[Artigo] Como montar um plantado low-tech?


Helder Barbosa

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Como montar um plantado low-tech?

Montar um aquário plantado pela primeira vez pode ser uma tarefa difícil. Existe um vasto leque de informação na Internet, contudo nem todos têm a “papinha” realmente feita, cabendo ao aquariofilista a árdua tarefa de andar de site em site, fórum em fórum, à procura do que realmente interessa. Porém, no meio de tanta pesquisa, por vezes encontramos opiniões ou até mesmo artigos contraditórios àquilo que já lemos ou temos como base, confundindo assim, os novatos deste hobby. Assim sendo, o autor do artigo combinou todo o seu conhecimento e experiência num único artigo, facilitando assim todos aqueles que queiram seguir a linha de um aquário plantado low-tech, ajudando a entender a sua ciência.

 

1 - Introdução

Entende-se por aquário low-tech, um aquário que não possuiu injecção de CO2 (seja ela caseira ou de qualquer outra forma), e que não necessita de todo o equipamento avançado que um aquário high-tech tem ao seu dispor. Este tipo de aquários (low-tech) utiliza níveis de luz mais baixos comparados com os high-tech. Contudo, os aquários low-tech têm as suas vantagens e desvantagens quando equiparados aos aquários high-tech, tais como:

 

Vantagens:

  • Não são necessários testes ou TPAs (Nota: Esta regra apenas se aplica em aquários densamente plantados);
  • Reduzido número de podas devido ao crescimento mais lento das plantas;
  • Pequena dosagem de fertilizantes, e muito esporadicamente;
  • Não existe o risco de existir na coluna de água CO2 em excesso, que posteriormente pode causar asfixia à fauna presente no aquário;
  • Em caso de mudança repentina dos parâmetros da água (nutrientes, picos de amónia, plantas ou peixes em decomposição), o crescimento das algas revela-se mais lento que num aquário high-tech, permitindo assim que o aquariofilista tenha mais tempo para intervir.

 

Desvantagens:

  • As plantas crescerem mais lentamente e a ausência de resultados a curto prazo, pode desanimar o aquariofilista;
  • Pode ser complicado manter algumas espécies de plantas que são dependentes de grandes níveis de CO2.

 

2 - Ciência de um aquário plantado

A inexistência do aumento de CO2 no aquário low-tech leva a que o crescimento das plantas seja inferior em aquários como o caso dos high-tech. Devido às baixas taxas de crescimento, as taxas absorção são igualmente baixas. Algumas plantas podem por vezes sobreviver apenas com os nutrientes fornecidos a partir de resíduos de peixes e alimentos, todavia surge a desvantagem do desequilíbrio de nutrientes (N, P, K) a longo prazo uma vez que os resíduos dos peixes e até mesmo a sua alimentação encontram-se com os valores desproporcionais. Como é óbvio, esta situação irá retardar o crescimento de algumas plantas.

Para fazer face a esta situação, é possível adicionar micro e macro nutrientes (N, P, K) em pequenas quantidades e muito esporadicamente (1 vez por semana ou 1 vez a cada duas semanas). Para se evitar o acumulo destes nutrientes, podemos abortar a dosagem dos nutrientes uma vez a cada dois meses, com o intuito das plantas absorverem qualquer excesso de nutrientes que possam estar na coluna de água.

 

3 - Precauções

Não aumente a iluminação! Níveis altos de iluminação combinados com baixos níveis de CO2 criam boas condições para a instalação de algas no aquário. As plantas tendem a ter mais dificuldades em se adaptarem a estas condições, já as inimigas algas encontram nestas condições, um aliado à sua proliferação.

Certifique-se também que não realiza nenhuma TPA! Isto deve-se ao facto da água da torneira ter uma quantidade diferente de CO2 dissolvido em relação à água presente no aquário. Ao executar TPAs regularmente, estamos a contribuir para que haja oscilações de CO2, oferecendo assim um ambiente perfeito para que as algas começam a tomar conta do aquário. Apenas se deve repor a água evaporada. (Nota: A regra de não mudar a água só deve ser aplicada em aquários densamente plantados. Caso pretenda um aquário levemente plantado deve-se realizar, pelo menos, uma TPA de 25% a cada semana.)

 

4. Como montar um aquário plantado low-tech, sem CO2

4.1. - Substrato

Em primeiro lugar, é recomendável a utilização de uma camada leve de turfa no fundo do aquário. Algumas pessoas preferem utilizar substratos derivados do solo (terra). Esta é certamente uma opção viável, todavia é preciso ter cuidado com alguns dos riscos envolvidos na utilização de substratos à base de terra. O principal problema reside no facto de não sabermos o que está presente no substrato que tencionamos usar no aquário. Podemos correr o risco de introduzir toxinas ou parasitas, caso o solo esteja contaminado pelos mesmos.

 

4.2. - Iluminação

As lâmpadas desempenham um papel extremamente importante em qualquer aquário plantado. Digamos que são a força motriz da fotossíntese nas plantas. No caso dos aquários low-tech, sem injecção de CO2 é crucial não exagerar na iluminação. Não cometa o erro de supor que mais lâmpadas, mantidas por longos períodos, fará com que as plantas cresçam melhor ou mais rapidamente, antes pelo contrário, esta situação apenas será benéfica para o surgimento de algas. Certifique-se de nunca usar mais de 2 watts por gallon (1 gallon = 3,78 litros), sendo 1,5 watts por gallon o aconselhado. Como é sabido, devemos utilizar lâmpadas com espectro entre 5500k a 8000k.

Após a montagem do aquário, é aconselhável um fotoperiodo de apenas 6 horas, contudo, passadas algumas semanas depois da montagem, deve-se aumentar para 8 a 9 horas.

 

4.3. - Plantar

Este passo é o mais importante num aquário low-tech. É necessário plantar densamente o aquário, tão densamente que quando visto de cima, apenas seja possível ver 10-15% do substrato. Devemos ter pelo menos 50% de plantas de crescimento rápido. Estas irão ajudar a absorver os nutrientes na coluna de água e ajudar no seu ciclo. À medida que as plantas de crescimento rápido crescem e se estabelecem, podemos ir alterando-as por outras espécies que desejemos manter. Deve-se sempre manter uma grande quantidade de massa vegetal. Podas drásticas podem levar a surtos de algas devido a uma mudança brusca na quantidade da massa vegetal presente no aquário.

4.4. – Filtro

Certifique-se que tem um bom filtro, com caudal adequado (4 a 5 vezes o volume do aquário por hora) e que este permite uma boa circulação de água. Isto ajuda a dispersar os nutrientes uniformemente entre as plantas e evita áreas estagnadas, onde as plantas não recebem nutrientes, definhando e dando origem a algas. Utilize um filtro sem carvão activado, uma vez que este neutraliza os nutrientes presentes na coluna de água do aquário.

 

4.5. – Peixes

Depois de montar o aquário, aguarde entre uma ou duas semanas para ver como este se comporta e para ver como as plantas reagem. Verifique também se os parâmetros da água estão correctos. Se tudo estiver dentro dos parâmetros e caso tenha o aquário densamente plantado, então pode ir em frente e adicionar um par de comedores de algas por exemplo. Passadas 2-3 semanas, e se tudo está a seguir o rumo certo, então sim, pode adicionar os restantes peixes. Seria boa ideia ir adicionando peixes em pequenas quantidades ao longo das próximas semanas.

 

4.6. – Fertilização

De acordo com as recomendações de Tom Barr, segue-se a seguinte dosagem a ser utilizada uma vez por semana ou uma vez a cada duas semanas, para um aquário de 20 gallons (em caso de aquários com litragem diferente, é só adequar a dosagem):

  • 1 / 4 colher de chá do SeaChem Equilibrium (Micros e Cálcio+Magnésio) - (1,42 ppm Ca, Mg 0,42 ppm, 3,43 ppm de K e 0,02 ppm de FE)
  • 1 / 8 colher de chá de KNO3 (Nitrato de Potássio) - (5,27 ppm de NO3 e 3,32 ppm de K)
  • 1 / 32 colher de chá de KH2PO4 (Fosfato de Potássio) - (1,61 ppm de PO4 e 0,66 ppm de K)

Convêm ter em mente que, como TPAs são desnecessárias, devemos subestimar a dose necessária de fertilização a fim de evitarmos o acumulo de nutrientes na coluna de água a longo prazo. Caso note que as plantas apresentam carências, pode sempre aumentar um pouco a dose. Para além disto, convém relembrar que devemos suspender fertilizações uma vez por mês, ou então a cada dois meses. Isto, e como já referido acima, irá permitir que as plantas se alimentem de qualquer excesso de nutrientes presente no aquário.

 

4.7. – Manutenção

A manutenção de um aquário low-tech baseia-se em:

  • Fertilização reduzida uma vez por semana ou a cada duas semanas;
  • Suspender a fertilização ocasionalmente, com o objectivo de eliminar possíveis excessos de nutrientes;
  • Podar as plantas esporadicamente para assegurar uma boa circulação de água no aquário;
  • Aspirar cuidadosamente o areão a fim de eliminar excessos de detritos;
  • Alimentar os peixes todos os dias;
  • Realizar uma grande TPA (60-70%) depois de uma poda drástica ou depois da reorganização das plantas, uma vez que esta envolve contacto com o substrato, podendo o mesmo entrar em contacto com a coluna de água, originando um surto de algas!

Como podem ver, é possível criar excelentes montagens usando técnicas low-tech, sendo necessário apenas alguma paciência!

 

:shocked028: Aqui ficam algumas fotos do aquário low-tech (aproximadamente 40 litros - 10 gallons) do aquariofilista que redigiu o artigo:

http://www.sudeepmandal.com/wp-content/gal...um/img_0825.jpg

http://www.sudeepmandal.com/wp-content/gal...fts_1-small.jpg

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http://www.sudeepmandal.com/wp-content/gal...um/img_3308.jpg

 

Fonte: http://www.sudeepmandal.com/hobbies/plante...ted-tank-guide/ (traduzido e adaptado com permissão do autor)

Editado por Helder Barbosa
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Se te referes a plantas de tapete, ambas são indicadas, contudo a acicularis é mais alta que a parvula. Se pesquisares sobre ambas, irás ver que a acicularis é mais exigente que a eleocharis parvula.

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Eu por acaso tava a falar na que o individuo tinha no aquario. Foi o primeiro aquario low tech com alguma planta tipo tapete que vi

ah, peço desculpa, entendi mal! Penso que seja elocharis parvula, contudo o autor não especificou a flora do aquário. Acredito que seja a parvula uma vez que esta é menos exigente que a acicularis.

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Helder bom tópico.

 

Só acho que no inicio do texto devias colocar um alerta que por acaso se encontra no meio do tópico. Nunca se sabe mas pode haver pessoas que só leiam a parte inicial e podem acabar por ser "enganadas".

 

Aqui:

 

Vantagens:

 

* Não são necessários testes ou TPAs (Trocas Parciais de Água);

 

Deveria estar isto tb: "A regra de não mudar a água só deve ser aplicada em aquários densamente plantados."

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Boas!

 

Artigo muito interessante, com direito a tradução e tudo biggrin.gif' class='bbc_emoticon' alt=':sad:' />:)

 

Então quer dizer que se o aqua não for densamente plantado se deve fazer TPA's ou quer dizer que se não for densamente plantado não dá para fazer um aqua low-tech?

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Vou tentar ser o mais especifico possível :(

 

Ora, para não se fazer TPAs, o aquário deve estar densamente plantado para que as plantas complementem a função do filtro. As plantas (tal como o filtro), vão retirar os nutrientes da água, incluindo nitratos, fosfatos, etc. Isto apenas é possível com um aquário bastante plantado, com cerca de 50% de plantas de crescimento rápido (as plantas de crescimento rápido são altas consumidoras de nutrientes) que permitirão ter um aquário estável sem TPAs.

 

Já em aquários ligeiramente plantados, isto não é possível, uma vez que não existem plantas suficientes para fazer "filtrar" a água, sendo necessário recorrer às famosas TPAs para retirar as impurezas do aquário.

 

Por último...sim, é possível montar um aquário low-tech mesmo este não sendo um aquário densamente plantado. Como referi, apenas é necessário fazer TPAs de 25% semanalmente por exemplo. Lembro que um aquário low-tech é aquele que não recorre ao uso de CO2; níveis baixos de iluminação; pouca ou nenhuma fertilização e TPAs reduzidas (pouca intervenção).

 

Espero ter ajudado biggrin

Editado por Helder Barbosa
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Pouco ou densamente dá sempre para ser Low-Tech, pois este tipo de aquário requer pouca "artilharia", ou seja, pouca iluminação, ausência de co2 e poucas fertilizações.

 

TPA's não significa que seja ou não Low-Tech, significa que a fauna e flora podem precisar de mudanças mais ou menos regulares pois pode ter ou não quem ajude (plantas).

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Boas

 

Desde os parabéns por este tópico certamente vai ajudar muitos aquariofilistas no entanto chamo atenção para um promenor:

 

Certifique-se que tem um bom filtro, com caudal adequado (10 a 15 vezes o volume do aquário por hora)

 

Certamente pelo facto do artigo referir em gallons esta frase pode induzir em erro por norma o que se aconcelha é 4 a 5 vezes o volume do aquario por hora.

 

Outra questão importante é o facto de aquarios densamente plantados em que não se realize TPA somente a reposição de agua convem alertar para o facto de que o KH e GH podem aumentar ao longo do tempo, visto que o que evapora é agua "pura" sendo que, se a agua de reposição tiver niveis altos de KH e GH pode originar a acumulação e logo o seu aumento ao longo dos tempos....

 

Cumprimentis

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Obrigado pelo reparo, vou actualizar o artigo...de facto passou-me ao lado a informação acerca do caudal do aquário (10 a 15 vezes o volume do aquário).

Editado por Helder Barbosa
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Olá a todos,

 

Por acaso, há dias fiz um teste aos Nitratos e estavam altos, apesar de eu ter muitas plantas. Ainda não me livrei de fazer testes, primeiro, porque não adquiri ainda a segurança necessária para «cheirar» a água e adivinhar o que lá vai; segundo porque tenho resmas de testes, que comprei quando iniciei o hobby e não os vou deitar fora, por vezes uso-os para perceber as mudanças que vão surgindo. E acho que as tpas semanais 20% no máximo, me ajudam a equilibrar o aquário. Não retiro o alimento necessário às plantas, mas também evito a concentração dos Nitratos que podem ser prejudiciais aos peixes.

 

E para além disso, faço as tpas semanal ou quinzenal, porque se eu fosse peixe também gostaria de água fresca de vez em quando. Na natureza as chuvadas são sempre refrescantes.

 

Nesta fase faço assim, depois veremos. Indo e vendo. Cada caso é um caso é preciso estar-se com muita atenção.

 

Cumprimentos, majo

 

 

Vou tentar ser o mais especifico possível :tongue:

 

Ora, para não se fazer TPAs, o aquário deve estar densamente plantado para que as plantas complementem a função do filtro. As plantas (tal como o filtro), vão retirar os nutrientes da água, incluindo nitratos, fosfatos, etc. Isto apenas é possível com um aquário bastante plantado, com cerca de 50% de plantas de crescimento rápido (as plantas de crescimento rápido são altas consumidoras de nutrientes) que permitirão ter um aquário estável sem TPAs.

 

Já em aquários ligeiramente plantados, isto não é possível, uma vez que não existem plantas suficientes para fazer "filtrar" a água, sendo necessário recorrer às famosas TPAs para retirar as impurezas do aquário.

 

Por último...sim, é possível montar um aquário low-tech mesmo este não sendo um aquário densamente plantado. Como referi, apenas é necessário fazer TPAs de 25% semanalmente por exemplo. Lembro que um aquário low-tech é aquele que não recorre ao uso de CO2; níveis baixos de iluminação; pouca ou nenhuma fertilização e TPAs reduzidas (pouca intervenção).

 

Espero ter ajudado :arrow:

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Exacto, cada caso é um caso...vai depender muito da flora em comparação com a fauna. Estes devem estar equilibrados (sempre mais flora do que fauna), para que as plantas possam dar conta dos resíduos dos peixes, da comida e até mesmo de si próprias. Caso contrário, se as plantas não consumirem os nitratos, estes vão-se acumulando até chegar a um pouco que podem por em risco a fauna, sendo letais para a mesma. Neste caso, as TPAs tornam-se necessárias...a regra de não fazer TPAs (como já referi) apenas se adequa a aquários densamente plantados, com pouca fauna. Além disso, ao referir "densamente plantados", refiro-me a cerca de 50% de plantas de crescimento rápido, pois são grandes consumidoras de nutrientes, ao contrário dos famosos fetos, etc (também consomem nutrientes, mas em menor quantidade).

Editado por Helder Barbosa
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Já agora, e um aquário com plantas low tech (com poucas exigências e de crescimento rápido tipo hygrophilas) mas complentado com boa iluminação e CO2? Qual seria o resultado? Explosão de plantas ou de algas?

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Se aliado a uma iluminação boa, com níveis de CO2 proporcionais, tal como fertilizações, penso que não há problemas quanto às algas. Nesse caso penso que as plantas cresceriam a uma boa velocidade, contudo com boa iluminação e bons níveis de CO2, penso que é um desperdício dado que se pode optar por plantas mais "high-tech".

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Boas! Bom tópico!

 

Só um aparte, eu penso que independentemente do aquário ser low-tech ou high-tech, as tpa's são sempre indispensáveis. Um aquário densamente plantado, e com as plantas saudáveis, pode é necessitar de uma tpa num intervalo prolongado, digamos mês a mês, e isto depende muito do volume de água do aqua e do seu tempo de vida. Quanto mais pequeno o aqua, e quanto mais "jovem", mais necessidade tem um aquário de uma tpa.

 

Porque repôr água evaporada não é o mesmo que fazer uma tpa, pois a água que evapora é pura, as concentrações de tudo e mais alguma coisa vão aumentando na restante água que fica no aqua, e as plantas, principalmente num aqua low-tech, podem não conseguir consumir tudo, pondo a Fauna em risco.

 

Alguém inexperiente que não saiba com rigor as concentrações de nutrientes que está a colocar no aqua, e que não saiba a que velocidade a que as plantas estão a consumi-los, pode facilmente, sem as trocas de água, errar.

Editado por Vasco Matos

Zog Li

 

''As coisas difíceis levam algum tempo a fazer. As impossíveis levam mais um bocado''

 

http://almadagua.blogspot.com/

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