Novo biótopo sul-americano?


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De vez em quando dou artémia congelada, um miminho.

Não conheço esse teu aqua, tenho de ir cuscar.

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Ah, sim, muito bem, hahahah eu tento dar todos os dias ou artémia o bloodworm. Não sei qual é a diferença uma vez que sempre os alimentei assim, mas quem faz a mudança de flocos para congelada ou viva diz que é uma diferença notória no comportamento, saúde e cores dos animais. Agora imagina esses Dicrossus... eheheh :drool3:
À vontade, é o link da minha assinatura, hahahah

Revival

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  • 2 semanas depois...

Boa tarde a todos,
Será que era viável manter os cacatuóides e os dicrossus filamentosus (e um cardumearrow-10x10.png de nannostomus xxx) num aquário de 220 litros? Talvez tenha a possibilidade de montar um, se for viável...
Não há problemas em termos de biótopo, todas estas espécies existem nalgumas zonas do rio Orinoco.

Obrigado, Hugo

Revival

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Penso que não é boa ideia. Os apistos vão dominar o tanque. Eu estou a ter esse problema e os meus apistos nem são tão agressivos como os cacatuoides.

 

Entretanto tinha ideia que eles eram originários do médio Amazonas e não do Orinoco mas posso estar enganado.

 

 

Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk

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Bem, sendo assim, vou colocar a ideia de parte. Sinceramente, tenho pena, mas lá está, não se pode ter tudo.

"The type locality was originally given incorrectly as Paramaribo, Suriname but this was later amended by Kullander to the “Amazon River basin, between 69°W and 71°W”. The species is currently considered widespread throughout much of the upper Amazon basin from the ríos Ucayali and Amazonas in Peru to the Solimões in western Brazil." tens razão no que dizes, Nuno, no entanto, já li que existem relatos da sua existência no rio Orinoco.

Muito obrigado a ambos pela opinião e prontidão a ajudar!

Mas porque serão subjugados? Pela sua passividade em relação à agressividade/territorialidade dos apistos?

Revival

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E pergunto aos dois, porque dizem isso? Lanço a discussão para ver melhor esclarecidas as dúvidas de nós todos. Eu por acaso, não tive dicrossus com apistos, não sei na prática o que acontece.

Mas Nuno, não acho os cacatuoides com feitio mais difícil ou territorial de entre os apistos. Tive-os num mesmo aqua, durante 2 anos, juntamente com agassizii's e panduro se não estou em erro, um aqua só com troncos de videira, folhas e água bem escura.

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Boas,

 

Eu tenho evidência em video de partilha de habitats no médio Rio Negro provavelmente com o A. pertensis e o A mendezii ou o A. gephyra.

 

Agora o que eu noto no meu tanque é que por razões de dimensão dos espécimes dificilmente darão conta dos apistos que são claramente mais robustos.

 

Já vi o macho de Dicrossus a virar-se a uma fêmea de apisto a guardar a postura porque na altura em que foi atacado se estava a exibir para a fêmea que provavelmente irá desovar primeiro. Mas tipicamente os Dicrossus andam sempre a fugir dos apistos. Não parecem muito incomodados mas o que é certo é que não conseguem estabelecer territórios fixos.

 

Concordo que os cacatuoides não são dos mais agressivos mas como também são dos mais fáceis de por a desovar, a consequência é distribuirem pancada em todas as direções.

Editado por Nuno Prazeres
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Alimentando um pouco a discussao Vera, é obvio que na natureza existem habitats partilhados entre varios tipos de apistogrammas e apistogramma com outros exemplares como os dicrossus, no entanto, como todos sabemos a natureza é a natureza, e num 'habitat' artificial como os nossos aquarios as coisas nunca sao iguais. (A menos que tenhamos o Sr. Amano a montar um aqua de 40.000 em nossas casas)

Ja tive, por necessidade e nao propositadamente, de juntar 2 ou mais tipos de apistos num aquario e as coisas nao correm efectivamente bem... ha sempre um ou mais exemplares que nao saem bem da experiencia. Aqui podem ser invocados varios factores, o porte dos exemplares, a sua predesposicao para o acasalamento, e propria personalidade do exemplar, etc... o que sei é que ou existirao disputas pelo espaco com 'pancada' ou alguem vai simplesmente dominar todo o espaco e o resto do pessoal passa o tempo todo escondido pra nao apanhar.

 

Quando digo que os dicrossus seriam dominados estou a basear-me em alguns aspecto tais como referir-nos a exemplares adultos saudaveis e com porte identico aos apistos presentes. Isto somando a uma natureza menos agressiva (e reforco o menos nao estou a descartar o facto de serem territoriais, so estou a dizer que sao um pouco menos agressivos que os apistos) podera efectivamente conduzir a uma subjegacao dos discrossus!

 

Claro esta aqui podem existir algumas condicionantes tais como o porte e/ou ate a propria postura dos peixes que faca mudar esta analise, ainda assim alguem vai ser o dominado e outro o dominador. Acho que se incrementa a agressividade desnecessariamente.

 

Desculpem o texto escrito a pressa mas estou bo telemovel!

 

Cumps

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Eu acho que temos que assumir que um aquário é uma imitação fraca da natureza por muito que se tente provocar o contrário.

 

Nesse sentido recomendo uma análise cuidada baseada em estratificação ecológica procurando uma solução minimalista que permita a adequada convivência inter e intra específica.

 

O que quer isto dizer na prática?

 

Há que evitar situações de potencial predação em primeiríssimo lugar.

 

Passará pela cabeça de alguém meter um peixe lobo num tanque cheio de tetras?

 

Pois na natureza isso ocorre com a maior das... naturalidades...

 

Veja-se este filme por exemplo aos 40 segundos (não tentem isto em casa :) ):

 

 

 

Depois há que preparar um ambiente estruturado para receber as espécies eleitas que lhes permita uma coabitação tão pacífica quanto o possível. Isso envolve a escolha e disposição criteriosa do material inerte e por assim dizer não "não faunístico" como plantas ou restos destas (troncos, folhas). Esta preparação deve levar em linha de conta temas que possam potenciar algum problema como reproduções ou agressividade entre machos ou mesmo fêmeas da mesma espécie.

 

Finalmente há que garantir que na hora de comer todos terão a sua oportunidade. Quando há espécies mito oportunísticas ou particularmente rápidas não é raro depois de fornecida a comida verem-se estes peixes de barriga ultra-cheia, quase a rebentar, enquanto outros mais lentos continuam com fome.

 

Como tento resolver eu estes três temas?

 

Usando espécies calmas e procurando uma (raramente mais do que uma) para cada estrato da coluna de água (coisa que fiz muito mal no meu último projeto).

 

Uma combinação vencedora, na minha humilde opinião, seria, para o caso do Hugo.

 

O Dicrossus filamentosus no estrato inferior - número ideal - um macho e duas fêmeas

 

O Nannostomus trifasciatus (ou outro) no estrato intermédio (peixes lápis) - número mínimo 5

 

A Carnegiella strigata no estrato superior (machadinhas) - número mínimo 5

 

São tudo peixes que partilham ambientes de ribeiro de floresta na bacia do médio e alto Rio Negro e alto Orinoco.

 

Dadas as especializações de cada espécie, irão incomodar-se muito pouco umas às outras e na hora de comer será relativamente fácil garantir que cada um consome o suficiente.

 

A presença do outro grupo de espécies gera uma confiança e comportamento natural excelente.

Os Dicrossus ao verem os lapis à vontade sabem que não virão ameaças da coluna intermédia. Os lápis sabem que não há ameaças de cima porque as machadinhas andam na sua vidinha. Também não há de baixo porque os Dicrossus não andam escondidos nas folhas ou nas plantas.. As machadinhas sabem que não há ameaças de baixo porque percebem a presença dos lápis.

Editado por Nuno Prazeres
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Ah, disto é que eu gosto!!!!

Fantástico, já aprendi mais hoje! Disto é que se trata, a discussão, de experiências na prática e conhecimentos teóricos, também acabam por ajudar a compreender melhor, as espécies que temos em casa.

Fantástico vídeo! obrigada pela partilha.

Temos dois especialistas! Vocês podiam era escrever um livro cada um! Hehehehe. Pessoal, está conversa deu-me aqui uma ideia, deixem lá ver se a consigo pôr em prática, ia ser interessante.

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E é por isto que vale a pena iniciar estas "discussões"! Todos aprendemos e beneficiamos! Estou convicto de que todos (não só os participantes neste tópico mas também quem o poderá eventualmente consultar) aprendemos bastante e como tal, muito obrigado. Aos três. Pelas perguntas e críticas pertinentes, observações e conselhos!

Muito obrigado também Nuno, pela partilha do vídeo, espetacular e elucidativo.

Ou então podiam juntar-se os dois e escrever um livro, de certeza que sairia dali algo bom, hahahah

Vera, queres partilhar a ideia connosco, ou? 😉

Ricardo, cuidado com as misturas... podem "hibridar"... hahah mas agora uma pergunta em relação a isso: se tivermos um aquário grande o suficiente (calculo que tivesse de ser dois metros de frente ou mais, para evitar que se cruzem e para terem territórios com tamanho adequado e bem delineados) é possível manter mais que uma espécie de apistogrammas juntos pacificamente, não? E mais uma: e o pessoal que junta rams com apistos, não tem problemas?

Editado por HugoHeisenberg

Revival

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Ah, disto é que eu gosto!!!!

Fantástico, já aprendi mais hoje! Disto é que se trata, a discussão, de experiências na prática e conhecimentos teóricos, também acabam por ajudar a compreender melhor, as espécies que temos em casa.

Fantástico vídeo! obrigada pela partilha.

Temos dois especialistas! Vocês podiam era escrever um livro cada um! Hehehehe. Pessoal, está conversa deu-me aqui uma ideia, deixem lá ver se a consigo pôr em prática, ia ser interessante.

Ui ideias.... :P

E é por isto que vale a pena iniciar estas "discussões"! Todos aprendemos e beneficiamos! Estou convicto de que todos (não só os participantes neste tópico mas também quem o poderá eventualmente consultar) aprendemos bastante e como tal, muito obrigado. Aos três. Pelas perguntas e críticas pertinentes, observações e conselhos!

Muito obrigado também Nuno, pela partilha do vídeo, espetacular e elucidativo.

Ou então podiam juntar-se os dois e escrever um livro, de certeza que sairia dali algo bom, hahahah

Vera, queres partilhar a ideia connosco, ou? 😉

Ricardo, cuidado com as misturas... podem "hibridar"... hahah mas agora uma pergunta em relação a isso: se tivermos um aquário grande o suficiente (calculo que tivesse de ser dois metros de frente ou mais, para evitar que se cruzem e para terem territórios com tamanho adequado e bem delineados) é possível manter mais que uma espécie de apistogrammas juntos pacificamente, não? E mais uma: e o pessoal que junta rams com apistos, não tem problemas?

Hibridar n hibridariam tive o cuidado de juntar elementos de grupos diferentes... nao fosse aquilo correr mal ahahah eu num aquario de 2m de frente creio ser possivel manter 2 casais em relativa seguranca ainda assim sentir-me-ia mais confortavel com uma pequena colonia. Rams com apistos tb dá trokhada da forte! :P

 

Cumps

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Vamos lá ver que vai sair dali, hahahah

 

Ah, sim! Por acaso só agora li sobre isso dos diferentes grupos e de apenas alguns apistos conseguirem reproduzir com outros. Sim, uma colónia é mais viável e existe menos agressividade intra-específica, certamente. Eu pensei que desse, daí ter abordado a questão dos rams! É que (não sei se já repararam) existe muita gente que tem no mesmo aqua casal de rams + casal de apistos + cardume e estava aqui a pensar como será que isso não dava batatada mas estou a ver que afinal dá...

Revival

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Daí ser tão importante estudar bem a disposição de tudo o que vai para dentro do aquário e ponderar cuidadosamente a fauna para minimizar os riscos de agressividade desnecessária... digo eu.

Revival

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