de fertilizados os ovos pelo macho, estes eclodem ao fim de três dias, alimentando-se do saco vitelino por dois ou três dias. a seguir começam a nadar com a sua mãe pelo aquario alimentando-se de comida viva.

 

Algumas notas da minha experiência:

 

É um peixe lindíssimo, com umas cores verdadeiramente espectaculares como se pode ver nas fotos que tirei aos meus. Na minha perspectiva não me canso de dizer que os acho mais bonitos que os seus irmãos, Filamentosus. Mas é apenas a minha opinião não desfazendo os segundos, como é óbvio muito bonitos também.

Em Portugal são imensamente difíceis de arranjar, dai que para os ter no meu caso tive de ficar com 8 na esperança de ficar com um casal pelo menos, o meu problema foi que desses 8 que vieram, 7 eram machos e só vinha uma fêmea. Sendo raros, tornam-se muito dispendiosos.

 

Referências:

 

Fishbase; seriouslyfish.

Escrito por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©

 

É EXPRESSAMENTE PROIBIDA A PUBLICAÇÃO DE TODO O CONTEÚDO AQUI PUBLICADO NOUTROS CONTEXTOS, SOB PENA DE ACÇÃO JUDICIAL.

Editado por Vera Santos
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