Fissidens fontanus em Portugal


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Olá!

Para quem gostar e/ou tiver interesse pela temática, deixo-vos aqui um artigo que acabei de descobri sobre a distribuição ecologia e conservação da espécie Fissidens fontanus em Portugal.

O texto está em inglês, mas não é muito extenso. Por isso quem tiver alguma dificuldade pode sempre recorrer ao google tradutor.

http://ptflora.up.pt/img/publicacoes/36/Fissidensfontanus-FieldBryology2010.pdf


Cumps.
Pedro C.

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Boas, não li o artigo, apenas passei os olhos por ele, mas obrigado pela partilha.

 

No entanto reparei que o mapa demonstra o periodo em que o f. fontanus foi avistado e a ultima data é de 2008.

 

De qualquer forma é interessante, já cheguei a trazer musgos da aldeia do meu avo, que apanhei num tanque de rega publico, onde tem cobras de agua e onde quando era mais novo ( confesso que cheguei a faze lo já com mais de 20 e tal anos também lol) apanhava girinos e cheguei a apanhar salamandras.

 

Mas não tive coragem de por o musgo no aquário tive receio porque aquilo vinha carregado de todo o tipo de bixos.


Sempre gostei destas coisas, era bom ter um grupo mesmo que pequeno e que fizesse passeios por zonas propicias a encontrar musgos e invertebrados nacionais

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No entanto reparei que o mapa demonstra o periodo em que o f. fontanus foi avistado e a ultima data é de 2008.

Mas isso não implica que ele já lá não esteja ou não exista noutros locais, porque não se trata de um trabalho sistemático e alargado sobre a distribuição da espécie no nosso país.

O que o autor fez foi ler vários estudos de outros autores (como por exemplo: levantamentos florísticos de estudos de impacte ambiental, estudos sobre a utilização de musgos aquáticos como bioindicadores, etc.) e depois compilou num artigo a informação relativa à distribuição desta espécie.

 

Quanto ao facto de os dados mais recentes serem de 2008, não é de estranhar num país com tão pouco dinheiro disponível para a ciência como o nosso. Além da falta de dinheiro há também a relativa falta de interesse por parte da comunidade científica (as plantas vasculares são mais fáceis de estudar, dão mais dinheiro a ganhar e são mais emblemáticas) e do público em geral.

 

Segundo o autor, Fissidens fontanus tolera algum nível de poluição e ocorre tanto em meios naturais como em ambientes criados pelo homem. Por isso será de esperar que a espécie tenha uma distribuição mais alargada do que aquela reportada até ao ano de 2008. De certeza que quantos mais estudos houver mais locais serão identificados.

 

 

 

Mas não tive coragem de por o musgo no aquário tive receio porque aquilo vinha carregado de todo o tipo de bixos.

Podia ter experimentado o método da lixívia para desinfectar os musgos. Consiste em mergulhar os musgos numa solução de 1:20 de água com lixívia (1 de lixívia para 19 de água) durante alguns segundos (há quem diga entre 30s a 1 min. para os musgos) e depois lavá-los bem com água limpa à qual se adicionou uma dose dupla de acondicionador.

Editado por Pedro Centena
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Não conhecia o método de desinfetar, podia te lo feito, mas foi antes de termos tido esta conversa.

 

Quem sabe para a próxima o faça.

 

Relativamente ao que falei de 2008, eu percebi.

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