Caridina cantonensis sp. "Orange Bee”


C Mocho

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:?

 

tou a ver que tenho que começar por apurar os meus neuronios para conseguir acompanhar a evolução deste topico

 

fico feliz por tal vontade em se tentar algo deste genero vai ser divertido mas muito demorado, a ver vamos

 

em relação aos tópicos, acho que um apenas chegava, fazia-se uma apresentação inicial dos diversos "criadores", fotos dos aquas de apuramento, e colonias iniciais que iria sendo actualizada por cada um na medida em que ouvesse informção pertinente

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Quando falei na criação de um tópico sobre este assunto seria no sentido de ser criado tipo artigo, claro que devemos ter um espaço para divagar, trocar ideias, etc etc não só os autores desta experiência mas sim toda e qualquer pessoa pode e deve ajudar.

 

Para tal acho que este tópico serve muito bem.

 

Acho que temos que definir objectivos:

 

- O que realmente se pretende.

 

- onde arranjar novas colónias para quem ainda não tem.

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Olá, viva

 

A ideia parece interessante e gostava de a poder acompanhar. Pena ser de longe, senão era capaz de me envolver também nessa saga.

Mas ... a vêr se entendo : Querem tentar apurar um ... digamos ... "orange crystal" (por contraponto dos red crystal e black crystal, vulgo bee), certo ?

Se não for isso, entendi mal e não faz sentido as questões seguintes.

 

Qual é o vosso ponto de partida ? black crystal (ou red crystal) grade C ? Ou partem de um Caridina cantonensis em estado selvagem, semelhantes à foto no planetinverts.com ? (by the way, penso não existirem Bee's em estado selvagem .... mas isto é uma mania minha). Já agora, o que são matrizes ? Outros grades dos black ou red crystal para além do C ?

 

Por pena minha não percebo grande coisa desta lavoura, mas se vocês falam em matrizes (e até dizem estar uns mais avançados que outros), é porque, creio eu, estão a partir de formas mais apuradas de Bee's ou Red's (quando falo em Red's, refiro-me naturalmente aos crystal e não aos cherrys). Repito: não sei do que é que estou a falar, mas parece-me errada essa abordagem, quanto mais não seja por deficiência de método. Senão vejamos : O gene da côr preta não é nem recessivo nem dominante relativamente ao gene da côr vermelha. Se juntarmos Red's com bee's, a côr manifestada nas gerações resultantes do amor entre eles é fácilmente determinada por métodos probabilisticos não dependendo da dominância do gene de uma das cores. Nada nos indica que o laranja se comporte de maneira diferente. Ora, se o laranja não se manifesta nos nossos (pelo menos nos meus) aquários (tenho um aquário com uma porrada de Bee's e outro com pouco mais de duzia e meia de Crystal's), dizia eu, se o laranja não se revela, é porque o gene está ausente. Ou não será ?

Não percebo um chavo do que estou para aqui a falar. Estou tão cansado.

 

Penso (sou um inconsciente) que o melhor método seria tomar como ponto de partida os Caridina cantonensis em estado selvagem identicos ao da foto do planetinverts.com e realizar todo o trabalho de apuramento a partir daí.

 

Isto sou eu a falar, claro.

Vou ver se durmo um bocado.

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Olá, viva

 

A ideia parece interessante e gostava de a poder acompanhar. Pena ser de longe, senão era capaz de me envolver também nessa saga.

Mas ... a vêr se entendo : Querem tentar apurar um ... digamos ... "orange crystal" (por contraponto dos red crystal e black crystal, vulgo bee), certo ?

Se não for isso, entendi mal e não faz sentido as questões seguintes.

 

Qual é o vosso ponto de partida ? black crystal (ou red crystal) grade C ? Ou partem de um Caridina cantonensis em estado selvagem, semelhantes à foto no planetinverts.com ? (by the way, penso não existirem Bee's em estado selvagem .... mas isto é uma mania minha). Já agora, o que são matrizes ? Outros grades dos black ou red crystal para além do C ?

 

Por pena minha não percebo grande coisa desta lavoura, mas se vocês falam em matrizes (e até dizem estar uns mais avançados que outros), é porque, creio eu, estão a partir de formas mais apuradas de Bee's ou Red's (quando falo em Red's, refiro-me naturalmente aos crystal e não aos cherrys). Repito: não sei do que é que estou a falar, mas parece-me errada essa abordagem, quanto mais não seja por deficiência de método. Senão vejamos : O gene da côr preta não é nem recessivo nem dominante relativamente ao gene da côr vermelha. Se juntarmos Red's com bee's, a côr manifestada nas gerações resultantes do amor entre eles é fácilmente determinada por métodos probabilisticos não dependendo da dominância do gene de uma das cores. Nada nos indica que o laranja se comporte de maneira diferente. Ora, se o laranja não se manifesta nos nossos (pelo menos nos meus) aquários (tenho um aquário com uma porrada de Bee's e outro com pouco mais de duzia e meia de Crystal's), dizia eu, se o laranja não se revela, é porque o gene está ausente. Ou não será ?

Não percebo um chavo do que estou para aqui a falar. Estou tão cansado.

 

Penso (sou um inconsciente) que o melhor método seria tomar como ponto de partida os Caridina cantonensis em estado selvagem identicos ao da foto do planetinverts.com e realizar todo o trabalho de apuramento a partir daí.

 

Isto sou eu a falar, claro.

Vou ver se durmo um bocado.

 

 

Olá,

 

Sim o ponto de destino será o apuramento de orange bee (os tais da planetinverts).

 

Ao contrário de ti eu acho que existem bee (caridina cantonesis) em estado selvagem e cada vez aparecem uns quantos.....

 

Quando falaram em Matrizes percebi que já estariam em fase de apuramentos, nada mais nada menos que isso, mas não em termos de grades.

 

Sobre a manifestação de cor laranja, se a colónia já o manifesta parece-me que irá continuar a manifestar certo?

 

A origem dos CRS e CBS não teria o gene que corresponde à dita cor.

 

E sim a tua última frase resume o que se pretende, começar com algo como os da foto do planetinverts.

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Olá,

 

Olá

 

Sim o ponto de destino será o apuramento de orange bee (os tais da planetinverts).

 

Nesta acertei.

 

Ao contrário de ti eu acho que existem bee (caridina cantonesis) em estado selvagem e cada vez aparecem uns quantos.....

 

Lá estou eu com a minha mania .... penso que não existem bee's em estado selvagem. Existem sim Caridina cantonensis. Penso eu, mas posso sempre estar enganado. Mais uma vez penso que o Bee só assume essa designação após apuramento num "produto" estável, independentemente do grade. Senão já existiam Orange Crystal's. Mas, mais uma vez, posso muito bem estar enganado. Algum biólogo que me corrija.

 

Sobre a manifestação de cor laranja, se a colónia já o manifesta parece-me que irá continuar a manifestar certo?

 

Errado (acho eu). Certo na observação, mas errado no método. As colónias de Bee's, em alguns exemplares, manifestam tons de laranja, é certo, mas não é liquido que esse tom de laranja possa dar origem a exemplares com a côr laranja dominante. Estamos aqui a falar de método científico. Essa permissa carece de comprovação cientifica ou mesmo até de uma conclusão baseda em processos empiricos de observação sistematizada da evolução de uma colónia ao longo de várias gerações. Se queremos ser sérios, então sejamos sérios.

 

 

A origem dos CRS e CBS não teria o gene que corresponde à dita cor.

 

Claro que sim, tem sim senhor. A origem dos CRS e dos CBS é a mesma : Caridina cantonensis. Que é a mesma origem para um possível COS (Crystal Orange). Mas claro que tem que ter o gene da respectiva côr.

 

E sim a tua última frase resume o que se pretende, começar com algo como os da foto do planetinverts.

 

Ahhh ... ora bolas. Devia ter começado pelo fim. Escusava de ter escrito tanto até aqui. É que isto, para a minha idade, cansa .

 

 

Bem ... desculpem lá ter-me metido onde não era chamado, dar opiniões que não foram pedidas sobre um assunto sobre o qual não percebo nada.

Não torna a acontecer.

Estou tão cansado ... vou ver se me deito um bocadito.

 

Fiquem bem,

Rui

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A ideia parece interessante e gostava de a poder acompanhar. Pena ser de longe, senão era capaz de me envolver também nessa saga.

Quando li esta parte pensei de imediato que vivias noutro país, mas não, afinal és de Aveiro!

Claro que se achares uma experiência interessante te podes envolver. Ainda por cima já tens experiência com C. cantonensis, o que até ajuda.

 

Mas ... a vêr se entendo : Querem tentar apurar um ... digamos ... "orange crystal" (por contraponto dos red crystal e black crystal, vulgo bee), certo ?

Se não for isso, entendi mal e não faz sentido as questões seguintes.

Sim é mais ou menos isso. Queremos apurar um “orange bee”, partindo de Grade C dos “Black Crystal”.

 

Qual é o vosso ponto de partida ? black crystal (ou red crystal) grade C ? Ou partem de um Caridina cantonensis em estado selvagem, semelhantes à foto no planetinverts.com ? (by the way, penso não existirem Bee's em estado selvagem .... mas isto é uma mania minha). Já agora, o que são matrizes ? Outros grades dos black ou red crystal para além do C ?

A grade C é a mais próxima que se consegue encontrar do “Bee” selvagem. O “Orange Bee” será, de acordo com a informação que encontrámos, um “Bee” selvagem.

Os Bee caracterizam-se por um corpo castanho alaranjado, com as extremidades de um laranja mais acentuado. Sobre essa base observam-se faixas pretas intercaladas com faixas incolor. Nas grades mais apuradas, essas faixas incolor apresentam zonas branco-opaco. Quanto mais evoluída é a grade dos camarões maior a opacidade do branco e maior a área de branco apresentada.

Nas grades mais evoluídas o branco opaco cobre o corpo do camarão, deixando de ser visível a cor alaranjada do corpo, o que não significa que o corpo tenha perdido a sua típica cor alaranjada. Apenas esta está coberta por uma de pigmento branco opaco com faixas pretas.

O que se pretende com esta experiência é tentar fazer o apuramento inverso, seleccionando espécimes que se aproximem cada vez mais do “Bee” selvagem, onde a opacidade do branco e o preto é muito reduzida ou mesmo inexistente, e apurando simultaneamente os exemplares que apresentem um corpo mais alaranjado.

 

Por pena minha não percebo grande coisa desta lavoura, mas se vocês falam em matrizes (e até dizem estar uns mais avançados que outros), é porque, creio eu, estão a partir de formas mais apuradas de Bee's ou Red's (quando falo em Red's, refiro-me naturalmente aos crystal e não aos cherrys).

Matrizes são os exemplares reprodutores que irão dar origem à linhagem que se pretende desenvolver e apurar.

Até agora só pensámos partir com matrizes “Black Crystal”, pois segundo apurámos o Orange Bee é um Bee de tipo selvagem. O Crystal Red é um apuramento a partir de uma mutação observada nos Bee, pelo que não se encontra no estado selvagem, logo de momento não joga neste jogo.

 

Repito: não sei do que é que estou a falar, mas parece-me errada essa abordagem, quanto mais não seja por deficiência de método. Senão vejamos : O gene da côr preta não é nem recessivo nem dominante relativamente ao gene da côr vermelha.

Errado, o gene preto é dominante relativamente ao vermelho. Um exemplar que tenha o par de genes vermelho apresentará a cor vermelha. Um exemplar que tenha o par de genes preto, apresentará a cor preta. Um exemplar que tenha no seu par de genes, um gene vermelho e outro preto, apresentará a cor preta porque o gene preto é dominante em relação ao vermelho.

 

Se juntarmos Red's com bee's, a côr manifestada nas gerações resultantes do amor entre eles é fácilmente determinada por métodos probabilisticos não dependendo da dominância do gene de uma das cores.

Então depende do quê?

 

Nada nos indica que o laranja se comporte de maneira diferente. Ora, se o laranja não se manifesta nos nossos (pelo menos nos meus) aquários (tenho um aquário com uma porrada de Bee's e outro com pouco mais de duzia e meia de Crystal's), dizia eu, se o laranja não se revela, é porque o gene está ausente. Ou não será ?

Não percebo um chavo do que estou para aqui a falar. Estou tão cansado.

 

Penso (sou um inconsciente) que o melhor método seria tomar como ponto de partida os Caridina cantonensis em estado selvagem identicos ao da foto do planetinverts.com e realizar todo o trabalho de apuramento a partir daí.

O gene ou genes que dão origem à cor laranja não tem relação com os genes que dão origem à cor da(s) camada(s) superior(es) de pigmento, pelo menos não conheço nenhum estudo que tenha tentado estabelecer alguma relação entre uma coisa e outra. O Castanho e o Laranja são as cores do corpo. O Branco, Preto ou Vermelho, são as cores de uma (ou váris) camadas de pigmento que cobrem o corpo.

Nas grades com maior apuramento a camada de pigmento opaca, tapa as cores do corpo. As cores do corpo podem depender de factores genéticos e de factores externos para se manifestarem tais como a limentação, o meio, etc... Isso é uma das coisas que nós pretendemos vir a saber com maior certeza.

 

Não percebo um chavo do que estou para aqui a falar. Estou tão cansado.

Espero ter conseguido esclarecer algumas coisas. Estamos aqui para podermos aprender uns com os outros.

Já agora não leias isto com sono, senão ficas ainda mais baralhado.

 

Penso (sou um inconsciente) que o melhor método seria tomar como ponto de partida os Caridina cantonensis em estado selvagem identicos ao da foto do planetinverts.com e realizar todo o trabalho de apuramento a partir daí.

Pelo menos aqui estamos de acordo, isso seria o ideal.

Se souberes onde encontrar esses Cantonensis em estado selvagem, sem sermos obrigados a organizar uma excursão à Ásia, diz-nos que nos pouparia muitos esforços.

Editado por C Mocho
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Lá estou eu com a minha mania .... penso que não existem bee's em estado selvagem. Existem sim Caridina cantonensis. Penso eu, mas posso sempre estar enganado. Mais uma vez penso que o Bee só assume essa designação após apuramento num "produto" estável, independentemente do grade. Senão já existiam Orange Crystal's. Mas, mais uma vez, posso muito bem estar enganado. Algum biólogo que me corrija.

 

isto tambem me fez muita confusao, C. Cantonensis, é uma especie, nisto estamos de acordo, mas em estado selvagem, pelo que pude apurar, temos os tiger e os bee

 

aqui começa a fazer confusao, se sao a mesma especie, porque sao diferentes e se dao nomes diferentes, os nomes diferentes tem a ver precisamente com sua aparencia, o bee(abelha) da cor laranja e ate amarelada com pequenas faixas pretas e o tiger(tigre) pelas suas riscas "tigradas", entao porque se denominam afinal como sendo a mesma especie dois camaroes diferentes??!! ok, partindo do presuposto que a sua separação e diferenciação devido a factores do meio fizeram com que se transformassem, mas nao vamos falar de Darwin, vamos falar sim que sejam duas populações diferentes da mesma especie como acontece com muitos peixes e muitos animais que mesmo sendo da mesma especie apresentam forma de corpo, padroes e cores diferentes consoante o meio para onde transitaram e onde os individuos com essas caracteristicas se tornaram aptos para começar essa nova linhagem selvagem e diferente da incial(seja os bee ou os tiger)

 

nao esquecer que ate podem nem ser da mesma especie, para isso esta la o "cf" que nao confirma nem desmente a sua nomenclatura, mas que significa que provavelmente assim o será

 

depois temos os apuramentos:

dos bee, temos os diferentes grade, C(o apuramento mais proximo dos wild form), B, A , S(tigertooth,v-band), SS(hinomaro, double hinomaro, no entry sign etc) , SSS (mosura etc..)[sao os considerados como crystal black]

ainda dos bee, temos uma mutação crómatica para o vermelho, os crystal red, com as grades identicas as dos bee mas em vermelho

ainda dentro dos crystal temos os golden , snow white e all white, em que curiosamente os golden foram buscar a patern dorada(laranja) dos bee

dentro do tiger temos dois tipos de apuramento crómaticos, um das listas e outro do corpo, dentro do corpo, temos os blue(blue, lightblue, dark blue), black e super red, e dentro das listas temos os red, penso nao me ter esquecido de nenhuma delas

Editado por Carlos Couceiro

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A grade C é a mais próxima que se consegue encontrar do “Bee” selvagem. O “Orange Bee” será, de acordo com a informação que encontrámos, um “Bee” selvagem.

 

Errado, tas a partir do pressuposto que o wild form bee é todo laranja, o que nao o é, apresenta as caracteristicas riscas negras, caso contrario nao seriam apeladados de "abelha"

 

O que se pretende com esta experiência é tentar fazer o apuramento inverso, seleccionando espécimes que se aproximem cada vez mais do “Bee” selvagem, onde a opacidade do branco e o preto é muito reduzida ou mesmo inexistente, e apurando simultaneamente os exemplares que apresentem um corpo mais alaranjado.

 

exacto, o que se pretende com esta experiencia é fazer o contrario daqueles que tentaram defenir melhor as riscar pretas e as zonas transparentes, os seja, tentar inibir essas cores

 

Errado, o gene preto é dominante relativamente ao vermelho. Um exemplar que tenha o par de genes vermelho apresentará a cor vermelha. Um exemplar que tenha o par de genes preto, apresentará a cor preta. Um exemplar que tenha no seu par de genes, um gene vermelho e outro preto, apresentará a cor preta porque o gene preto é dominante em relação ao vermelho.

 

ora aqui esta algo muito complicado de ser dito de maneira tao breve, tudo depende do cruzamentos que venham de tras, posso-te dizer que muita gente gosta de jogar com percentagens em relaçao a quantos irao sair black e quantos irao sair red, e mais, digo-te que adquirimos ha pouco tempo uma colonia de blackcrystal grade B que estao sozinhos em que estao a sair mais vermelhos que pretos, agora a razao nao sei pois nao sei que cruzamentos vêm de tras

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Errado, tas a partir do pressuposto que o wild form bee é todo laranja, o que nao o é, apresenta as caracteristicas riscas negras, caso contrario nao seriam apeladados de "abelha"

Não não!... Estou a pensar que o Laranja é um “tipo selvagem” e na grade C encontramos os Abelha mais próximos do tipo selvagem. Só isso.

Talvez se possam encontrar outros C. Cantomenses selvagens, mas o pressuposto que eu estou a seguir é que para procurar o Laranja teremos de trabalhar com Abelha e não com Tigre, porque nos Abelha é que encontramos a coloração pretendida.

Entretanto já tinha referido anteriormante que encontrava muitas semelhanças entre o padrão das listas do Laranja e o padrão dos Tigre.

Acho muito natuiral que numa população verdadeiramente selvagem se encontrem características que são ditadas pela informação genética e outras pela influencia ambiental, logo acho muito natural que não se encontre uma enorme uniformidade a nível do fenotipo.

O que me faz mais confusão é como é que ocasionalmente não nasce um Abelha a parecer um Tigre e/ou vice-versa.

 

Relativamente à “Lei de Mendel”, ela é simplesmente uma forma de nós prespectivarmos as probabilidades de variação cromática. Aquilo que tem acontecido com nascimentos em número superior de vermelhos relativamente aos negros, é frequente e podia ser ao contrário.

Não esqueçamos que Mendel foi o percursor dos estudos de genética. Aquilo que ele descobriu foi o mais básico a acessível mesmo para um leigo como eu. A partir daí seguramente que muito mais foi entendido pela ciência.

 

A mim por exemplo, aconteceu-me há alguns anos que ao cruzar dois cães “azul ruão” (pretos) me nasceram na mesma ninhada três “chocolate ruão” (côr recessiva) e só dois azul ruão. Achei estranho porque tanto o macho como a fêmea se podiam considerar oriundos de linhas “azul ruão” estáveis!

Para minha surpresa com um estudo dos pedigrees um bocadinho mais aprofundado, vim a descobrir que afinal a minha fêmea tinha um ancestral “chocolate" na sétima garação e o macho tinha-o na oitava geração.

Afinal o gene andava por lá. Nunca se havia manifestado, e quando o fez foi logo numa percentagem superior a 50%.

Mas isso não invalida em nada a pertinencia da aplicação teórica da Lei de Mendel.

E isto tratando-se apenas de um gene qualitativo, pois se fosse uma característica gerada por genes quantitativos, onde se trata da associação conjugada de vários genes para alcançar determinada característica, então sim, isso é muito complicado.

 

Mas voltemos aos nossos camarões:

Não sei bem o que significa o cf, mas depreendo pelas tuas palavras, que se trata de uma incerteza relativamente à classificação da espécie. Será?

De qualquer forma, atendendo a que Tigres e Abelhas produzem entre eles descendência férti, têm seguramente uma grande similaridade genética.

Muitos são os exemplos que me ocorrem de indivíduos de espécies diferentes que produzem desdendência não-fértil, mas segundo me parece ter compreendido, ainda actualmente os biólogos discutem se se pode ou não considerar que animais que produzem a tal descendencia fértil, poderão ser considerados como pertencentes a espécies distintas...

Se eles que são biólogos ainda não se entendem, então esse será um assunto que está muito além dos meus conhecimentos.

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Hummm...

O pessoal não dá feedback!

Vá lá, não tenham vergonha.

 

Eu já comecei a preparar o meu aqua... hehehe (coloquei um tronco de molho).

Ainda não é grande coisa, mas foi o que eu consegui fazer até agora.

Então e vocês?

Hugo e Jorge, temos de "combinar" umas coisas...

Janeko, consegues dar-nos uma imagem do material que para aí tens?

Nunhez e Carlos, já vimos os camarões do flashsilva (que supostamente estão na origem da vossa linhagem). Observei que ele já tem um ou outro muito próximos do que ma pareçe um Laranjinha, então e os vossos, estão em que estado?

 

O facto de nós estarmos em momentos de desenvolvimento muito diferente uns dos outros só deve fazer com que procuremos alcançar-mo-nos uns aos outros, e se possível suplantar-mo-nos "na boa", atendendo ao objectivo comum.

Mais tarde, será necessário que compartilhemos sucesos, de forma a "estabilizar" algumas características desejáveis.

Noutrta fase, talvez necessitemos outra vez de trabalhar individualmente, e depois repetir o processo, mas depois logo se verá.

 

Não é necessário ser biólogo ou muito entendido nessa matéria para conseguir fazer um trabalho coerente e consistente, portanto qualquer um que considere esta uma experiência interessante, pode e deve participar... sem pressas, sem stress, só pelo encanto da descoberta. (flashsilva, estás a ler?)

 

Eu não acredito que ao ler este post não surjam dúvidas e questões.

Coloquem-nas. Discuta-mo-las...

Acho que ningém aqui é dono do saber. Uns sabem umas coisas, outros sabem outras.

Se nos encontramos a ler isto, é porque temos em comum uma curiosidade e um prazer comum, portanto, vamos lá a partilhar esta curiosidade e essas descobertas!

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epa, os nossos pelo que tive a ver estao la pelo menos dois mesmo laranjinhas, os taismuito proximos ao da foto da planet invert, o problema é serem dois machos,a ver sevejo por la uma femea laranjinha tambem

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epa, os nossos pelo que tive a ver estao la pelo menos dois mesmo laranjinhas...

:chores009: C'um caraças, eu ainda só tenho um tronco de videira de molho e tu já tens "laranjinhas"!

 

O aqua já está na calha. Tenho uma amiga a quem "convenci" a comprar um aqua e por mais que insista não a convenço a montá-lo... Vou pedir-lho, porque é "para o bem da ciência". LOL

Tenho para aqui um resto de Aquasoil, mas acho que não chega... Basaltos também tenho, mas acho que são muito grandes!

Pensando bem, já não me falta tudo. LOLOLOL

Por este caminho qualquer dia até vou ter umas "abelhinhas" a nadar.

 

Já agora, alguém tem alguma coisa contra a adição de Excel num aqua de camarões? (é que no outro aqua de camarões tenho umas Staghorn muito chatas e por muito que pesquise creio que, ou ponho mais Carbono ou ponho uns SAE que vão de certeza apreciar o marisco).

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Eu para já só tenho aquário onde os colocar mas nada de camarões, estou a tentar encontrar quem mos envie :discuss_gathering:

 

Sobre o excel em aquas de camarões acho que tás mal.... Tb depende dos camarões é claro, mas para aquas de camarões convém começares por doses mais baixas e aí penso que não vão fazer nada ás algas....

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  • 2 semanas depois...