Rui Feliciano

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Posts publicado por Rui Feliciano

  1. Olá,

     

    Aquário com 3 meses de montagem:

     

    300 litros uteis + sump 75 litros

    ATI BM 200

     

    PH - 8.1

    KH - 8

    Nitratos - 5

    Fosfatos - 0

    Salinidade - 1024

    Calcio - 370

    Magnesio - não sei

     

    Coloquei uma Euphyllia parancora adquirida na naturline sensivelmente há 3 semanas. Inicialmente trazia 8 cabeças em que uma delas trazia já os polipos pequenos, retraídos e de cor manifestamente mais escuros do qeu as restantes cabeças. Como era a primeira vez qeu estava a ver uma Euphyllua parancora julguei qeu aquela cabeça estivesse a nascer. Mas não, estava em estado terminal tal como tenho vindo a descobrir ao longo destas ultimas 3 semanas em que em cada semana que passa tenho vindo a perder uma cabeça sempre com os mesmos sintomas, polipos extremamente retraídos e de cor bastante mais escura. Os polipos vão-se encolhendo ao longo dos dias para dentro da cabeça para de lá nunca mais sair.

    Enquanto isto acontece em uma das cabeças, as outars exibem um comportamento que classifico de normal com os polipos extremamente dilatados quando na presença de luz e inclusive a nascerem novos polipos.

    Não tem havido relação na forma como as cabeças vão desaparecendo, ou seja, não são todas de um unico lado a seguir umas às outras..acontece num lado e depois pode "pular" uma ou duas cabeças e ir "devorar" outra cabeça.

     

    O aspecto da cabeça em estado semi-terminal é este:

     

    euphyllia_parancora.jpg

     

    Estou farto de olhar em redor a ver se descubro algo que por ali ande aparentemente a comer os polipos ou a incomodá-los mas a unica coisa qeu descobri de mais estranho foi isto:

     

    coisa.jpg

     

    E basicamente está estático há varios dias e não se desloca dali para fora.

     

     

    Alguém tem ideia do qeu possa causar estas mortes nas cabeças de Euphyllia? Aconselham-me a fragar as cabeças que me sobram (5) de modo a aumentar a probabilidade de sobrevivencia ads mesmas?

     

    Obrigado!

  2. André,

     

    Não tenho tirado fotos gerais ao aquário porque...não tem calhado :eusathink:

    Entretanto já mudei alguns corais de sitio porque praticamente todos os dias tenho efectuado alterações às bombas de circulação derivado às cianobactérias. Estou nitidamente com um problema e tenho tentado ver qual a melhor forma de o resolver. Já fiz algumas alterações em relação à manutenção do aquário, a saber:

     

    - coloquei carvão activado e resina anti-fosfatos na sump

    - Passei a usar água de garrafão (do Lidl)

    - inseri um pouco de macro alga Chaetomorpha na sump (Obrigado Ricardo Santos!).

    - alterei as bombas de modo a varrerem mais o substracto.

     

    Com todas estas alterações comecei a notar uma regressão lenta, mas sustentada, nas cianobactérias. Entretanto após 8 dias resolvi regressar a um dos hábitos, água da tormeira. E, notei imediatamente após 2 dias de regresso à água del cano o aumento desta feita não lento mas sim significativo das cianobactérias. Entretanto voltei à água dos garrafões e como já me basta carregar com a água do mar de vez em quando quanto mais ainda com garrafões do supermercado, encontrei um bom preço para uma osmose de 5 estágios no ebay (118 Euros, já com transporte) e comprei-a, deverá chegar no final desta semana.

     

    Noto também de forma inequivoca que, áreas do substracto com varrimento pelas bombas de circulação não ganham cianobactérias. Mas isto apresenta-me um enorme problema devido à baixissima granulometria do substracto que estou a usar. É extremamente dificil, para não dizer impossivel, fazer com que todo o substracto sofra um varrimento de tal ordem em que apenas os detritos sejam varridos e não me levante a areia na coluna de água. E, se por vezes consigo isso numa parte significativa do substracto, geralmente isso implicou uma orientação de bombas de tal ordem que a camada de água superficial não ficou optimizada de modo a fluir em direcção à coluna seca tendo por vezes, inclusive a camada de gordura superficial ficado "aprisionada" contra o vidro oposto áquele em que a coluna seca se encontra.

     

    Ora a eventual resolução de um dos problemas (diminuição das cianobactérias através do aumento da circulação junto ao substracto) introduz-me um outro problema, onde colocar determinados corais! Se, por um lado, corais como os discossomas resistem a verdadeiras tempestades de areia, há outros que já são bem mais sensiveis em relação à circulação como é o caso do sarcophyton (não muito sensivel mas nota-se claramente a "rigidez" da extensão dos seus polipos quando exposto a uma circulação mais agressiva) e, especialmente a Euphylia que não só se retrai completamente na presença de uma corrente um pouco mais forte como inclusive penso que isso lhe pode causar danos irreversíveis.

     

    Posto isto encontro-em neste momento num mar de incertezas mas determinado em continuar a fazer testes e observar os seus resultados. Assim que começar a usar água de osmose vejo o que daí resulta e depois vejo se necessito de introduzir mais mudanças. As próximas armas, se a osmose não aplacar definitivamente as ciano, é usar ozonizador e vodka!

     

    Note-se que isto está muito longe de ser um surto gigantesco de cianobactérias, mas é o suficiente para me irritar, logo eu que gosto de ver o substracto branquinho!

    Uma outra coisa que notei também é que os relevos que se me afiguram tão bonitos que é possivel conseguir com este substracto são também extremamente prejudiciais! Toda e qualque cova que o substracto tenha é suficiente para que a circulação passe "por cima" da mesma e os detritos aí fiquem acumulados. mais uma prova de que nem sempre aquilo que se nos afigura mais bonito é mais funcional. Neste caso claramente prefiro a parte funcional de um substracto perfeitamente plano do que com concavidades qie permitam acumulação de detritos.

     

     

    Ricardo,

     

    Viva! Tenho-me esforçado ao máximo para conseguir tratar bem dos corais que te adquiri, para já tenho a reportar que são uns autenticos guerreiros para sobreviverem aos tratos menos adequados que um iniciante nestas andanças por vezes inadvertidamente lhes causa. Todos eles se encontram bem, a crescer e lentamente a recuperar as cores originais com que vieram de ti e que perderam após quase 2 meses debaixo da lampada de halogeneo.

    A Tridacna é de facto muito bonita, é um animal muito pouco interactivo (limita-se a abrir e fechar a "boca" :coffee: ) mas cuja beleza muito aprecio. Quero ver se quando surgir a oportunidade adquiro uma verde.

    Quanto à questão iphone, após algum tempo a usar os chamados smartphones baseados no sistema operativo do tio Bill, foi uma gigantesca lufada de ar fresco finalmente ter acesso a um telefone que, realmente, é smart! :) Só tenho coisas boas a dizer dele, se quiseres conversar mais um pouco manda mp ou quando finalmente o São Pedro decidir dar umas tréguas no tempo e fizermos o tal passeio de BTT :)

    Tornando a coisa um pouco mais on-topic, para quem não conhece, existe uma "aplicação" que se pode instalar no iphone e que nos dá acesso a largas dezenas de fichas de vivos sobre o nosso hobbie. Está disponivel em http://www.coralidea.com/ e é de borla .

    Neste momento encontro-me a aprender desenvolvimento para o iphone e tenho intenção de entre outras coisas de vir a elaborar uma aplicação que me permita fazer registo do que se vai passando no nosso aquário (registo de valores de análises á agua, lembrar quando se aproxima data mudar as resinas anti-fosfatos, carvão activado, data de entrada dos vivos, observações, etc e poder relacionar toda esta informação através de graficos (visualizar valores das análises aos fosfatos quando comparadas com a data em que as resinas são mudadas para verificar a sua perda de eficácia ao longo do tempo, etc) Mas, isto é apenas uma intenção e até que isso seja possivel ainda vai passar algum tempo :)

    Mas, neste momento já o uso de forma productiva para o hobbie usando uma aplicação chamada AyeTides (http://www.ayetides.com/) que me permite ter acesso ao estado das marés em qualquer ponto do mundo e em qualquer data mesmo sem ter acesso à internet. Tenho um grafico que me permite visualizar num determinado ponto a que altura vai estar a maré a uma determinada hora. Isso em conjunto com outra aplicação que me permite ter acesso à previsão do tempo para um determinado dia, e a outra onde posso visualizar webcams que me permitem aferir do estado do mar, permite-me calendarizar as minhas recolhas de água. E sim, eu sei que isto também se pode fazer num qualquer computador com acesso à internet, simplesmente eu prefiro carregar em 2-3 botões e fazê-lo no telefone onde e quando me apetecer.

     

     

     

    maseumaseu,

     

    Já me passou pela cabeça fazer um pequeno blog com o registo do que aqui vou escrevendo mas a única vantagem que vejo seria o facto de pessoas que aqui não estão registadas neste forum poderem aceder a esta informação (este forum exige que a pessoa esteja registada para ter acesso aos topicos e isso pode impedir algumas pessoas de o fazerem). Por outro lado, o blog não teria a informação que alguns membros generosamente aqui deixam. É uma coisa a ver no futuro.

     

    Abraços,

     

    Rui Feliciano

  3. Olá Verissimo,

     

    Essa historia dos sensores e dos automatismos tem muito que se lhe diga...por um lado é suposto libertarem-nos de tarefas fastidiosas por outro, ao fazerem-no nós desleixamo-nos na manutenção dessas tarefas que supostamente ficam automatizadas e baixamos a guarda...e tudo quanto é sensores VAI avariar um dia...resta saber quando. Coloca dois sensores, um acima do outro na sump. Se o primeiro avariar e continuar a enviar ordem de reposição de água, o segundo está lá para cortar essa ordem. Como o segundo sensor vai estar sempre fora do contacto com a água (excepto em caso de avaria do primeiro)vai ter menos probabilidades de avariar. Pelo qeu tenho lido também os sensores opticos são menos propicios a avarias do que os mecanicos se bem que também são mais caros.

     

    Quanto às fotos, melhoria significativa! Um pouco de habilidade no photoshop faz maravilhas :animal_fish:

     

    Quanto às particulas em suspensão não sei do que sejam mas, podes tentar colocar um filter bag na descarga na sump. Não te esqueças é de lavar o filter bag todas as semanas porque este vai ficando entupido e com isso altera o nivel de água na sump e logo o funcionamento do escumador.

     

    Abraço,

     

    Rui Feliciano

  4. Boas André,

     

    Pois é...este hobby é propício a, no minimo, pequenos azares de vez em quando. De qualquer dos modos já ultrapassaste mais uma barreira, a da iluminação.

     

    Quando vi as fotos do aquário cheio de corais fiquei surpreendido porque do que li não eram o tipo de corais que te estava a imaginar colocar aí dentro mas depois continuei a leitura e veio a justificação :animal_fish:

     

    Gosto bastante do tipo de iluminação que consegues com todas as lampadas acesas, muito parecido com as hqis de 14K ou seja, um leve tom azulado mas não muito carregado que, penso, muito beneficiar a sensação de ambiente marinho.

     

    Tens aí uma foto geral sem chromis, estavam escondidos por detrás das rochas?

     

    E, por falar em chromis, tiveste apenas uma baixa ou esse numero já sofreu alterações?

     

    Abraço,

     

    Rui Feliciano

  5. Olá André,

     

    Esse coral é de facto lindissimo! (ainda lá ficou mais algum igual? :roflroll2:

     

    Deixas os peixes à mingua e depois têm de andar a bicar os corais :sorry:

     

    Isso está com optimas cores e com as diatomáceas perfeitamente controladas pelo que é possivel observar!

     

    Abraço,

     

    Rui Feliciano

  6. Olá,

     

    Há alguns dias atrás tinha mencionado que estava em processo de aquisição de equipamento que me facilitasse a recolha de água do mar que uso nas mudanças de água.

    Até agora o meu método de recolha de água tem sido extremamente primitivo, basicamente medir forças com o jerrican para o afundar estando eu dentro de água até aos joelhos, algo que se torna um "nadinha" desconfortável nos dias de frio que se têm feito sentir.

    A primeira vez que encontrei o Carlos Dias foi numa recolha de água no porto de Sesimbra e na altura fiquei agradavelmente surpreendido com a técnica por ele utilizada para recolha de água. Basicamente coloca uma bomba de transfega de "águas sujas" (nunca percebi porque têm este nome) dentro de água, bomba essa que é alimentada a 220V provenientes de um inversor que está ligado à bateria do carro. Da bomba sai uam mangueira que vai desenbocar no receptáculo de água que está no porta-bagagens do carro. Simples, relativamente barato e evita gripes no Inverno!! Decidi que era mesmo aquilo que ía comprar.

    Assim sendo decidi fazer a aquisição do inversor de corrente e da bomba visto que já possuia uma mangueira com 25 metros que uso no quintal.

     

    Inversor de Corrente de 800W nominais (1500W de pico)

    IMG_3024.jpg

     

    Bomba de águas sujas com caudal máximo anunciado de 7500l/h

    IMG_3026.jpg

     

    Custos

     

    Inversor de 800W 110 € (loja de componentes electrónicos)

    Bomba de 400W - 24.5 € (Leroy & Merlin)

     

    E assim, há 5 dias atrás chegou o dia de uma colecta visto que estava Sol e eu tinha os jerricans vazios. A maré vazia era às 16 horas e a essa hora lá estava eu no meu habitual ponto de recolha, o Portinho da Arrábida.

    Lá chegado era hora de montar o equipamento...

    IMG_3032.jpg

     

    IMG_3031.jpg

     

    IMG_3033.jpg

     

    deitar a bomba para dentro de água que, como habitualmente estava cristalina...

    IMG_3029.jpg

     

    e...apreciar a paisagem...

    STA_3034.jpg

     

    e pronto, agora era só aguardar que os 10 jerricans de 20 litros ficassem cheios, certo? Pois está claro...mas foi cá uma espera....bom, deixem-me colocar a coisa da seguinte maneira: o meu método tradicional de fazer Wrestling com o jerrican para o afogar permite-me encher os 10 jerricans em 20 minutos sensivelmente (isto incluí ir buscar o jerrican ao carro, descer as escadas com ele, afogá-lo, subir as escadas e colocá-lo no porta-bagagens). Este novo método muito mais sofisticado com inversores e bombas e o descanso de não ter de subir escadas carregadop com o jerrican cheio nem de me meter dentro de água permitiu-me significativa poupança de... MENOS uma hora e dez minutos. Pois é..a poupança foi negativa..."apenas" demorei uma hora e trinta minutos a encher os 10 jerricans...escusado será dizer que ao fim de 20 minutos de funcionamento o inversor desligou-se com o aviso de bateria fraca (o inversor possuí uma protecção que o impede de descarregar por completo a bateria do carro) e o carro esteve a hora e dez minutos seguintes a trabalhar para que conseguisse encher os jerricans.

    Foi um período de enorme frustação em que pensei várias vezes jogar-me à água para manualmente encher os restantes jerricans mas não estava minimamente preparado para o fazer visto o vestuário de que dispunha ser inadequado para o efeito e assim me aguentei...vociferando em voz baixa.

    Eu estimei a altura total que a água tinah de transpor em sensivelmente 3 metros e sabia claramente que isso iría causar uma perda de caudal mas nunca para os valores que eu estava a presenciar!

    Valeu-me o facto de ali existir 3G e poder navegar um pouco na internet para me distrair e, duas Australianas que me abordaram inicialmente para saber onde poderiam encontrar flamingos e ficámos por ali um pouco a conversar sobre tortas de azeitão, pousadas ali na zona, etc. (não, não fiquei com o contacto delas na Austrálias para ir lá passar uns dias!)

     

    Saí dali já praticamente de noite!

    IMG_3037.jpg

     

    Regressado a casa, dois dias depois resolvi investir tempo para tentar apurar o motivo pelo qual quando eu vou à casa de banho urinar consigo produzir um caudal superior ao gerado pela bomba!

    Várias hipóteses me ocorriam:

    - Bomba com defeito

    - Inversor com defeito

    - bateria insuficiente para alimentar inversor

     

    Assim sendo enchi um recipiente com água e coloquei a bomba lá dentro, ligada aos 25 metros de mangueira e decidi contabilizar o tempo de encher um jerrican em situações diferentes. A primeira situação testada foi exactamente replicar o que se tinha passado na recolha de água com a bomba ligada ao inversor do carro excepto a altura a transpor que, neste caso se situava à volta dos 40 centimetros apenas.

    IMG_3086.jpg

     

    Tempo de encher o jerrican:

    IMG_3087.jpg

     

    De seguida resolvi ligar a bomba directamente a uma tomada em casa, o objectivo foi apurar a perda de rendimento pelo facto de estar a usar o inversor.

    IMG_3090.jpg

     

    De facto, confirma-se que a forma de onda produzida pelo inversor tem uma interferencia no rendimento da bomba, nesta experiencia, de sensivelmente 25 segundos o que, não sendo de desprezar, continua extremamente longe dos supostos 7500l/h de caudal que é suposto a bomba apresentar (se bem que já cá ando há tempo suficiente para saber que entre o anunciado e o real há SEMPRE diferenças.

     

    Esperiência seguinte, voltar a ligar a bomba ao inversor do carro mas desta vez, tentar fazer a ligação o mais directa possivel, para esse efeito desliguei a mangueira de 25 metros e apenas usei a curta mangueira que acoplei à saída da bomba e que me permitia através de um acessório acoplar a mangueira do quintal à bomba e, memso assim, retirei o acessorio de acoplagem de modo a eliminar tudo o que me fosse possivel.

    IMG_3091.jpg

     

    Tempo de encher o jerrican, uma agradável surpresa, mal me deu tempo para ligar e desligar o cronómetro!

    IMG_3092.jpg

     

    Estava nitidamente a ocorrer um estrangulamento do caudal algures na ligação entre a bomba e a saída de água.

    Observando melhor o acessório que me permitia ligar a mangueira do quintal à bomba, reparei que este possuía uma valvula daquelas que só permite a passagem da água quando lá tem alguma coisa acoplada.

     

    Posição normal sem nada acoplado, totalmente fechado.

    IMG_3094.jpg

     

    Posição com a mangueira do quintal acoplada

    IMG_3095.jpg

     

    No entanto se puxarmos a válvula ela ainda consegue abrir mais (simplesmente esta situação nunca se verifica pois a água empurra a valvula para dentro e o meu acessório da mangueira do quintal não permite abertura maior do que a que está na foto anterior.)

    IMG_3097.jpg

     

    Claramente esta válvula representa um estrangulamento e decidi munir-me de equipamento especialmente vocacionado para estas situações e eliminar o mal pela raíz.

    IMG_3099.jpg

     

    Adeus válvula, olá diametro totalmente desimpedido!

    IMG_3100.jpg

     

    Após novo teste, de novo ligado ao inversor do carro e usando os 25 metros de mangueira do quintal, a diferença de tempo derivada da eliminação daquela válvula foi significativa.

    IMG_3101.jpg

     

    Recordo que simplesmente por eliminar a válvula passei dos iniciais 4'28'' para 2'30''...dois minutos a menos por uma simples válvula!

     

    de seguida resolvi eliminar os acessórios por completo (com ou sem válvula visto que acoplamento de acessórios representa SEMPRE um estrangulamento de caudal) e repetir as experiencia simplesmente encaixando as duas mangueiras visto estas terem diametros diferentes.

    IMG_3105.jpg

     

    E o tempo obtido foi.

    IMG_3104.jpg

     

    Nova confirmação de que todo e qualquer acessório tem influencia negativa no caudal!

    Estes 2'01'' ainda estão muito longe dos 16'' que consegui aquando da ligação quase directa da bomba ao jerrican, logo o que está a impedir a melhoria do caudal são os 25 metros de mangueira de menor diametro com que a bomba tem de lutar para conseguir escoar a água. O que vou fazer é comprar apenas 10 metros de uma mangueira com o maior diametro que se possa acoplar directamente à bomba sem uso de qualquer acessório.

     

    Estes testes foram todos efectuados com apenas 40 centimetros de elevação de água pelo que resolvi efectuar um ultimo teste elevando um jerrican com o seu bocal situado sensivelmente a 2 metros de altura para poder aferir da quebra de caudal.

    IMG_3107.jpg

     

    e o tempo que obtive foi

    IMG_3106.jpg

     

    Após comprar a nova mangueira e com a elevação a 3 metros, espero conseguir manter o tempo de encher cada jerrican entre os 2'15 e os 2'30'' o que me irá permitir encher os 10 jerricans entre 23 a 25 minutos, tempo que considero adequado. No entanto, na proxima recolha vou levar calções e sandálias...fiando mas nunca confiando :character0050:

     

    A titulo de curiosidade, deixo aqui o grafico de caudal que vem apresentado na embalagem da bomba.

    IMG_3108.jpg

     

    Resta-me dizer para quem pretender usar este método para ter especial atenção ao local onde deposita a bomba, se for um fundo arenoso está-se mesmo a ver o que vai acontecer, certo? Igualmente em fundo rochoso, caso do Portinho da Arrábida, é aconselhável ou no momento da recolha ou no momento da TPA efectuar algum tipo de filtragem à água pois esta pode conter algum tipo de algas ou qualquer outra coisa indesejável no nosso aquário. O que eu faço é, no momento da TPA, fazer passar a água do jerrican pelo saco de filtragem que tenho montado na sump.

     

    Abraços,

     

    Rui Feliciano

  7. Olá,

     

    André,

     

    Antes de mais o meu sincero agradecimento pelo contributo quer na parte de layout quer na parte de iluminação. Já dá trabalho simplesmente escrever "está bom" ou " está mau" escrever umas centenas de palavras com a nossa opinião bem fundamentada é trabalhoso e leva-nos tempo que poderíamos estar a dispender noutra qualquer coisa. De novo, o meu agradecimento pelo enriquecimento deste topico que, espero, venha a contribuir um pouco para que alguns que o leêm aprendam alguma coisa. A montagem do aquário, apesar dos seus contratempos, tem sido um caminho extremamente motivador de percorrer devido ao pouco que todos os dias aprendo e que através deste tópico partilho.

     

    A ideia base que motivou a construção deste layout foi a da recriação (dentro de limites impostos pelo espaço disponivel) da fronteira de um atol. Se te recordares do "apartamento" dos pais do Nemo (À Procura de Nemo, http://www.imdb.com/title/tt0266543/) de um dos lados a vista era para a "cidade", com imensos corais, rochas, etc. e do outro a vista era para o "campo", para a imensidão do azul do mar. Foi esta fronteira que tentei recriar. Do lado esquerdo temos a "cidade", com muita rocha de varias formas formando protecção e esconderijo para os peixes, muita superficie para colocar corais duros. Do outro lado, o "campo", uma "enorme" massa de água para os peixes nadarem, apenas 3 rochas e uma extensa praia onde poderei vir a colocar alguns moles (ou não).

    Interpretaste bem o "encaixe" entre o lado esquerdo e o direito, a ideia foi precisamente a de que aquela ilha já foi em tempos parte do maciço grande do lado esquerdo e, ao separar-se deixou atrás de si uma pequena parte, a pedra de actinodiscos. Foi com esse propósito que ela lá ficou.

    Tendo dito isto, aceito que o teu comentário sobre o potencial de distracção daquela rocha ali pregada entre o foco principal de interesse e o secundário (respectivamente o maciço do lado esquerdo e a ilha do lado direito) possa fazer mais mal do que bem, **especialmente** porque a rocha tem pouquissima leitura. E porquê? porque se trata de uma rocha escura (os actinodiscus são verde-acastanhados) e o fundo é preto. Fica ali uma coisa que não se percebe muito bem o que é. Tenho sinceramente de ver o que vou fazer a essa pedra porque ou a cubro com algo bem mais contrastante do que aqueles actinodiscos ou então...não sei!

    Das duas hipoteses que sugeres agradou-me mais a primeira e assim peguei na pedra de actinodiscos e encostei-a o mais que pude ao maciço. Também fiz o mesmo a uma outra pedra com uma ricordea que lá estava na mesma situação, ligeiramente afastada do maciço.

    Também em relação ao teu comentário de uma pedra que estava encostada ao vidro do lado esquerdo, essa pedra tem sido um odiozinho de estimação...gosto dela e sinto que ela tem de estar ali mas as posições em qeu a tentei colocar têm-me desagradado todas. Mas, também lhe mexi e penso ter ficado bem melhor assim e, pelo menso já não está encostada ao vidro.

    O resultado foi este.

    IMG_3206.jpg

     

    Vista aproximada

    IMG_3210.jpg

     

    O resultado foi muito ligeiro mas ganhei espaço na "praia".

    A pedra que tinhas sugerido colocar a preencher o espaço entre o maciço e a pedra de actinodiscos (a tal que estava "forçada" no lado esquerdo) não é uma pedrinha...faz parte do pedregulho que serve de base a todo o maciço mas, curiosamente, o efeito de baía está lá, simplesmente é extremamente complicado numa fotografia transmitir toda a tridimensionalidade do layout.

     

    Quanto às ciano, acabei de fazer um período de 3 dias de apagão, seguido de uma TPA de 90 litros bem como deixei de desfazer os cubo de comida congelada dentro de água, reduzi drasticamente a alimentação dos peixes e substituí a água da torneira por água engarrafada. Pela foto acima não é perceptível, elas (as ciano) ainda cá estão mas com força muito reduzida. Vou continuar com todas estas medidas (tirando o apagão).

     

    Em relação à iluminação, fizeste uma belissima exposição de argumentos e acho que o importante a reter é que nisto de HQIs vx T5s não há nenhum vencedor. Ambos os sistemas têm claramente vantagens e desvantagens um sobre o outro e, no caso da temperatura do meu sistema, que é o que a mim me interessa pois apenas vou trabalhar com lampadas de 150W a diferença entre um sistema T5 e HQIs não é significativa e espero fazer um pequena experiencia que o demonstra.

    Quanto a consumos de facto os balastros electrónicos (independentemente de se usar HQI ou T5 são, em principío, mais vantajosos. E digo em principío porque consultei graficos de consumos da mesma lampada usando vários balastros e os piores balastros electrónicos estavam praticamente a consumir o mesmo que os melhores balastros ferro-magnéticos. Serve isto para que não se tenha a ilusão de que basta comprar qualquer balastro chinoca electrónico para que automaticamente os consumos baixem. Mencionas a necessidade de usar *bons* balastros electrónicos e isso é, de facto importante mais a nivel de consumo do que a nivel do rendimento da lampada pois os graficos de PAR que consultei pouquissimo diferiam entre balastros para a mesma lampada.

    Por fim uma questão que considero importante. Penso que em todos os esgrimir de argumentos que tive a oportunidade de consultar, ninguém terá afirmado que estéticamente uma iluminação T5 é mais atraente do que uma HQI, mesmo com todo o potencial para construir um espectro mais alargado até porque esse potencial também existe com HQIs, basta-me usar 4 projectores de 70W, cada um com diferentes temperaturas de cor em vez dos 2 de 150W que agora estou a usar (coincidentemente, estou neste momento a fazer essa mesma experiencia, a usar uma lampada de 14K num dos projectores e uma outra de 10K no outro).

    Li também casos de pessoas que mudaram de HQIs de elevada potencia para T5s na maior parte dos casos para fugir dos elevados consumos electricos e não porque achavam piada ficar sem aquele cintilar dentro do aquário.

    Mencionas a questão do hotspot das HQI vs maior dispersão nas T5 e, de facto nem sequer é preciso nenhum aparelho para confirmar a existencia disso mesmo, é claramente visivel a olho nu a elevada concentração de luminosidade das HQI. Esse efeito pode ser atenuado de várias maneiras, regra geral é-o usando reflectores especialmente concebidos para maior dispersão de luz, caso dos Lumenarc. Sinceramente, nunca equacionei a sua utilização devido ao facto primordial que, por muita eficácia que um método possa obter, existem área em que eu estou claramente disposto a sacrificar eficiencia por estética, a iluminação é uma delas e precisamente devido a isso optei por ficar com o cintilar das HQIs que mais fielmente me replicam o comportamento de dispersão da luz solar debaixo de água e, também, porque não estava na disposição de ter dois monstrengos suspensos no tecto da minha sala (Lumenarc).

    É, de facto, a meu ver, uma área onde não existe uma clara vantagem por nenhum dos métodos e com ambos se consegue ter bons aquários. A tua exposição foi importante especialmente porque abordou aspectos que, por não pertencerem ao meu aquário (caso dos projectores de alta potencia) não foram por mim abordados e que podem de facto fazer pender os "pratos" para um dos lados da balança. De novo o meu sincero obrigado pela exposição ;)

     

     

     

    Pedro,

     

    Pois...de facto foi azar mas foram dias extremamente desapontantes observando os chromis a morrer e equacionando-me se de facto me tinha precipitado na compra dos peixes apesar de todos os testes me indicarem que a água estava em condições.

     

    Quanto às ciano e ao Sol, julgo não haver qualquer relacionamento, a unicas área exposta ao Sol é memso aquele canto que se vê na foto e apenas está exposto por um período sensivelmente dxe 30 minutos, no Inverno e quando não há nuvens. Curiosamente, esse canto é a área exposta de areia com **menos** ciano que tenho no aquário!

     

     

     

    Entretanto há 2 dias entrou um novo coral no aquário, uma Euphyllia parancora "green".

    IMG_3200.jpg

     

    IMG_3205.jpg

     

    Espero adquirir pelo menos mais uma Euphyllia e estas em conjunto com o sarco fazem parte da tentativa de que os ocellaris tenham uma "casa" (para além do facto de que gosto de Euphyllias)

     

    Abraços,

     

    Rui Feliciano

  8. Olá Verissimo,

     

    como disse anteriormente, o facto de teres pouca profundidade dificulta muito o trabalho criativo com a rocha mas penso que esta mexida melhorou consideravelmente o layout, tem apenas em atenção que todos aqueles buracos possuem algum fluxo de água.

     

    Quanto ao reactor de kalk, quando testares diz que tal se porta! cheers

     

    Abraço,

     

    Rui Feliciano

  9. Vendem-se ilhas baratinhas, favor enviar MP.

     

    Temos também excelentes lotes de terreno situados muito próximo da cratera de Copérnico, na superfície lunar e muito brevemente abriremos o primeiro escritório em Marte com vista para a desactivada sonda Mariner 6.

     

    Essa ideia do vidro traseiro coberta com paineis fotovoltaicos é catita...mas isso obrigava a limpar o vidro traseiro e deixar de construir paredões de rocha encostados ao vidro...duas coisas que muita gente não está disposta a fazer :)

     

    Neste momento o meu sonho para o meu recém-criado aquário é extremamente simples, que tudo o que eu coloque lá dentro cresça de forma saudável e duradoura :multi:

     

    Abraço,

     

    Rui Feliciano

  10. Olá,

     

    A ideia que tenho é a de que apenas a superficie da rocha tem a capacidade de alojar bactérias ou, dito de outro modo, as bactérias não têm capacidade perfuradora da rocha para se ir alojar no seu interior. Quanto mais área apresentar a superficie de uma rocha mais bactérias consegue alojar e é por isso mesmo que se aconselha a comprar rocha o mais esburacada e porosa possivel. As bactérias não se alojam no interior da rocha, apenas na sua superficie, é esta a ideia que possuo.

     

    Abraço,

     

    Rui Feliciano

     

    Boas

     

    tenho a duvida, a que profundidade é feita a filtragem na rocha, nas zonas anerobicas. Ou seja, de outra forma, será que uma rocha que seja muito grossa esteja uma parte dela so a ocupar espaço, ou o interior terá a função filtrante na mesma? E nas rochas finas? A filtragem chega a ser feita?

     

    abraço

  11. Após a compra da calha comecei a montagem do processo de adição de kalk e reposição de água evaporada coisa que até então tinha estado a fazer a olho. Já tinha adquirido ao Ricardo Rodrigues há algumas semanas atrás o Osmoregulador da Tunze com o Kalk dispenser e a montagem decorreu sem qualquer sobressalto de maior.

     

    Kalk.jpg

     

    O sensor de nivel de água foi colocado no compartimento da sump onde se encontra a bomba de reposição porque é aí que o efeito da evaporação se manifesta primeiro e a unica dificuldade que tive foi a de que aquela pequenina calha onde os dois sensores estão montados não tinha comprimento suficiente para me colocar o sensor optico à profundidade que era exigida (o compartimento da bomba de reposição tem a água no seu nivel normal a sensivelmente 20 centimetros do topo da sump) assim tive de inventar um acrescento com um pouco de acrílico.

    Ainda não tive ocasião de tratar do depósito de reposição pelo que neste moneto o que está a servir essas funções é um vulgar balde de 5 litros que, usando a lampada de halogeneo tinha ter o cuidado de encher a cada 24 horas sensivelmente. Após a mudança para as HQIs apenas o encho a cada 48 horas mais ou menos. Está prevista a construção de um deposito de 30 litros que irá ser alimentado de forma automática.

     

     

    No que toca a vivos (não corais), a introdução dos mesmos começou com 3 semanas de montagem sensivelmente mas, apesar de ter tido o cuidado de verificar que os parametros mais sensiveis para introdução de vivos (amónia, nitratos, fosfatos, salinidade e PH) se encontrarem muito satisfatórios, a mesma não decorreu sem alguns incidentes:

     

    Os primeiros peixes a entrar no aquário foram 2 chromis e um cardinal pijama. A aclimatização foi efectuada de forma normal e ao longo de 45 minutos sensivelmente, inicialmente apenas com o saco aberto a boiar na água do aquário para se dar a aclimatização de temperatura durante uns 15 minutos e de seguida cada 10 minutos acrescento um pouco de água do aquário ao saco onde o peixe se encontra.

    Os 2 chromis eram os batedores de um pequeno cardume que apenas não adquiri todos na mesma altura pois a loja em questão apenas possuía 2 de momento. Estes entraram bem no aquário, vivaços e com extrema vontade de comerem.

    O cardinal pijama entrou com o pé esquerdo...extremamente tímido, sempre a pairar no memso lugar onde se manteve a escasos 2-3 centimetros da areia desde o momento que entrou até à sua morte, 6 dias depois nunca comendo fosse que fosse. Jogava comida para dentro do aquário (artémia, ovas de lagosta, flocos, granulado), esta batia-lhe na cabeça e nem assim ele abria a boca..parecia estar num estado de completo transe. Ao fim de 6 dias, foi-se.

     

    Ao fim de 5 dias chegaram mais chromis à loja e fui lá buscar mais 6... duraram 5 dias. Morreram todos com o memso sintoma que, após longa pesquisa na internet vim a descobrir tratar-se do síndrome de break-down em que, basicamente, os peixes sucumbem devido aos maus tratos a que foram submetidos no momento da sua recolha e que é relativamente frequente em chromis. Contactei a loja que me confirmou terem sido detectados os mesmos sintomas no seu aquário.

    Este é o aspecto do peixe quando morre

     

    IMG_2568.jpg

     

    O que eu aprendi com estas aquisições iniciais de peixes de água salgada foi o seguinte:

     

    - Pedir SEMPRE, repito, SEMPRE, para ver o peixe qeu se pretende adquirir a comer. Na maior parte deste hobbie lidamos com animais que foram capturados à algumas horas atrás noutra parte do planeta e não sabemos em que estado se encontram, o minimo que podemos fazer para aferir do seu estado de saúde é ver se comem, nunca vi um peixe saudável recusar comida por mais cheio que esteja por isso, pedir SEMPRE para ver o peixe a comer!

     

    - Evitar ao máximo ir a correr ver as novidades que acabaram de chegar à loja com medo que se demorarem uns dias só lá estejam as sobras. Quanto mais tempo um peixe passar no aquário da loja, melhor, se vier da importação com alguma doença, que adoeça na loja e não no meu aquário! Se pretenderem mesmo um determinado peixe, façam a encomenda na loja, paguem-no na totalidade se for preciso mas não o vão buscar no dia em que chega, a partir do momento em que o peixe sai da loja, se acontecer alguma coisa ao mesmo, a batata quente está fora da loja!

     

    As aquisições de peixes seguintes que efectuei foram numa outra loja mais perto da minha casa e decorreram todas sem quaisquer incidentes ou baixas.

     

    Sensivelmente com 4 semanas introduzi um hepatus e 2 cardinais de banghai e 10 dias depois entraram 2 anthias, um zebrassoma e 2 ocellaris.

     

     

     

    A adição da nova calha de iluminação traduziu-se numa alteração brutal na quantidade e qualidade de luz em relação ao velhinho projector de halogeneo. Nesta fase inicial da nova iluminação estou a usar as actínicas durante 6 horas (16->22) e as HQIs durante 3 horas (18->21). A ideia que tenho agora para a iluminação final é um período de 10 horas de T5 (14->00) e de 7 horas para as HQI (16->23). É claro que isto é apenas o que pretendo faazer e o que efectivamente vou fazer vai ser consoante a reacção que for observando dos corais à medida que forem sendo introduzidos aos poucos.

    O local onde se situa o aquário recebe imensa luz indirecta e, inclusivamente alguma, pouca, directa.

     

    Para terem uma ideia da quantidade de luz que o aquário recebe do sol

    IMG_2856.jpg

     

    Foto tirada às 8 da manhã de um dia, naturalmente, sem nuvens e no Inverno (de Verão o Sol anda mais alto e não me entra casa dentro :angelic008: )

    IMG_2851.jpg

     

    O contacto directo com o Sol tem a duração de 30 minutos sensivelmente, no restante dia a divisão continua a receber imensa luz indirecta, assim o dia não esteja nublado. Assim penso usar apenas as 7 horas de HQIs em conjunto com a iluminação indirecta que o aquário recebe, com o tempo vou fazendo observações e ajustes à medida do necessário.

     

    Entretanto fiz algumas alterações ao layout anterior pois ao fim de 2 semanas de o observar a sensação que tinha era de que estava atafulhado de pedras o que me iría concerteza causar problemas de espaço num futuro proximo, assim fiz pequenos ajustes no lado esquerdo mas foi o lado direito que levou o maior desbaste ficando reduzido a 3 rochas!

     

    Versão anterior ainda com a iluminação de halogeneo

    IMG_2552.jpg

     

    Versão actual com a iluminação HQI

    IMG_3045.jpg

     

    Lado esquerdo

    IMG_3047.jpg

     

    Lado direito

    IMG_3050.jpg

     

    Perspectiva

    IMG_3055.jpg

     

    Vista através da lateral direita usando o vidro frontal como espelho

    aqua_01.jpg

     

    Mesmo ao lado do sarcophyton podem ver a mais recente aquisição, uma tridacna máxima.

    IMG_2998.jpg

     

    Que é MESMO pequenina

    IMG_2948.jpg

     

     

    Abraços,

     

    Rui Feliciano

    • Votar - 1
  12. Ora em relação à iluminação o problema que eu tinha era o de saber como a ía implementar sem ter de dizer aos meus filhos que não poderiam ir para a universidade porque o pai comprou uma calha xpto por um balurdio (alguem mais acha ridiculamente caro ao ponto de ser escandaloso o que se cobra normalmente em loja por meia duzia de perfis de aluminio em forma de calha?!?).

    Estava eu já decidido a optar por construir a calha quando o destino me colocou à frente o Jorge Gonçalves (colega nosso que também está prestes a molhar os pés em água salgada :P ). O jorge falou-me que no ebay se podia comprar calhas por preços relativamente mais baratos dos que os encontrados por cá e enviou-me uns links de calhas à venda, o preço delas andava na ordem dos 400 Euros, acrescidos de 50 Euros de portes para cá. Através desses artigos consegui chegar a uma calha que estava a ser leiloada em segunda mão e cujo preço de licitação era de 50 euros, uma calha com 2 x 150W HQI + 2 x T5 54W + 2 spots LEDS. Pelas fotos a calha estava impecavel com a excepção de um dos balastros HQI que estava danificado. Ok, não há problema, pensei eu, sei o suficiente de electricidade para mudar um balastro e o custo do mesmo anda à volta de 40-50 Euros (normais, os electronicos custam o dobro). Mais, a calha já vinha com todas as lampadas e um conjunto adicional de lampadas HQI (2 x 14k + 2 x 10K). Que maravilha! a unica coisa que estava entre mim e aquela calha era:

     

    - Tempo. Tratava-se de um leilão e faltavam 3 dias para o seu término.

    - Mais de 3000 Kms. O dono da calha morava na Alemanha!

     

    Bom, nesses 3 dias estudei um bocado de como se poderia conseguir ganhar um leilão no ebay pois apesar de já ter comprado coisas no ebay sempre foi por compra directa e não através de licitações num leilão e eu queria MESMO ganhar aquilo sem ter de fazer um lance muito alto senão mais valia comprar uma nova na loja! Long story short, fiz apenas um unico lance a 15 segundos do termino do leilão e acabei por ganhar com 146 Euros :sign_ban:

     

    ebay_calha.jpg

     

    A este valor era só juntar o custo de envio e pronto, tinha o problema da iluminação resolvido, certo? errr...para quem tem estado a ler isto desde o inicio já sabe que NADA é assim tão simples ;)

    Problema 1, o vendedor levantou imediatamente após o termino do leilão uma disputa comigo no ebay para dar a venda como nula pois ele tinha explicitado nas condições do leilão que apenas fazia o envio para a Alemanha. Eu tinha lido isso mas fiz como se não tivesse lido pois achei qeu o iria conseguir convencer a fazer o envio para cá naturalmente com um acrescimo nos portes. recusei a nulidade da venda mas o vendedor manteve-se irredutivel no envio para o exterior da Alemanha dizendo que no passado já tiveram más experiencias com isso. Tendo de respeitar a vontade dele (não podia fazer nada mesmo a não ser apanhar um avião e ir-lhe lá apertar o pescoço e aproveitar para trazer a calha) passei ao plano B que já estava deliniado. Tenho pessoas conhecidas que vivem na alemanha e pedi-lhes o favor de receberem a encomenda para depois ma enviarem para cá. E assim foi, o vendedor ficou contente por lhe dar um endereço na Alemanha e passados 8 dias os meus conhecidos estavam a receber a encomenda.

    Problema 2, a pessoa encarregue de fazer o envio da calha para cá é um calinas de primeira e só após uns 10 dias de a receber resolveu mexer o traseiro e ir aos correios proceder ao envio da calha.

    Problema 3, os correios alemães (DHL) recusam-se a enviar para Portugal qualquer objecto em que uma das dimensões do pacote seja superior a 1,2 metros!! Ora a calha em si tem 1,25 metros, logo o pacote onde ela se encontra tinha um pouco mais...tragédia!! (a DHL apenas faz esse envio se o expedidor for uma empresa, particulares chucham no dedo!)

    Assim que soube deste facto, calmamente certifiquei-me que os meus filhos não me conseguiam ouvir e de seguida proferi tudo quanto era impropério que conhecia em várias linguas dirigidos à DHL o que me deixou bem aliviado. De seguida pedi ao meu cunhado (que vive cá mas é alemão) que me encontrasse alternativas de envio do bendito pacote para Portugal e que tivessem centros de recolha na cidade onde estava o pacote. Após umas horas lá ele descobriu uma empresa chamada GLS que possui uma rede de agentes extensa nessa cidade e pratica preços muito agradáveis e alguns (8) dias depois estava a receber a calha (claro que o envio calhou na altura do Natal/ano novo e parecia uma eternidade até a coisa chegar cá mas...chegou!

     

    Não é linda? Esperem lá que eu já abro a caixa!

    IMG_2876.jpg

     

    Ok, agora com a caixa aberta já se consegue ver que é linda!

    E, eis aqui uma das razões pelas quais os alemães são um dos povos mais avançados...porque se lembram de coisas que a mim nunca me ocorreram..usar caixas de ovos para acondicionamento..genial! :D

    IMG_2877.jpg

     

    Aqui já livre de todas aquelas caixas de ovos

    IMG_2880.jpg

     

    E então o que é que se faz assim que se recebe uma calha de iluminação? Hmmm? Pendura-se e liga-se? Nah! Desmonta-se para ver como é por dentro! :)

    IMG_2882.jpg

     

    Aqui o pormenor dos balastros/reactâncias

    IMG_2881.jpg

     

    O balastro de baixo tem de ser substituído pois encontra-se danificado. Entretanto já tinha comprado um balastro em segunda-mão a outro colega destas andanças, o Carlos Dias, outra pessoa extremamente generosa em toda a sua paciencia para aturar as infindáveis duvidas que vou tendo.

    O balastro que adquiri ao carlos já trazia aqueles cilindros (condensadores?) que se observam na imagem acima incorporados com o balastro num unico bloco enorme e, pesadissimo e que, não cabia dentro da calha. Simplesmente fiz passar mais um cabo para fora da calha e coloquei o "tijolo" na parte de baixo do movel e fiz uma ligação independente da outra hqi para que pudesse ligar/desligar as duas HQIs independentemente. Mais tarde os dois balastros vão ser substituídos por versões electrónicas, bem mais leves, de menor volume e com uma poupança ligeira no consumo.

    As T5 têm balastros electrónicos e possuem reflectores individuais completamente espelhados.

     

    Custos da iluminação:

     

    - Calha no ebay - 146 €

    - envio dentro da alemanha - 15 €

    - envio por GLS para Portugal - 35 €

    - balastro HQI 150 W - 10 €

    - Bucha metálica e camarão para fixação no tecto - 2,30 €

     

    Custo total da calha, 208 € o que em Portugal me dava para comprar..sei lá...nada!

     

    Para quem quiser explorar a hipotese ebay para aquisição de calhas de iluminação, o ebay alemão é muito bom para isso. A loja que vende este modelo de calhas é esta http://stores.ebay.de/Aquaristik-Direkt e além da venda directa eles costumam colocar todos os meses várias calhas no ebay em regime de leilão com bases de licitação muitissimo baixas (40-50 Euros ou menos) e depois é tentar a sorte! Procurem no ebay alemão usando as palavras "Real Light HQI"

     

    Abraços,

     

    Rui Feliciano

  13. Olá Verissimo,

     

    Gostos não se discutem seja mulheres, carros, futebol, politica ou...aquários :(

    Tendo dito isto, penso que tens aí rocha que te permitirá tornar o layout mais dinamico ao mesmo tempo que foges do classico "paredão" de rocha tão classico em aquários de recife assim o decidas fazer. Neste momento o layout está monótono, não tens pontos focais que se destaquem, a linha de rocha no topo está horizontal, sem recortes. Se recortares qualquer parte da fotografia frontal do teu aquário e a substituires por qualquer outro recorte de iguais dimensões vai ver que o que vais alterar é, nada pois está tudo muito igual.

    Essas dimensões de aquário são complicadas para se trabalhar pois a profundidade é quase inexistente mas, querendo, penso que consegues dinamizar mais o layout. Depois não te esqueças que os corais crescem..e muito, com o tempo, tens de deixar espaço para o crescimento destes e para os peixes nadarem à vontade, penso que tinhas quase tudo isso *antes* de teres juntado esta ultima quantidade de rocha.

     

    Just my .02 Eurocents

     

    Rui Feliciano

  14. Olá Verissimo,

     

    A calha saíu muito em conta (para os preços praticados aqui em Portugal!). Amanhã (ou ainda hoje à noite) coloco o post a falar da calha.

     

    Entretanto o layout também já levou uma leve mexida no seu lado direito.

     

    Abraço,

     

    Rui Feliciano

  15. Olá,

     

     

    A iluminação foi sem qualquer sombra de dúvida a minha maior dor de cabeça na fase da pré-montagem. Investi dezenas de horas em leitura sobre os dois tipos de iluminação mais vulgarmente utilizados em aquários de recife bem como ía falando com algumas pessoas que as usavam para ter uma ideia do qeu estava envolvido. A razão da dor de cabeça era que, ao contrário de alguns topicos da montagem de um aquário desta natureza, não existe um consenso sobre o melhor tipo de iluminação a usar pois não existem claras vantagens/desvantagens sobre um dos tipos em relação ao outro.

     

    Eis aqui, em resumo o que essas horas de leitura me permitiram concluir.

     

    Vantagem das T5

    - Devido ao numero mais elevado de lampadas a usar, conseguimos conjugar varias temperaturas de cor paar conseguirmos um espectro mais rico (podemos ter tlampadas com temperaturas de cor mais altas que promovam a intensidade das cores, outras com temperaturas de cor mais baixas que promovam o crescimento, se tivermos corais vermelhos podemos colocar uma lampada que faça a sua cor sobressair, etc. em suma, podemos construir com mais pormenor o nosso escpectro de iluminação.

     

    Desvantagem das T5

    - maior numero de lampadas a mudar e com menor duração que as HQIs. T5s devem ser mudadas, em média, cada 6 meses.

    - Luz estática, desprovida de vida

     

     

    Vantagem das HQIs

    - Cintilar lindissimo sobre todo o aquário que lhe confere uma outra dimensão

    - menor numero de lampadas a mudar e com maior longevidade (em média uma hqi dura entre 12 a 18 meses)

     

    Desvantagem das HQis

    - Em oposição às T5s, a utilização de menor numero de lampadas HQIs geralmente obsta a que se consiga construir um espectro tão rico como com as HQIs.

     

     

    Mitos

     

    - HQIs gastam mais do que as T5s - Treta! Se um aparelho gasta 400 watts não interessa se é um carrinho a pilhas, uma lampada HQi ou uma T5, o consumo é o mesmo! Utilizando balastros electrónicos tanto nas HQIs como nas T5 consegue-se uma pequena redução do consumo.

     

    - HQIs aquecem mais do que as T5 - Não tenho dados laboratoriais que o comprovem mas o teste da mão debaixo da lampada demonstra-me empiricamente que isto não é necessáriamente verdade. O calor dissipado por uma bateria de T5s com uma área de 70 cm2 não é necessáriamente menor do que uma unica lampada HQI utilizada para iluminar igual área. Quando lia isto vezes sem conta por aí quase que assumi isto como um facto, depois de colocar a mãozinha debaixo das lampadas fiquei surpreendido. (ah, e se acham que HQIs aquecem muito...metam lá as mãozinhas debaixo de um foco de halogeneo de potencia equivalente para saberem o que é aquecer! Apenas a titulo de exemplo após trocar o projector de halogeneo que estava a usar até há 3 dias atrás pelo conjunto recém chegado de HQIS + T5s o meu consumo de reposição passou de 5 litros diários para 2.5 litros diários!)

     

    - Ai meu Deus que tenho mesmo de mudar as T5s ao fim de cada 6 meses - Conheço uma pessoa que usa as T5s durante 12, 14, 16 meses, o tempo que vai calhando! E que belissimos corais que ele tem!!

     

    - Só as HQIs que custam um balurdio é que são boas e têm lá aqueles PAR XPTO que os corais necessitam - Conheço uma outra pessoa que só compra lampadas HQIs baratuchas e, de novo, que belissimos corais que ele tem!!

     

    E foi neste mar de contrariedades que deixei que fossem os meus olhos a escolher a iluminação que iría utilizar, visitei aquários que utilizavam os dois tipos de iluminação e deixei-me seduzir pelo cintilar único das HQIs. É possivel manter aquários lindissimos seja com que tipo de iluminação for, a iluminação é apenas um dos factores necessários ao sucesso...após muita leitura o que concluo é que sempre que vejo aquários bonitos e saudáveis existe sempre uma coisa: disponibilidade ou o que os anglófonos chamam de proper husbandry.

    E assim optei por ter uma iluminação mista constituída por 2 HQIs + 2 T5s inicialmente e, consoante as necessidades que observasse, logo prosseguia.

    A opção pela iluminação estava tomada, restava saber de que forma a ía implementar, as calhas de iluminação em Portugal são carissimas e nem pensar em dar 500-600 Euros por uma calha destas (sem lampadas!), a alternativa poderia passar por construir eu uma mas a qualidade dos acabamentos era um factor importante.

     

    Enquanto decidia o que fazer, eu queria o aquário iluminado porque tinha uma pedra com actinodiscos desde o primeiro dia dentro do aquário e estes necessitam de iluminação bem como pretendia colocar alguns vivos (animais e corais) e colocar o projector de halogeneo apoiado em cima do aquário estava fora de questão por motivos obvios.

    Assim, após perder uns belos 5...segundos a projector um suporte para o projector fui até à garagem e 15 minutos depois estava construída a mãe de todas as calhas paar aquários..OK, OK, são apenas meia duzia de paus aparafusados ;)

     

    IMG_2463.jpg

     

    E assim, com aquário com substracto, água e rocha, sump e canalizações e iluminação provisória podia finalmente pegar nas rochas e tentar elaborar um layout que servisse os meus propósitos.

    O que eu pretendo ter no aquário pode talvez chamar-se de exuberância. Pretendo ter uma ampla variedade de cores, comportamentos, formas mas tudo a interagir se não em perfeita simbiose, no minimo em clara tolerancia. Não pretendo ter guerras entre peixes dentro do aquário simplesmente proque faço birra em querer ter este ou aquele peixe e eles pura e simplesmente não se dão. Os peixes que comprar têm de ser pacificos entre eles e respeitar a casa em que vão viver. A nivel de corais pretendo fazer o que vulgarmente se designa por "mixórdia"! Pretendo ter exemplares que, dentro da sua variedade de cores e formas, possam contribuir para um aquário com formas de vida o mais diversificadas possivel.

     

    A rocha foi adquirida a duas pessoas que estavam a desmontar os seus aquários e, se uma parte dela estava coberta de coralina pois a pessoa continuava a ter os cuidados normais na sua manutenção, a outra parte não tinha coralina pois o aquário estava numa fase avançada de desmontagem apenas tendo uma quantidade minima de água suficiente para manter a rocha submersa com alguma circulação.

    E foi assim que peguei nos calhau e passei um bocado tentando fazer alguma coisa com eles que me agradasse.

     

    Algumas das rochas

    IMG_2526.jpg

     

    Layout final

    IMG_2528.jpg

     

     

    O que notei logo após a montagem do layout é que a circulação dentro do aquário se alterou drasticamente como é normal. Toda aquela quantidade de rocha (usei sensivelmente 70Kgs) alterou a força da corrente que chegava juntou à areia bem como era imperativo fazer com que não existissem quaisquer pontos mortos onde a acumulação de detritos pudesse tornar-se problemática.

     

    Após alguns dias (o aquário estava praticamente com 3 semanas) fui às compras.

     

    Sinularia e chromis viridis

    IMG_2574.jpg

     

    Eremita patas azuis

    IMG_2540.jpg

     

    Briareum

    IMG_2542.jpg

     

    Zoanthus

    IMG_2543.jpg

     

    Sarcophyton

    IMG_2578.jpg

     

    Vista geral

    IMG_2552.jpg

     

    Vista de cima

    vista_topo.jpg

     

    Perspectiva sensivelmente uma semana depois

    IMG_2600.jpg

     

    factor comum em todas as fotos, o acentuado tom amarelo-acastanhado de tudo do qual é impossivel de fugir quando se usa como iluminação um alampada de halogeneo com mais de 10 anos de vida! Apesar disso, todos os corais abriam com extrema vontade!

     

    Abraços,

     

    Rui Feliciano

  16. Olá,

     

    O castanho que está a surgir no areão, tem quantos dias?

     

    Em relação ao que sugeres, água sintética quero MESMO não usar, vamos a ver se não sou forçado a mudar de ideias.

    Quanto à osmose, é mais facil eu adoptar a tua sugestão. Neste momento estou a usar água engarrafada. Se após a erradicação das cianobactérias verificar que voltando a usar água da torneira elas voltam a aparecer aí sim, terei de dar o braço a torcer e usar osmose mas, por principio, não quero investir em determinados equipamentos/metodologias sem primeiro notar clara necessidade dos mesmos.

     

    Abraço,

     

    Rui Feliciano

  17. Olá,

     

     

    PikasPT,

     

    A menos que faça alterações ao que já mencionei no meu ultimo post em relação às tubagens, não vou voltar a falar nesse assunto. Se quiseres que fale em alguma parte das ligações em particular menciona-o e terei todo o prazer em partilhar o pouco que sei :eusathink:

    Ah! Uma coisa que eu penso ser extremamente util é, a existir essa possibilidade, colocar a sump sempre de modo a que no caso de existirem algumas fugas nos passa-muros, essa fuga caia na sump.

     

     

    Plecos,

     

    Obrigado, é bom ver que o tempo dispendido a actualizar o topico é apreciado.

     

     

    André,

     

    a primeira vez que ouvi falar em fechar a coluna seca foi contigo. Fiquei a pensar no assunto e pensei que podia ser uma boa ideia e, se bem que ainda esteja nos planos confesso que movi essa tarefa uns quantos pontos para trás na lista de coisas a fazer. Isto porque, apesar de pretender introduzir mais vivos dos que os que mantenho actualmente (lista actualizada sempre no primeiro post) o comportamento que observo neles é de tal forma pacifico que, sinceramente não vejo necessidade em fechar a coluna seca pois não acredito que algum deles possa saltar lá para dentro! Mas, a montagem apenas tem 7 semanas, com o passar do tempo e introdução de mais alguns, poucos, vivos vamos ver se a decisão se mantém. Até o zebrassoma e o hepatus parecem irmãos quase sempre a nadar lado a lado e a partilhar comida sem qualquer tipo de agressividade!

    A parte estética também não se coloca pois estando a parte superior da coluna seca sensivelmente a 1,60m de altura, não são muitas as pessoas que têm os olhos a essa altura :coffee:

     

     

     

    Bom, vamos lá a ver se actualizo isto mais um pouco para ver se recupero o atraso!

     

    Ao mesmo tempo que colei a sump e montei as tubagens recordo que o aquário já tinha a areia e estava cheio de água. Acima podem consultar o tipo de areia que adquiri. Após o enchimento a água ficou com aspecto turvo, como já o tinha mencionado, e que, segundo tinha lido, era perfeitamente normal até pelo pouco cuidado que tive ao despejar a água em cima da areia.

    O que já não comecei a achar muito normal foi que passados mais de 10 dias de o aquário estar cheio e com as duas bombas de circulação ligadas a água permanecesse uma desgraça!

    A água em si estava sempre turva e andava permanentemente areia em suspensão e que ía parar em cima das rochas.

     

    IMG_2474.jpg

     

     

    A areia tem uma granulometria como nunca vi, extremamente fina.

     

    IMG_2479.jpg

     

     

    O escumador permanecia a funcionar e retirava da água um pó finissimo em tudo semelhante ao que se encontra nas pedreiras.

     

    IMG_2465.jpg

     

    Por mais voltas que desse às bombas para diminuir a corrente junto à areia, a verdade é que mesmo que conseguisse reduzi-la significativamente, mesmo assim o aspecto turvo da água permanecia.

    Estava a ficar deveras desapontado com isto e já começava a equacionar se o facto de ter optado por uma areia diferente da que a esmagadora maioria das pessoas por cá usa teria sido uma boa opção. Esteticamente era a minha escolha sem qualquer sombra de duvida pois é assim que imagino um recife e não com "calhaus" de rio como costumo ver. Mas a parte estética não pode sobrepor-se à funcional neste caso e de nada me serve uma areia bonita se ela me torna a água "feia"!

    Resolvi experimentar filtragem mecanica da água. Decidi construir um zingarelho (patent pending banana rock ) com material que tinha cá em casa de modo a fazer passar a água do aquário por um filtro. Assim peguei no copo do escumador e meti-lhe duas esponjas que costumo usar num filtro externo eheim do aquário de água doce (nota, as esponjas estavam novas)

     

    IMG_2488.jpg

     

    de seguida coloquei lã usada no mesmo tipo de filtros.

     

    IMG_2489.jpg

     

    Depois coloquei a bomba de reposição dentro do aquário (nesta altura ainda estava na fase de colagem da sump) e liquei uma mangueira que ía desembocar no "zingarelho" e assim ficou de um dia para o outro.

     

    IMG_2491.jpg

     

    IMG_2492.jpg

     

     

    Passado pouco mais de um dia consegui notar algumas melhorias na água bem como a lã que estava no "zingarelho" estava levemente suja, sinal que estava a existir alguma filtragem da matéria em suspensão.

     

    IMG_2494.jpg

     

    Esta experiencia indicou-em que, a existir esperança de manter esta areia, o caminho passaria certamente por efectuar uma filtragem mecanica da materia em suspensão. No entanto, e apesar de ao verem esta ultima foto poderem pensar que a coisa nem estava assim tão má, bastava um pequeno remexer na areia para que se levantasse uma valente nuvem de matéria em suspensão o que me indicava que a areia continuava extremamente suja. A este ritmo não dava...tinha de fazer algo que me acelerasse o processo. Tinha visto em pesquisas anteriores que os americanos costumam usar frequentemente nos seus aquários (na parte do esgoto, na sump) um saco de filtragem. Estes sacos têm a vantagem de existirem com vários niveis de permissividade, na ordem dos microns e têm este aspecto:

     

    saco_filtragem.jpg

     

    Decidi procurar um pouco e consegui descobrir uma loja bem perto da minha casa que tinha sacos destes com permissividade de 200 microns e fui lá no dia seguinte não sem antes deixar as duas bombas apontadas directamente à areia durante umas valentes horas para que me levantassem toda aquela poeira nela contida, isso fez com que o nivel de visibilidade da água não ultrapassasse os 10 centimetros.

    Quando substituí o "zingarelho" pelo saco de filtragem a água estava assim:

     

    IMG_2499.jpg

     

    Passadas pouco menos de 24 horas ficou assim:

     

    IMG_2513.jpg

     

    Abençoado saco!!!

     

    Vista através de 1,20 metros de água:

     

    IMG_2514.jpg

     

    e o local onde toda aquela poeirada ficou:

     

    IMG_2510.jpg

     

     

    Melhor ainda, sempre que remexia um pouco a areia ficavam grãos de areia em suspensão mas que passado um pouco caíam e não havia mais aquela poeira que originava a água turva. Fiquei um adepto dos sacos de filtragem!

    Hoje em dia e após 4 semanas de uso permanente de saco de filtragem na sump posso dizer que continuo a gostar imenso deles mas que não são isentos de problemas. Vou no meu segundo saco de 200 microns e verifico que entopem com imensa facilidade e que, com isso trazem outro problema do qual irei falar numa proxima ocasião.

     

    Também hoje, com 7 semanas de montagem e após resolvido o problema do aspecto turvo da água mantenho algumas reticencias sobre se da proxima vez que adquirir areia se comprarei com a mesma granulometria ou se irei optar pelo tamanho imediatamente a seguir. Uma coisa é certa, depois de ver o aspecto que esta areia transmite a um aquário, "pedregulhos de rio" é que não! :rolleyes:

     

    Abraços,

     

    Rui Feliciano

  18. Olá,

     

    podem juntar mais o meu aquário para efeitos de comparação pois a data de montagem é quase identica (16 de Novembro) e com pouco mais de 300 litros reais.

     

    André,

     

    Essas algas ainda não tive mas já tive outras e neste momento a minha dor de cabeça são as cianobactérias que me arruinam uma das coisas que eu mais gosto, o meu areão branquinho :eusathink:

     

    Tenho feito TPAs à razão de uma cada 9-10 dias sensivelmente com perto de 15% e neste momento para tentar erradicar as ciano vou alterar uma série de procedimentos entre os quais duplicar a frequencia das TPAs (em conjunto com diminuir drasticamente a comida que estava a dar aos peixes que vim a verificar ser em demasia bem como descongelar previamente a comida congelada e deitar fora aquela aguadilha)

     

    Em termos de iluminação acendi as luzes com duas semanas de montagem com 4 horas diárias (recordo que era um projector de halogéneo de 500W) e aumentei para 6 horas diárias ao fim de 4 semanas, valor que mantive até há 2 dias atrás.

    Quanto a algas, filamentosas felizmente não tive qualquer visita delas até agora. Tive sim uma pelicula castanha que me começou a cobrir as rochas que não tinham coralina (toda a rocha viva que usei era viva no entanto uma parte tinha coralina mas outra não) e que erradiquei completamente fazendo um "apagão" de 3 dias após o qual, as algas que não tinham simplesmente desaparecido ficaram de tal modo enfraquecidas que se soltaram com a maior das facilidades com a sucção na altura de uma TPA.

    Após o desaparecimento dessas algas castanhas começaram a aparecer umas verdes, igualmente não filamentosas e, ao contrário ads castanhas que se soltavam com o esfregar de uma escova de dentes, por exemplo, estas estão muito bem agarradas mas estão muito longe de cobrirem a rocha. Estas alags vão desaparecendo aos poucos sem intervenção da minha parte e por baixo começa a aparecer coralina.

     

    Este ciclo (algas castanhas -> algas verdes -> coralina) começou a manifestar-se a partir do momento em que tive iluminação. Como já mencionei, filamentosas é coisa que por aqui ainda não apareceu. Com 4 e 5 semanas introduzi um hepatus e um zebrassoma pelo que não sei até que ponto eles tiveram qualquer influencia nesse facto pois andam constantemente a bicar na rocha apesar de eu não ver lá nada para eles comerem!

     

    Abraços,

     

    Rui Feliciano

  19. Olá a todos!

     

    Espero que tenham tido umas boas festas!

     

     

    Pedro,

     

    a respeito dos pontos que mencionaste:

     

    - A reposição com água da torneira é para manter até que detecte quaisquer efeitos nefastos e que possa estabelecer uma relação de causa efeito com a água da torneira. A água que sai da minha torneira não regista fosfatos no teste e os nitratos estão abaixo de 5ppm (minimo indicado pelo teste). Tenho falado com algumas pessoas que mantém aquários saudáveis sem o desperdicio de água causado pela osmose (quando não se aproveita a saída "impura" da mesma), vou aproveitar o exemplo dessas pessoas e tentar fazer o mesmo.

     

    - Em relação às asterinas tenho lido opiniões divergentes entre si. Uns dizem que são uma praga outros dizem que comem microalgas e que com isso contribuem positivamente para o sistema. E sim, tenho lido que também comem alga coralina mas até isso é bom, ou não? Segundo o conhecimento que possuo a esta data o aparecimento de alga coralina é bom porque indica que os parametros da água estão bons mas também tenho lido que se uma rocha ficar completamente envolta em alga coralina que a função principal pela qual a rocha lá está deixa de ser efectuada porque a rocha coralina bloqueia todas aquelas microporosidades que tanto elogiamos na boa rocha para alojar as bacterias. Ao irem dando umas trincadinhas na rocha coralina as asterinas vão ajudando ao controlo da mesma.

    Gostaria de saber se este meu fundamento para não querer exterminar todas as asterinas presentes no meu aquário tem algum arazão de sre, até porque estou longe de presenciar uma explosão demografica das mesmas, pelo menos para já.

    Quanto ao facto de as asterinas poderem atacar corais confesso que ainda não tinha conhecimento, a confirmar isto é, de facto, mau!

     

    - Pois, o foco de halogéneo é mesmo uma miséria mas, durante estas 6 semanas iniciais de vida do aquário tem servido para os poucos corais moles que lá estão. Embora com cores completamente alteradas das suas originais, os polipos dos mesmos abrem com extrema intensidade quando na presença das 6 horas diárias de luz que lhes proporciono. Daqui a 3-4 dias vou receber a calha de luz final e aí posso livrar-me do projector de obras que tenho usado até agora ;)

     

     

    Continuando um pouco mais o registo da montagem do aquário, a etapa seguinte agora que a sump estava no seu devido local de repouso final era a realização da ligação aquário<->sump.

    Um dos conselhos que li num forum americano e que adoptei como bula neste hobby foi o de tentar encontrar 2-3 pessoas que estivessem na disposição de me "adoptar" como novato e que me pudessem tirar as duvidas que fosse tendo ao longo do caminho e que, são imensas mesmo após pesquisa e muita leitura. Porque não simplesmente perguntar num forum? Porque, como constactei ainda antes sequer de dar inicio à montagem, para cada pergunta, se existirem 10 pessoas a responderem, possivelmente terei 10 opiniões diferentes e no final continuo exactamente com a mesma duvida acrescida de uma valente dor de cabeça porque afinal até descobri através das respostas que não existem duas alternativas ao meu problema mas sim 7, 8 ou mais! Isto é valido para um ainfinidade de questões que se levantam na montagem de um aquário de recife: que iluminação escolho, que circulação preciso? Uso água natural ou sintética? etc. São perguntas sem resposta definitiva!

    Assim, o que fiz foi basear-me em poucas pessoas que demonstraram a disponibilidade para responder às minhas questões e que tinham sistemas montados há varios anos e com um historial de sucesso e manutenções do mais simples que há porque isso de comprar 50 equipamentos cada um mais caro que o outro para manter 1 metro cubico de água...não é para mim, gosto de coisas bem simples!

     

    Posto isto, uma dessas pessoas que generosamente me vai aturando de vez em quando através do msn é o Miguel Gonçalves que vim a conhecer por mero acaso pois numa das minhas buscas por empresas aqui da zona que vendessem passa-muros foi ele que me atendeu o telefone aquando do meu contacto à Cepex (empresa de comercialização de materiais em PVC) e, coincidencia das coincidencias, mantém um reef há vários anos!

    Como o meu conhecimento de PVCs é equivalente ao de fissão nuclear, deixei que o Miguel me desenhasse o esquema de ligações entre o aquário e a sump e após visita à Cepex, saí de lá com este material para o tubo de esgoto (que, relembro, tem 50 mm de diametro):

     

    esgoto.jpg

     

    A montagem desta parte não me apresentou dificuldade de maior, pontos importantes a reter:

     

    - Não esquecer de fazer um furo de 3-4 mm no topo do durso

     

    IMG_0162.jpg

     

    e de colocar fita nas roscas

     

    IMG_2524.jpg

     

     

    A torneira tem dois propósitos:

     

    - Preventivamente pode ser necessário bloquear a queda de água para a sump seja para efeitos de manutenção da mesam ou qualquer outra que agora não me ocorre.

     

    - Numa base permanente, esta torneira encontra-se fechada uns 80% O objectivo é estragular o tubo de queda de modo a que este se encontre sempre cheio de água. Se eu abrir a torneira na totalidade, o barulho da queda de água de 1,60 metros de altura é ensurdecedor, parece um autoclismo em permanente descarga! Assim, com o tubo constrangido a queda de água com o movel fechado é absolutamente inaudível.

     

    O durso ficou destacável do tubo a conselho do Miguel porque ao longo das semanas vai-se acumulando uma pequena espuma e algum lixo em torno do mesmo que é bastante mais facil de eliminar se o durso ficar destacável (NÃO colado à restante canalização)

     

    Durso colocado

     

    IMG_2779.jpg

     

    Durso destacado para limpeza

     

    IMG_2780.jpg

     

    Como podem reparar na imagem com o durso colocado, existe uma pequena queda de água entre o aquário e a coluna seca na ordem dos 8 cms sensivelmente. Esta queda de água pode não se ouvir caso não exista nenhuma corrente forte em direcção ao pente da coluna seca ou, de noite com a casa completamente em silencio, ser a unica coisa que se ouve com proveniencia do aquário caso alguma das bombas se encontre apontada para lá. Bom, então isso é facil de resolver, dizem vocês...Não apontes nenhuma bomba para lá! Pois é...não é assim tão simples porque o posicionamento e orientação das bombas está muito longe de se fazer como nós queremos!

    Resumindo, quanto menor for a queda dentro da coluna seca, melhor! Isso consegue-se com a aproximação da linha de porcaria que se vê nesta foto ao nivel de água presente no aquário ou seja, elevando o posicionamento do durso.

     

    IMG_2782.jpg

     

    Estão a ver o topo do durso? em vez daquel apeça que lá coloquei ligeiramente arredondada no topo e que ainda tem uns 4,5 cms de altura é possivel lá colocar umas outras peças que são completamente achatadas e que apenas têm uns 2 cms de altura mas que ficam totalmente enfiadas no tubo logo tapando-o como é necessário mas não introduzindo qualquer altura no mesmo, em tudo semelhantes às tampas dos sifões presentes no chão das nossas cozinhas e casas de banho. Assim é possivel aproximar bastante o nivel de água presente na coluna seca do presente no aquário e ainda assim tapar a coluna seca, como pretendo fazer. Na prática basta 1 cm de queda o que reduz em absoluto o barulho mesmo com correntes fortes para lá direccionadas. Sim, eu dou MUITA importancia ao barulho produzido pelo aquário.

     

     

    Tendo falado no esgoto, esta falar do retorno e aqui é que as coisas complicaram! Se há conselho que eu devia de ter seguido era, primeiro comprar os passa-muros e apenas DEPOIS mandar fazer o aquário com os respectivos furos. Isto porque existe uma míriade de opções em termos de diametros de furos e acessorios para os mesmos que podemos utilizar e mandar primeiro fazer o aquário e só depois me preocupar com o que lá vou colocar pode ser um problema... no meu caso, como já podem adivinhar, foi! Era muito monótono se tudo batesse certo, certo? :)

     

    As peças que tinha eram estas:

     

    retorno.jpg

     

    Ora bem, eu relembro que o furo que eu tinha mandado fazer para o retorno era de 32mm. Querem saber qual era o diametro da rosca do passa-muros? Tá bem eu digo, era MAIS de 32mm...era de 34.5mm, argh!! Mas porque é que tudo tem de ser tão complicado?

    Bom, lá comecei a pensar em técnicas minimamente inteligentes para fazer com que um objecto com rosca de 34.5mm de diametro enfiasse num furo 32mm...tentei praguejar todos os nomes que conhecia mas o diametro da rosca não se alterou um milimetro, pensei também em usar um martelo pneumático para aumentar ligeiramente o diametro do furo no vidro mas como tinha de ir alugar um coloquei a ideia de parte. Também pensei em colocar a peça de PVC em cima do lume na lareira para ficar mole e depois enfiá-la no furo mas depois era capaz de ser complicado aproveitar a rosca da mesma para lá colocar a porca de aperto...pois é, o caso era mesmo complicado.

    Lembrei-me de usar a Dremel com uma pedra de esmeril para tentar alargar o furo no vidro...lembro que o aquário já estava cheio de água...posso-vos dizer que nunca tinha suado tanto (bom, lembro-me de também ter suado um bom bocado no parto da minha filha enquanto estava a ajudar a minha mulher nas contracções...pensava eu que aquilo a ajudava alguma coisa...no segundo filho sentei-me ao lado dela a ler uma revista...não havia necessidade de estarmos os dois ali a suar!) tal era o stress e receio de estalar com o vidro nos 30 minutos em que demorei a desbastar muito lentamente os 2.5mm que necessitava! O processo foi bem lentinho e com imensas paragens para deixar arrefecer a pedra de esmeril e o vidro entre cada pequeno desbaste.

    O material usado foi este

     

    IMG_0161.jpg

     

    e pronto, problema resolvido, a peça já enfia no buraco, certo? Nahhhhhhhh! Isso era monótono demais!! A peça enfiou no buraco, é certo..mas querem saber a quantidade de rosca que saíu na outra extremidade do vidro? 3mm! Uns miseros 3mm! Ora a porca que era suposto apertar o passa-muros (podem consultar o desenho acima) tinha logo no topo uma área de 2mm sem qualquer tipo de rosca e só depois começava a rosca...aquilo nem sequer pegava na rosca do passa-muros!

    Lá tive eu de desbastar com uma rebarbadora com uma lixa aplicada como disco a tal área da porca que não tinha rosca. E essa parte foi facil...era só encostar a porca ao disco da rebarbadora e aquilo desbastava facilmente o PVC...agora desbastar aquilo A DIREITO de modo a conseguir um enroscamento perfeito nos miseros 3mm de rosca que sobressaiam do vidro era outra historia...ao fim de uma série de tentativas de desbaste já tinha retirado mais de 5mm de rosca à porca, daqui a bocado estava a ver que ficava sem porca pelo que fiz uma ultima tentativa que saíu mais ou menos e consegui uma bocado de aperto mas que não era suficiente (ía testando a estanquicidade da coisa com uma pequenissima quantidade de água no fundo da coluna seca). Aproveitei esse pequeno aperto e enchi a porca de silicone (coisa que não queria fazer) e pronto, estanquicidade completa!

     

    Tenso passado o cabo das tormentas das ligações com PVC, o resto foi relativamente pacifico. Como as bombas introduzem sempre algumas vibrações (e eu dou MUITA importancia ao barulho) resolvi efectuar a ligação entre a bomba de retorno e a coluna seca com mangueira flexivel que me absorvesse as vibrações e coloquei a bomba de retorno suspensa ecom alguns centimetros de distancia dos vidros. Deste modo não se ouve em absoluto!

     

    IMG_2784.jpg

     

    IMG_2786.jpg

     

    E por hoje é só!

     

    Abraços,

     

    Rui Feliciano

  20. Olá,

     

    Fazendo tu muita coisa e procurando preços baixos e comprando material em segunda mão e pouca rocha viva, 1200 Euros +-

    Fazendo tu pouca coisa, comprando a maior parte das coisas em loja, iniciando com muita rocha viva e tudo equipamento novo e de marca, 2000 Euros para ciimmmaaaa :closetema:

     

    Valores conservadores e não considerando vivos.

     

    Abraço,

     

    Rui Feliciano

     

    Boas tardes, tenho andado faz já algum tempo com a ideia fixa de que quero deixar o aqua de algua doce e iniciar-me na agua salgada... Ainda não me informei mt... como tal gostava que me dessem uma ideia de quanto rondaria, iniciar-me com um aqua de 1,20 m...
  21. Baos André,

     

    tenho andado afastado daqui devido a trabalho mas numa das minhas passagens de raspão vi que já tinhas introduzido peixinhos e não resisti a comentar :medieval_mace:

     

    À tua semelhança os meus primeiros peixes (peixes, não habitantes) também foram Chromis e tive uma sorte mista, explicando: Os dois primeiros adquiri na Naturline no dia 1 de Dezembro (os unicos 2 que por lá existiam) e no dia 6 fui lá buscar mais 6. Os dois primeiros ainda por aqui andam na companhia de outros dois que entretanto adquiri na ReefNatura (ex-Biotopo Azul). Em relação aos 6 morreram no espaço de 5 dias todos com os mesmos sintomas. Depois actualizo o meu topico com a informação mas apenas para realçar que entretanto troquei emails com o Pedro da Naturline que mencionou terem detectado o mesmo problema lá no aquário de chromis deles e que me vão restituir novos chromis numa atitude que considero de extrema seriedade e enalteço como uma bela forma de estar neste hobby.

     

    Acho que formam uma bela imagem em cardume seja contra um fundo negro seja contra um fundo mais colorido composto de corais, têm um azul esverdeado lindissimo, acho qeu foi uma bela escolha! Os meus jogam-se a tudo, flocos, artemia, ovas de lagosta, torradas, lasanha, etc :wub:

     

     

    PS - Esqueci-me de dizer que concordo plenamente com a adição de peixes nestes estágios iniciais de montagem de um aquário desde que feita com conta, peso e medida tal como fizeste. Manter um aquário com água esterilizada durante 2-3 meses faz tanto pela colonização de bacterias como mandar gasolina para dentro de água!

     

    Abraço.

     

    Rui Feliciano