[manual]inicio Na Aquariofilia


Nuno Antunes

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O INÍCIO NA AQUARIOFILIA

 

Muitos de nós já vimos aquários lindos de morrer, muito bem tratados e lentamente o bichinho de ter um aquário começou a crecer.

Este pequeno manual destina-se a todos os que já tendo o bichinho não sabem muito bem como iniciar e que equipamento precisam.

Este manual deve ser complementado com a preciosa ajuda fornecida por este site

 

Comecemos então pelo básico:

Aquário

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O aquário quer-se o maior que o nosso orçamento possa comprar.

O tamanho aceitável do aquário para se iniciar este fantástico hobby ronda os 60cm.

Um aquário de 60 cm não ocupa muito espaço, não é muito pesado, não fica demasiado caro e fundamentalmente é mais simples de manter estável e com os seus habitantes felizes.

 

Filtros

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Os peixes, como qualquer ser vivo têm necessidade de um ambiente limpo e livre de poluição. Num aquário o responsável por manter a água em condições é o filtro, que deve ter uma capacidade em L/h de cerca de 2 a 5x o numero de litros que o aquário leva e que normalmente é de um dos seguintes tipos:

- Interno: É um filtro que se coloca no interior do aquário. São normalmente baratos, embora tenham uma eficiencia de filtragem reduzida e deve ser limpo todas as semanas.

- Externo (tipo mochila/cascata) : os filtros tipo mochila (HOB) são filtros que se penduram no aquário ficando o corpo do filtro no exterior. São mais eficientes que os internos e um pouco mais caros. Têm o inconveniente de poderem causar algum barulho de água a cair e de não se adaptarem a aquários que precisem de estar tapados. A limpeza dos filtros de mochila ocorre de 15 em 15 dias ou de 3 em 3 semanas.

- Externo (balde) : Os filtros externos de balde são os reis dos filtros. Altamente eficientes, capazes de filtrar o aquário e manter uma colónia de bactérias em boas condiçoes. São normalmente bastante caros, aumentando o preço com a capacidade de filtragem. Os intervalos de limpeza variam desde 1 a 3 meses, dependendo da quantidade e tipo de peixes no aquário.

 

Termoestato

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O termoestato tem como objectivo manter a temperatura da água agradável para os peixes. É necessário em aquários de peixes tropicais e por vezes até em aquários de água fria pois mesmo sendo peixes de água fria, muitos não se sentem bem com temperaturas abaixo de 18ºC.

O termoestato deve ter uma potencia entre 0,5 e 1W por cada litro de água, depende essencialmente se a divisão em que o aquário vai ficar é muito fria ou não.

 

Iluminação

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A iluminação permite-nos ver os nossos peixes, simular a variação entre o dia e a noite e claro está, fornecer luz às plantas aquáticas.

Também aqui existem valores de referência e a iluminações deve rondar os 0,5 a 1W por litro de água, dependendo fundamentalmente das plantas que vamos ter.

Se não quizermos plantas então uma iluminação fraca chega, desde que dê para ver os peixes.

 

Substrato

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O substrato é o fundo do nosso aquário. Pode ser areia fina, pode ser areão grosso, podem ser substratos especiais para plantas. Devem-se evitar os substratos coloridos com cores fortes pois perturbam os peixes e dão um ar muito artificial a algo que se quer o mais natural possivel.

A areia/areão pode ser recolhida na natureza, devendo ser bem lavada e fervida antes de colocar no aquário.

 

Tendo todo o material básico pronto e instalado é hora de meter a água no aquário e passar a tópicos mais avançados.

 

Quimica da água - Ciclo do Azoto

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Este é um factor muito importante que a maioria dos novatos descura. O ciclo do azoto é o responsável pela manutenção de todas as condições de vida no aquário.

No fundo o que o ciclo faz é converter a amónia resultante da urina dos peixes e dos processo de decomposição em nitritos e posteriormente em nitratos.

Esta conversão fica a cargo de bactérias que no inicio de vida de um aquário não existem ainda em quantidade suficiente e que precisam de tempo para se estabelecerem.

O ciclo inicia-se normalmente colocando UM peixe no aquário e monitorizando os níveis de amónia, nitritos e nitratos.

O ciclo termina quando após ter existido um pico de amónia, seguido por um de nitritos , a amónia e os nítricos atingem valor 0 e os nitratos apanham um pico.

 

Química da água - Testes

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Falou-se anteriormente de amónia, nitritos, nitratos. Estes valores são medidos com recurso a testes químicos. Existe uma grande quantidade de testes no mercado, alguns fundamentais, outros nem por isso.

Assim temos como fundamentais/aconselhados:

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PH - Este teste mede o nível de acidez/alcalinidade. O ph determina o tipo de peixes e também o grau de toxicidade da amónia, é por isso um teste fundamental.

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NH3/NH4 - Este teste mede a amónia no aquário. É fundamental.

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NO2 - Teste de nitritos. Não é fundamental porque com o de amónia e o de nitratos podemos controlar bem o fim do ciclo do azoto.

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NO3 - Teste de nitratos. Fundamental. O nível de nitratos diz-nos quando devemos fazer TPA's e ajuda a perceber fenomenos como booms de algas ,etc.

 

Depois temos outros testes que se utilizam em estágios mais avançados no hobby:

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KH - Mede a dureza carbonatada. Este teste permite saber se a nossa água tem uma dureza carbonatada elevada. Águas com muita dureza carbonatada têm PH elevado e torna-se difícil de o fazer baixar.

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GH - Mede a dureza da água. Este teste permite saber se a nossa água é muito ou pouco mineralizada. Alguns peixes preferem águas muito mineralizadas, outros preferem água muito pouco mineralizadas.

 

Peixes

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Bom... chegando aqui, depois de já ter comprado todos os equipamentos, feito o ciclo e percebido os testes, chega a hora de pensar nos peixitos.

Normalmente aqui o pessoal estampa-se de novo porque compram olhando à beleza e fazem misturas "indevidas" ou colocam peixes a mais.

Uma das regras pilar deste hobby indica que devemos ter uma relação de 1cm de peixe adulto por cada litro de água.

Assim um peixe de 5cm em adulto precisa de 5l de água, o que significa na prática que 10 peixes de 5cm "enchem" um aquário de 60cm (têm cerca de 52 a 54L).

Importante é que os peixes a colocar sejam compatíveis e se dêm bem com a água que temos, mas quanto a isso nada melhor que perguntar por aqui no forum 🙂

 

Se leram isto até aqui, parabéns. Já têm as noções básicas de aquariofilia. Agora é aprofundar e lançar-se à aventura neste maravilhoso mundo.

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E já sabem... queremos ver fotos depois.

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  • 8 meses depois...

Bom... antes de mais agradecer ao pessoal que fez os comentários simpáticos mas vamos tentar manter este tópico mais ou menos limpo de "off-topics".

 

Algumas das perguntas que aparecem muita vez por aqui são:

 

:oops: Que peixes posso colocar?

:?: Que peixe é este? O que é um ..... ?

:lol: Quantos peixes no meu aquário de xx L?

 

Nos próximos capitulos deste manual irei tentar responder a estas perguntas e convido o pessoal a submeter "receitas de aquário".

A ideia não é influenciar as escolhas de ninguém, mas apenas dar aos indecisos um empurrão na direcção certa.

 

Para já e para responder aos "Que peixe é este?" ficam alguns links de referencia:

 

Geral:

Fishbase -> motor de busca de espécies. Permite procurar por nome comum, ou por nome cientifico. A página de resposta contém informação basica sobre PH, GH e em alguns casos informações complementares sobre manutenção.

 

Locarideos (peixes-gato, corydoras, plecos e companhia)

E-log do planetcatfish -> fotos e fichas da grande maioria dos locarideos existentes. O site é muito detalhado, com normalmente várias fotos para cada especie e muita informação sobre alimentação, tamanho, ph, etc.

 

Ciclideos

Perfis do cichlid forum -> este site contem fotos e informação sobre um grande numero de ciclideos, com enfase nos niveis de agressividade e outros parametros importantes na manutenção destes peixinhos

 

Portal Ciclideos -> contem fichas de ciclideos mantidos por colegas do forum e informações diversas sobre manutenção. Ainda está em desenvolvimento e precisa da colaboração de todos.

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Já agora e para harmonizar as "receitas de aquário" que queiram submeter propunha o seguinte formato:

 

Tamanho de aquário : xx L

Iluminação : xx W

Filtragem : xx L/h interno/externo

Fauna:  

x peixes com barbatanas do tipo ...  

y peixes com barbatanas do tipo ...

z peixes com barbatanas do tipo ...

 

Flora:

Planta x

Planta y

Planta z

...

 

Depois, por uma questão de organização eu, ou um dos moderadores/administradores iremos mantendo um indice na resposta anterior para as fichas postadas.

Se tiverem mais que uma "receita" coloquem uma resposta para cada uma , fica mais fácil de organizar.

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  • 1 ano depois...

Olá.

 

Pessoal sou novo por estas bandas e apesar de nao ter um aquario nem estar a pensar nisso (pelo menos para ja, nunca se sabe) mas achei isto tao interessante e gostava de saber tudo o que desse sobre este assunto...

Antes de mais nada, bem-vindo...

 

Quanto ao saberes tudo sobre este assunto; falas de Aquariofilia em geral? Ou apenas dos primeiros passos em relação a montar um aquário?

 

Eu ainda nao percebi muito bem isso do ciculo do azoto...

O Ciclo do Azoto serve para entendermos o que acontece a um dos produtos mais nocivos criados dentro de um aquário.

 

Facilmente com uma pequena pesquisa encontrarias uma resposta à tua pergunta, mas mesmo assim, vou tentar responder-te o melhor que sei...

 

Os peixes, e em geral, todos os animais aquáticos, libertam produtos que em grandes quantidades são tóxicos. Um deles deves conhecer bem que é o dióxido de carbono, cuja fórmula química é CO2. Mas se esse é facilmente eliminado pelas plantas ou pela própria agitação da superfície da água, há outros que não são... que é o caso dos produtos azotados (símbolo químico do Azoto é o N). Daí ser tão importante o Ciclo do Azoto ou Nitrogénio (outro nome para o Azoto). O azoto é produzido pelos peixes sobre a forma de Amónia (NH3/NH4+).

 

No início, o aquário so contém o areão, os filtros, o aquecedor e a água (admitindo que ainda não colocamos qualquer peixe). Ok, muito bem... não existem peixes a criar amónia (NH3/NH4+). E o ciclo para ser iniciado, tem de haver obrigatoriamente amónia na água do aquário... então o que é que se faz? Das duas uma... ou colocamos um peixinho resistente, ou deitamos comida para dentro do aquário de modo a termos amónia na água. O problema, tal como já foi dito anteriormente, é que eles não são removidos tão facilmente como o CO2... e basta haver em poucas quantidades, que os peixes se começam a ressentir, acabando por morrer...

 

Então, é aqui que entram uns micro-organismo, em concreto, bactérias, que conseguem transformar essa mesma amónia em produtos menos perigosos...

 

Numa fase inicial, com o aparecimento da amónia no aquário, certas bactérias vão-se multiplicando pelo aquário que têm a capacidade de transformar a amónia em nitritos (NO2). Mas infelizmente para nós, e para os animais e restantes seres vivos, os nitritos não deixam de ser tanto ou mais perigosos que a amónia.

 

Com o aumento dos nitritos no aquário, outro tipo de bactérias benéficas vão começar a multiplicar-se, transformando esses nitritos em nitratos (NO3). Os nitratos, já são por sua vez bastante menos tóxicos que os nitritos e a amónia, e dependendo da sua quantidade no aquário e do peixe, são minimamente toleráveis.

 

Logo, é de extrema importância a criação de um filtro biológico (as tais bactérias) de modo a que qualquer amónia e consequentemente, nitritos formados pelos peixes sejam o mais rapidamente transformados em nitratos.

 

Como podemos então garantir que temos bactérias suficientes seja no filtro, areão e água para que os nossos peixes não tenham problemas?

Pois bem, a menos que possamos dar-nos ao luxo de analisar a qualidade bacteriológica da água do nosso aquário, não há maneira 100% fiável que nos diga que as bactérias existentes no aquário sejam suficientes para lidar com a amónia produzida pelos nossos peixes.

 

Daí que se recomende a introdução lenta de animais no aquário, de forma a que a criação das colónias de bactérias seja feita a uma velocidade razoável que permita a que os nossos peixes sobrevivam à criação destes produtos tóxicos.

 

Regra geral, deve-se começar por colocar poucos peixes no aquário para que por menos bactérias que a gente tenha, a amónia produzida pelos peixes não seja suficiente para os matar. Passadas 3 a 4 semanas a introdução dos primeiros peixes, podemos garantir que a tal colónia já é suficiente para lidar com os produtos azotados.

 

Mas mesmo assim, devemos sempre introduzir novos peixes de uma forma calma e em poucos exemplares de cada vez... pois uma coisa é chegarmos às 4 semanas e termos bactérias suficientes para lidar com a amónia produzida por, sei lá, 10 peixes iguais aos primeiros,e espetarmos de uma vez só mais uns 20 ou 30 iguais aos primeiros...

Não... devemos é introduzir os novos peixes, tipo 5 de cada vez 1 vez por semana, até chegarmos à lotação máxima desses peixes, que o nosso aquário consegue comportar.

 

E como descobrimos quantos peixes consegue o nosso aquário comportar? Bem... isso também não é uma pergunta fácil de responder, até porque há peixes mais resistentes que outros... mas de uma forma básica, podemos dizer que para cada centímetro de peixe em adulto, devemos ter 1 litro de água. Imagina que tens um aquário de 50 litros, e tens peixes que em adultos cada um tem 3 centímetros. Uma boa aproximação é dividires os 50 litros por 3... o que dá à volta de 17. Quer dizer, que para estares numa situação de segurança, não deverás colocar mais do que 17 peixes nesse aquário.

 

Bem... isto é tudo muito giro, mas estamos a esquecer-nos de um pormenor... como é que os nitratos desaparecem do nosso aquário? Eles podem ser menos tóxicos que a amónia e os nitritos, mas não deixam de ser tóxicos, principalmente em concentrações superiores a 50 ppm (mais uma vez, depende dos peixes).

 

É aqui que entram as famosas TPA's (Trocas Parciais de Água). Esta é uma das maneiras de evitar que os nitratos atinjam valores problemáticos no nosso aquário, posi regra geral, estas são feitas com água que contém poucos ou nenhuns nitratos... outra é ter plantas que se alimentam desses mesmo nitratos... se bem que nesse caso é mais complicado, pois há muitos mais factores em jogo,e para alguém que se está a iniciar, não convém começar logo a falar em coisas mais complicadas.

 

Bem, espero ter sido claro o suficiente. Qualquer dúvida não hesites em perguntar... um Fórum serve para isso mesmo. Para tirar dúvidas... se bem que uns cliques na Pesquisa não fazem mal nenhum cheers

 

Fazias melhor em perguntar ao teu cunhado =P

Quem é que é esse gajo? :D

 

Portem-se bem... os dois.

 

Abraços e Beijinhos.

Luís Fortunato

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Não respondo a dúvidas por MP...

Se querem ajuda, coloquem as vossas questões no Fórum para ficarem para a posterioridade. Assim, alguém que tenha a mesma dúvida no futuro fica com ela esclarecida usando apenas a Pesquisa.

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Olá de novo.

 

Agora só mais uma dúvida... como sa faz o teste do ph?

Existem várias maneiras... desde testes colorimétricos a electroquímicos.

 

Os mais conhecidos são os colorimétricos. É tão simples quanto colocares um pouco de água do aquário, ou a que tu queiras analisar, num tubo de ensaio e adicionares-lhe 2 gotas de indicador de pH. Depois agitas e comparas a côr final com uma tabela. Dependendo do teste, as cores podem variar :)

 

Se quiseres saber mais:

 

Indicadores de pH: http://en.wikipedia.org/wiki/PH_indicator

Medidor de pH (electrónico): http://en.wikipedia.org/wiki/PH_meter

 

E já agora... eu como sou 'químico', vou-te dar na cabeça. Escreve-se pH, e não PH, ph ou Ph... :(

 

Abraço.

Luís Fortunato

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Não respondo a dúvidas por MP...

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  • 3 meses depois...

Este tópico funciona como um manual, e não local para colocação de dúvidas.

 

Perguntas adicionais, por favor criem um tópico novo.

 

Obrigado,

João Branquinho

 

PS - Tópico bloqueado

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