Bangai

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  1. Boas, Venho apresentar-vos a seguinte dúvida: atendendo que não tenho como colocar um filtro exterior num aquário de 240l que comprei para o meu estúdio, que opções de filtragem interna me aconselham para um aquário biótopo do lago Tanganiyka, atendendo que este não terá ciclídeos do lago mas antes killies do mesmo (Lamprichthys tanganicanus) que atingem uma dimensão considerável (12-15cm) e comportam-se como os Cyprichomis e Paracyprichromis mas não produzem tanta carga orgânica, contudo requerem a limpeza que a água do lago lhes proporciona. Pensei quer em Biobox ou 2 filtros internos de potência média para dar oxigenação e agitação necessárias, pelo que fico com muitas dúvidas no ar em relação à abordagem a tomar. Cumprimentos
  2. Ótimo Avelino! Ainda bem que tens tido uma boa experiência com a combinação. Com os killies é sempre um jogo de sorte e boa conjugação de espécies. Nem sempre os podem encarar como alimento, como também podem de um momento para o outro, à semelhança do que acontece com a compatibilidade entre peixes. Por exemplo, já tive um Synodontis eupterus com 13cm que não me tocava nem nos Aplocheilus nem nos Tanichthys que tinha, mas se pusesse Tanichthys novos só atacava os novos, talvez por serem ligeiramente mais magros ou ainda andarem pouco à vontade no aquário, facto era que os sabia distinguir. Com Nothobranchius nunca experimentei manter com camarões mas por exemplo Aphyosemion australe não tive problemas, já os lineatus como disse anteriormente tive. Ás vezes o tacto do aquarista é posto à prova nestes momentos, e só desejo que consigas chegar mesmo a conciliar a criação dos N. guentheri com algumas crias de Neocaridinas, isso sim seria brutal ;)
  3. Boas Avelino, Em termos de compatibilidade as Neocaridinas e Caridina cantonensis serão predadas pelos Nothobranchius: estes predam tudo o que lhes caiba na boca e o que não cabe testam para ver se cabe, podendo magoar gravemente camarões de pequeno porte (i.e. cerca de 3cm). No entanto, se não pretendes criar camarões procura por Caridina multidentata (os Amano) mas que tenham pelo menos o mesmo tamanho que os N. guntheri, pois assim evitas testes por parte destes e garantes a sobrevivência dos camarões. Se tivesses uma colónia vasta de Neocaridinas ou de Caridina cantonensis (quando digo vasta quero dizer para cima de 50-80 exemplares adultos) poderias pôr os guntheri com eles, pois dariam o enfoque às crias e haveriam sempre algumas que chegassem ilesas à idade adulta. Fiz isso com os meus Aplocheilus lineatus e eles deixaram-me população de Neocaridinas para contar a história, mas isso apenas porque tinha para cima de 200 camarões e mesmo assim os lineatus (dada a sua dimensão) fizeram sentir o seu impacto na população de camarões. Em resumo: se queres pôr camarões procura por Caridina multidentata com uns 4-5cm e não terás problemas, tudo o resto é comida ou será atacado por eles. Abraços killiófilos, Nuno
  4. Assim sendo optarei por não ter Tanganyicas. Prefiro não ter então os Cypricromis a não lhes dar boas condições. O modulo está anexo a outros 2 em forma de " L " deitado, sendo 3 módulos de 1m contíguos (total de 3m de extensão) por 2 m de mais um modulo de 1,5m em frente, logo estou cingido a filtros internos. Em todo o caso obrigado a todos pela vossa preciosa contribuição, eu e os peixes (que foram poupados) agradecemos.
  5. Com fotos é complicado pois onde ele vai estar assente é um modulo fechado de madeira maciça (pensa numa caixa de 100 x 55 x 60cm de madeira onde estão arrumados dossiers com documentação de clientes), logo embora virtualmente possa perfurar o módulo não convém de todo ter água a passar por de baixo dele, junto dos dossiers. Mas porque com um filtro interno é para esquecer? E se for esse o caso, então seja, prefiro dar boas condições de vida a outras espécies que dar condições mínimas de habitabilidade aos Cyprichromis.
  6. Boas, Tenho um aquário com 240l brutos, com 100x40x60 (comp, x larg. x altura) e gostaria de saber se é viável a manutenção de um cardume de 6 Cyprichromis num aquário com estas características? O sistema de filtragem ainda está por determinar, mas terá de ser sempre interno por não ter como colocar um externo (iluminação embutida na tampa e o móvel para onde vai é um módulo de estúdio fechado pela parte de trás não permitindo a sua perfuração para passar mangueiras. Aguardo atentamente as vossas respostas. Cumps
  7. Se conseguires apanhar uma boa quantidade deles agarrados a uma pedra ou assim envia-mos que quero fazer criação deles e não consegui ter um casal com as minhas Neritinas natalensis.
  8. Planorbarius corneus "Wild"
  9. Basicamente quer dizer que são plantas que não gostam de água alcalina, como a que é gerada em lagos feitos em alvenaria dado que o cimento sobe o pH da água.
  10. Se me arranjares umas pedras com esses ovos agarrados agradecia que irei tentar cria-los fazendo a passagem de água doce para salobra e depois para salgada e repetir o processo novamente.
  11. Boas, Os stats do aquario são estes: - Panorâmico de 70x20x50 de altura (90brutos, 75l reais já com substrato) - Diversas calhas led: 3 discos de 2700K, uma barra de 2700K e uma Beamswork de 40cm com leds de 7000K e 10000K - Biobox com cerâmicas e lã de vidro, bomba de 300l/h - Termostato de 50w - Substrato: ADA Aqua Soil Africana e Tropica Aquarium Soil - Plantas: Hemianthus micranthemoides, Ludwigia palustris, Alternanthera reineckii 'mini", Micranthemum umbrosum "Monte Carlo" e uma outra espécie que ainda não consegui identificar mas é semelhante à Hemianthus. Quanto à incompatibilidade entre Neocaridina e Heterandrias, pelo menos esta posso atestar que é inexistente ou pelo menos não tem expressão ao ponto de reduzir a taxa de reproduação de ambas as espécies no mesmo meio (tenho um viveiro onde crio Neocaridina davidii com Heterandria formosa e quer os camarões como os peixes estão a criar) porém tenho dúvidas sim caso introduza Tanichthys, não sabendo até que ponto ter uma boa densidade populacional de camarões no início consiga amortizar a predação dos Tanichthys às crias? As Tylos ficam então de fora dada a incompatibilidade com a química da água, mas os Melanoides tuberculata deixam-me dúvidas se não irão remexer demasiado o substrato, ou se os Physa acuta não serão igualmente eficazes a comer os restos de comida? Tencionava manter as coisas num nível muito subtropical, tendo flutuações sazonais de temperatura típicas do interior de casa (17/18ºC Inverno e 27/28ºC de Verão) mas se não fôr o melhor para as plantas que tenho, enveredarei pelo que melhor condições lhes der.
  12. Boas, Montei o meu plantado de 90l brutos (75l reais) faz hoje uma semana. Tenho-o deixado ciclar sozinho, usando as cerâmicas da montagem anterior para acelerar o processo de maturação, com o fotoperíodo adequado etc. A este ponto gostava de saber quando devo começar a introduzir a fauna e que fauna devo começar a pôr, i.e. se começo por pôr umas Daphnias e posteriormente umas Neocaridinas, Melanoides, Tylomelanias, etc, e quando posso depois introduzir os peixes e a que peixes me devo limitar a pôr (estava a pensar em pôr peixes mais resistentes tipo Heterandrias e Tanichthys, e ao fim de algum tempo colocar algo mais tropical). Quaisquer sugestões serão bem recebidas uma vez que este é o meu primeiro plantado cuidado Cumprimentos, Bangai
  13. Mete 6 mesmo, são peixes de cardume, encara-os tal qual neons ou tetras, apenas são peixes-gato pelágicos Cumprimentos
  14. Reduz a comida. Eles são fruto de excesso de alimentação, logo cortas na comida reproduzem-se menos.
  15. Adicionalmente podem ser também hibridos com Pseudomugil cyanodorsalis, embora tal seja pouco provável. Experimenta criar e vê como saem os bebés
  16. A coloração dos P. gertrude (que são os que tens) varia muito de população para população. Tens umas predominantemente azuis, outras predominantemente amarelas, e outras que são um pouco azuis no corpo e amarelas nas barbatanas.
  17. Às paleatus sim, ambos toleram e gostam de oscilações de temperatura ^^
  18. Poecilia latipinna é uma espécie em concreto de molly que vem dos EUA, dependendo da população ora tolera bem o frio ora não. As que vês nas lojas são hibridos de P. latipinna com P. velifera e P. sphenops. Daniel, antes pelo contrário, só esses dois peixes num aquário e fazes um biótopo chinês da região de onde vêm os Tanichthys, ora vê: http://www.seriouslyfish.com/species/tanichthys-albonubes/
  19. Sim, esses mesmos, existem desde a Turquia até ao Irão pelo que aguentam um clima igual ao nosso. As 3 primeiras penso nao terem quais quer problemas. Para as seguintes deixo aqui este link de aquaristas dinamarqueses relativamente as temperaturas mínimas em cada espécie pode ser mantida: http://www.afae.it/pages/tematica/articolipoecilidi/articolotemperatureinglese.htm
  20. Depende da espécie e do clima. Dá uma olhadela no fishbase.org e verás que existem plecos introduzidos na Florida, nos EUA, onde em certos anos neva, e pelo menos anualmente a temperatura aproxima-se da que temos no inverno. Podem é ser apenas aquelas espécies especificas, por isso cuidado com a identificação das espécies.
  21. Aplocheilus lineatus, 10cm de instinto predatório. Uso/usei para controlar as populações de endlers que tive.
  22. Boas pessoal, Estou neste momento a fazer uma cultura de plantas à parte para ir acrescentando progressivamente nos meus aquários à medida que estas atingem um bom ponto de maturação. Uso iluminação natural e artificial (apanham com luz direta do sol 6h/dia + 6h de led), comecei a acrescentar CO2 caseiro (a ver se arranca) e agora gostava de saber se deveria enveredar por aplicar substrato fértil em algumas delas (atendendo que o grosso da cultura são musgos, fetos e anubias, mas vou acrescentar Hygrophila difformis, Sagittaria subulata e Hemianthus micranthemoides que já requerem uma plantação convencional no substrato) ou se devo arranjar um substrato de granulometria comum (2-3mm) e acrescentar fertilização liquida? Cumprimentos, Bangai
  23. XRL Slade, os platys e as molys em teoria conseguem aclimatar-se bem e até prosperar nestes ambientes. Isto parte da premissa que estarias a usar Xiphophorus variatus e Poecilia latipinna puros, sendo as ultimas originárias de estados dos EUA da região centro (Carolina do Norte e Geórgia) de onde provêm as populações de (G a m bú s i a)[b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] que foram introduzidas em Portugal. Como essas versões puras são muito difíceis de arranjar o melhor que temos nas lojas são os hibridos de molly (Poecilia latipinna x Poecilia sphenops) e de platys/espadas (Xiphophorus variatus x Xiphophorus maculatus ou Xiphophorus variatus x Xiphophorus hellerii e ainda hibridos de X. maculatus com X. helerii cruzados com X. variatus), sendo que podemos ter certos aspetos morfológicos como guias para saber os que menos cruzamentos ou mais predominância de genes duma dada espécie têm: nas mollys as que aparentarem ter coloração selvagem, os machos com velas etc., e nos espadas/platys os espadas verdes/cor de selvagem, e os platys mais fusiformes e com menos coloração (os com cauda de "mickey" azuis têm por base populações de X. variatus com esse padrão no pedunculo caudal). (deixo aqui o link com uma série de ciprinodontiformes que toleram temperaturas baixas, atendendo que foram tiradas na Dinamarca:http://www.afae.it/pages/tematica/articolipoecilidi/articolotemperatureinglese.htm) Os ancistrus hás de ver qual a espécie que vive no Uruguai que não sei se é mesmo essa, se for é mesmo uma questão de aclimatação primeiro em casa e depois em lago. Por norma, espécies provinientes do Uruguai/Argentina (de Buenos Aires para baixo) aguentam o nosso clima (como são o caso dos chanchitos) por isso é ires ao fishbase.org, procuras no país por lista de água doce e vês as espécies que existem no Uruguai (a Argentina tem o chato de abarcar uma parte tropical dai não ser tão bom barómetro como o Uruguai). Por opção tens também no caso de Portugal, nesse site ainda, os "Invasiveness" onde estão listadas as espécies que se poderiam introduzir facilmente em Portugal. Espero ter ajudado a ambos